Com participação do presidente do Sindsasc, Clayton Avelar. e apresentação da diretora do Sindsasc, Camila Inácio, a edição do TV SINDSASC de 29 de abril, debateu o Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras e os ataques aos direitos trabalhistas.
Segundo a diretora do Sindsasc, o 1º de maio é uma data que marca a importância das lutas na conquista dos nossos direitos. “A carga horária de 8 horas que temos nas jornadas de trabalho, além de férias e licença maternidade, é fruto das diversas lutas que, inclusive, mataram várias pessoas. Precisamos olhar pra nossa história justamente pra entender que nada foi dado. É uma luta diária e ela precisa continuar”, reforça.
De acordo com o presidente do Sindsasc Clayton Avelar, a importância dessa data vem do século XIX, um século de muito esforço principalmente da classe operária. “A exploração da força de trabalho era brutal na Europa, onde foram construídos os primeiros sindicatos. Crianças com 10 anos de idade trabalhavam com serviço pesado, mulheres recebiam 50% do salário dos homens e as crianças, 1/3. O movimento operário começou a lutar contra o trabalho infantil, redução da jornada de trabalho, salários iguais para homens e mulheres e melhores salários”, explica.
Camila Inácio afirma que a pandemia não gerou uma crise, só agravou a que já existia. “Vivíamos uma crise econômica e social por conta do sistema capitalista que explora o trabalhador, e um grupo minúsculo ganha em detrimento de uma população enorme explorada”, destaca. Clayton Avelar completa relembrando que bilionários brasileiros acumularam mais de R$ 160 bilhões somente durante a pandemia. “A pandemia joga um monte de gente no desemprego, quebra micro, pequeno, e médios empresários e os bilionários acrescentaram na sua fortuna esse valor”, lamenta.
O presidente do Sindsasc finaliza a edição enfatizando que o Sindicato apoia e participa de todas as lutas das demais categorias. Ele declarou apoio aos metroviários que estão em greve porque a empresa quer retirar o ticket alimentação; e ao pessoal da Caixa que fez uma paralisação de 24 horas lutando contra a privatização de um banco público essencial à população. Ele apoiou também a carreata por vacina dos professores. A finalizou: “Apoiamos todas essas lutas pois são merecedoras da vacina e devem ter seus direitos atuais mantidos”.
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