*Por Kelly Jenyfer
O programa Contra Corrente apresentado pelo Jornalista Beto Almeida, contou com a presença do embaixador da República Islâmica do Irã no Brasil, Dr. Hossein Gharibi. Ele trouxe uma explicação sobre o que significou a trágica morte do General Qassem Soleimani, que completou um ano. Qassem Soleimani foi barbaramente assassinado pelos inimigos da revolução iraniana no dia 3 de janeiro de 2020.
De acordo com Hossein Gharibi, o General Qassem Soleimani desempenhou um papel influente na região e em todo o mundo, tanto durante sua vida, como na época de seu falecimento. Segundo o embaixador, milhões de pessoas saíram às ruas para homenageá-lo em vários países, até mesmo em países que não tinham boa relação com o Irã. “O martírio do general Soleimani foi um acontecimento muito ruim, porque o mundo testemunhou que o direito e relações internacionais foram gravemente violados”, destaca.
O embaixador do Irã no Brasil Hossein Gharibi ressalta a razão pela qual o povo iraniano sobreviveu a sanções e pressões até alcançarem alguma conquista. “A razão é o próprio povo iraniano, o apoio ao sistema político do país e a presença constante do povo para enfrentar as ameaças, este o maior patrimônio e poder do governo iraniano. Espero que o General Soleimani permaneça sendo um modelo de racionalidade e humildade para guiar os jovens no caminho contra o terrorismo, e extremismo”, enfatiza.
Gharibi afirma que há muitas diferenças ao compararmos a revolução Islâmica no início com os dias de hoje. Segundo o embaixador, a quantidade de estudantes do sexo feminino tem ultrapassado ao do sexo masculino. “Falo isso com base no resultado da minha experiência nas Nações Unidas, pois estava envolvido com essas questões lá. No Irã tem educação gratuita e não discriminatória para todos desde a infância até o diploma superior”, aponta.
Hossein Gharibi conta ainda que no Irã há instituições que ajudam vítimas de direitos humanos. “Todos esses desenvolvimentos são positivos. Mas infelizmente, há meios de comunicação no mundo que com a propaganda, distorcem a imagem do Irã e não abordam a realidade dentro do país”, lamenta.
E entrevista foi ao ar pela TV Comunitária de Brasília e sua rede social e também pela TV Comunitária do Brasil, na tv por assinatura por satélite, nos canais 28 da SKY e da OiTV; 3 da ClaroTV; 239 da GVT e da VivoTV; e 20 da Nossa TV Brasileira.
Assista este programa na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=lYVy6nDwUS0
*Kelly Jenyfer é jornalista.