Na quarta-feira, 4 de maio, o Quadradinho Cult, ancorado pela atriz e jornalista Larissa Sarmento foi até ao Memorial dos Povos Indígenas para conversar com o fotojornalista Leopoldo Silva e a antropóloga e produtora cultural Veronica Maia sobre a Exposição fotográfica Brasil Krahô que está aberta à visitação até 12 de junho.
Larissa Sarmento conversou também com o diretor do Memorial dos Povos Indígenas, Davi Terrena, sobre a importância do espaço para o turismo local, nacional e internacional. No Memorial há cerca de 8 mil peças, a maioria a espera de identificação para exposição. O espaço garante a visibilidade da arte milenar dos povos originários do Brasil.
O diretor Davi Terena lembra que nasceu e cresceu na aldeia. Ele veio do Mato Grosso do Sul e está em Brasília desde 1984, trabalhou na Funai e agora administra o Memorial tão importante para os povos originários. “Conseguimos modificar todo o panorama desse espaço, como a troca de pisos, projetos contra incêndio e para-raios. A gente fica feliz poque hoje o museu está sendo muito procurado e quase não está tendo mais espaço, pois muitas pessoas querem fazer exposições”, afirma.
Davi destaca que a movimentação do museu é uma novidade. “recebemos um número muito grande de pessoas, especialmente no Dia dos Povos Indígenas e no aniversário de Brasília. A maioria do povo brasileiro não conhece a realidade do indígena, então esse Memorial apresenta diversos artesanatos que contam histórias, tradições, e tudo que existe em relação a atividades indígenas”, reforça.
No interior do Memorial dos Povos Indígenas, Larissa sarmento mostra 75 fotografias inéditas feitas pelo fotojornalista Leopoldo Silva na Terra Indígena Kraolândia, que fica na parte nordeste do estado do Tocantins. As fotos foram capturadas entre 2010 e 2018 durante várias visitas nas aldeias dessa terra indígena.
De acordo com o fotojornalista Leopoldo Silva, o início do trabalho de um fotojornalista é sempre complicado porque as pessoas ainda não se sentem à vontade. “Com o passar do tempo, ao conhecer mais as pessoas, a gente acaba fazendo um trabalho mais aprofundado. O povo Krahô é muito gentil, eles são conhecidos como o povo do riso, e isso me encanta muito”, revela.
Veronica Maia que está fazendo a produção dessa exposição fotográfica Brasil Krahô, conta que desde a primeira vez que foi na Terra Indígena Kraolândia, juntamente com Leopoldo Silva, voltou com a perspectiva de transmitir tudo aquilo para o público porque se sentiu encantada. “Essa abordagem das fotografias é para mostrar também, a integridade e o lado da saúde dos povos indígenas”, complementa
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