Apresentado pelo jornalista Antônio Leitão, a edição de quinta-feira (02), recebeu um dos fundadores do Festival Revolução e Rock (Ferrock), Ari de Barros, para contar a história do surgimento do Festival e as programações para este ano de 2022. Além de bandas de rock da capital, o Ferrock também conta com o projeto Arte nas Escolas com oficinas de arte para os alunos da rede pública de Ceilândia.
De acordo com Ari de Barros, o nome Ferrock surgiu nos anos 80 entre jovens amantes do rock and roll sedentos por liberdade, amor ao próximo e combate à violência. “Esses jovens focaram na bandeira da paz. As discussões para a escolha do nome foi evoluindo até que um determinado momento resolvemos unir as três palavras: fé, revolução e rock. Daí transformou-se no Ferrock. Estamos há mais de três décadas na missão de carregar essa bandeira do social”, esclarece.
Ari de Barros relembra que dia 26 de junho o Ferrock estará no Sol Nascente fazendo outra feira. Já o festival, acontecerá dia 10 de julho, onde o estará resgatando alguns grupos que iniciaram a história do rock and roll. “No dia 14 de agosto, voltamos para a Praça Ferrock e daremos prioridade para as agricultoras rurais: vamos fazer um especial dessas mulheres trabalhadoras”, explica.
Ari de Barros relembra que no início da pandemia, o Festival fazia lives no Centro de Ensino Médio 12 do Setor P Norte em Ceilândia. “Estamos voltando aos poucos com os shows de forma presencial. começamos no mês de março nas escolas fazendo algumas oficinas e apresentações com o Festival Ferrock Arte nas Escolas”, menciona.
Durante a edição, Ari de Barros ressaltou a importância de unir as diversidades culturais. “Com a construção da Praça Ferrock no P Norte, agora no mês de junho estamos levando várias ações como: Feira de orgânicos e artesanatos, cultura japonesa, apresentações culturais e algumas oficinas de materiais recicláveis misturando o rock com a catira, repente e forró, com o teatro de boneco”, revela.
O Ferrock, que chega a 37ª edição, usa a música para abordar temas sociais que precisam ser debatidos e refletidos coletivamente. Nomes consagrados como Sepultura, Ira, Ratos de Porão, Made in Brazil e atrações internacionais já passaram pelos palcos do festival.
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