A jornalista Camila Piacesi conversou com os cos-candidatos ColetivAção, Afonso Magalhães e Claudia Regina, no programa Brasília Notícias de sexta-feira (1º/7), sobre as eleições de 2022. ColetivAção é uma pré-candidatura formada por seis candidatos a uma vaga de distrital pelo PT. É formada também pelo advogado Adriano Borges, a modelo Gerdani, a catadora Tatiane Ribeiro, conhecida como Tathi, e por Cristiane santos, conhecida como Cris. Cristiane é ativista da Central de Movimentos Populares e representante legal do ColetivAção junto à Justiça Eleitoral.
De acordo com Afonso Magalhães, filiado ao Partido dos Trabalhadores desde sua fundação, o partido é a essência do mandato coletivo. “O mandato coletivo é a melhor proposta que se encaixa nos partidos de esquerda,, pois a essência dos mandatos de partidos conservadores é o personalismo”, pontua Afonso Magalhães.
Afonso Magalhães afirma que essa disputa no Partido dos trabalhadores tem o objetivo de coletivizar os mandatos, uma vez que nas últimas vezes sempre ficou direcionado a uma única pessoa. “O Partido dos Trabalhadores precisa melhorar a qualidade dos seus mandatos parlamentares e o mandato coletivo se encaixa perfeitamente nas raízes da história do PT”, reforça.
Magalhães relembra que se graduou em economia e trabalhou 40 anos no Banco Central. “Militei no Movimento Estudantil e depois no Movimento Sindical. Desde 2003 estou na direção da Central de Movimentos Populares ajudando a fazer essa ponte com o Partido dos Trabalhadores”, revela.
Segundo a co-candidata ColetivAção Claudia Regina, com esse mandato coletivo, os integrantes do ColetivAção pretendem oxigenar a política. “Queremos mostrar que política e coletivismo combinam muito. Seis cabeças pensando nessa ColetivAção pensam muito melhor que uma só e a política é isso, a gente coletiviza o tempo inteiro”, ressalta.
Claudia Regina diz ainda que o olhar e a bandeira do ColetivAção é de luta. “Olhamos para aquela classe trabalhadora invisível, como os catadores e catadoras de material reciclável, vendedores ambulantes, ajudante de obras, diaristas, camelôs, etc”, afirma. Para ela há outras preocupações como a questão do DF 100% reciclado e moradia. mas a principal é para esses trabalhadores que não têm nenhuma proteção.
“Eu amo essa novidade que é o mandato coletivo. Nós estamos vivendo muitas experiências interessantes coletivizando. Para nós, é uma honra fazer parte dessa turma”, conclui Claudia Regina.
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