Para o jornalista, Bolsonaro deveria ser preso pelo crime de alta traição em razão de seu discurso a embaixadores, em que contestou as urnas eletrônicas
18 de julho de 2022, 18:57 h Atualizado em 18 de julho de 2022, 19:46
247 – O jornalista Luís Costa Pinto foi às redes criticar o discurso de Jair Bolsonaro a embaixadores, nesta segunda-feira, 18, em que ele atacou as urnas eletrônicas, colocando em dúvida o sistema de votação brasileiro a menos de três meses das eleições.
Aos embaixadores reunidos no Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral em 2018 e disse, com base na Polícia Federal, que os invasores poderiam alterar os dados fornecidos às urnas eletrônicas.
No entanto, o inquérito ao que o chefe de governo se refere não concluiu que houve fraude no sistema de votação em 2018 ou que os resultados das eleições foram adulterados. Segundo o TSE, o acesso dos hackers “não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018”.
Para o jornalista, Bolsonaro deveria ser preso pelo crime de alta traição em razão das declarações. “Se as instituições funcionassem no Brasil, se ainda houvesse juízes em Brasília, se tivéssemos líderes e estadistas no Congresso (o único que temos está numa batalha hercúlea para salvar a Democracia com sua honra e trajetória), Bolsonaro seria preso hoje”, escreveu Luís Costa Pinto em seu Twitter.
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