Na quinta-feira, 21 de julho, o programa TV Sindsasc, ancorado pelo diretor de comunicação do Sindsasc, Clayton Avelar, abordou as lutas por melhores condições de trabalho na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Secretaria de Justiça (Sejus) e na Secretaria da Mulher com a participação da diretora financeira do SINDSASC, Natalícia Santana.
O diretor de comunicação do Sindsasc, Clayton Avelar destaca que vários elementos afetam as condições de trabalho, como a quantidade de servidores, espaço físico, os fluxos e as concepções do trabalho. “De acordo com as estatísticas, quanto maior o número de cargos comissionados, maiores são os problemas”, afirma a diretora do Sindsasc, Natalícia Santana.
Segundo Natalícia Santana, esses problemas adoecem os servidores, prejudicam a execução da política, e a população atendida é a mais prejudicada nessa história toda. “Quando se tem cargos somente comissionados sem que a pessoa não tenha capacitação técnica, ocorre situações de mandos e desmandos sem noção, além dos assédios”, alerta.
Natalícia Santana destaca que há também os cargos comissionados de pessoas extremamente éticas e técnicas. “Não podemos deixar de ressaltar isso. Lembrando que isso é uma proposta da PEC 32, ela quer institucionalizar isso, fazendo com que o servidor não seja efetivo”, afirma. “Vai ser uma política de governo e não de Estado. Não defendemos isso no serviço público”, completa.
Sobre os Centro Pop de Brasília (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), a diretora do Sindsasc pontua que Brasília conta com apenas duas unidades. “Estamos com o um número insuficiente de servidores que não conseguem atender tanta demanda, isso vem causando tenções”, revela.
Natalícia diz ainda que é uma situação muito deliciada, onde essa pessoa em situação de rua tem demandas físicas, de saúde e de documentação. “São demandas que requerem um atendimento especializado. Quando eles chegam para serem atendidos, não conseguem atendimento devido a quantidade insuficiente de servidores. Com isso, eles ficam nervosos, ansiosos e acabam explodindo”, relata.
De acordo com a diretora do Sindsasc, o numero de servidores agredidos tem aumentado bastante. “Hoje o número de servidores agredidos no Centro POP é muito grande e quem está causando essa situação é o Estado. É uma política insuficiente”, lamenta.
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