A última edição do programa Baú Musical, de 12 de agosto, ancorado pela jornalista Camila Piacesi, discutiu a trajetória musical da cantora Marta Freitas e a importância de incluir pessoas portadoras de necessidades físicas no mundo da cultura e da música. Martha, que é portadora de deficiência física, destaca que está trabalhando em um projeto que inclui pessoas portadores de necessidade especiais em shows de forma gratuita.
“Esse processo foi bem complicado porque não foi fácil achar um espaço com acessibilidade em Brasília”, menciona a cantora. Ela ressalta que começou a pensar, com esse projeto, em disponibilizar um intérprete de libras durante os shows para que os surdos conseguissem entender. Marta Freitas diz ainda que as vozes das pessoas têm que ter visibilidade.
De acordo com a cantora Marta Freitas, depois que ela se tornou cadeirante, começou a palestrar para falar sobre acessibilidade. “Eu trabalho, estudo e dirijo. Então é importante que as pessoas tenham essa consciência para que se torne algo natural”, afirma. “O que eu pude perceber, é que as pessoas portadoras de necessidades físicas têm pouco acesso a esse universo da música”, completa.
Durante a edição, Martha revela que começou a estudar canto depois de muitos anos que já cantava em um coral. “Até hoje não abandonei os corais porque eu gosto bastante de me apresentar e cantar em coral. É um universo muito diversificado onde temos a opção de interpretar vários estilos musicais”, reforça.
Marta Sousa diz ainda que começou a estudar canto na Escola de Música de Brasília com influência de uma professora que tinha no coral que já cantava. “Ela gostou da minha voz e eu me aventurei, fiz um curso de verão na Escola de Música e um curso de músicas brasileiras. Foi naquele momento que me apaixonei pelas canções nacionais”, relembra.
Confira mais detalhes desta entrevista nas redes sociais de TV Comunitária e acompanhe a entrevistada desta edição no instagram para ficar por dentro de todas as novidades e próximos shows: @marthafreitascantora
Eis o link da entrevista: