Ancorado pela jornalista Camila Piacesi, o Baú Musical de domingo, 25 de setembro, foi transmitido ao vivo diretamente do gramado do Eixo Norte, onde acontece o projeto Marcio Marinho e Choro no Eixo, uma nova atração musical no Eixão Norte, na altura da 211.
Para colaborar com o projeto, o pix para doação é o e-mail: choronoeixo@gmail.com.
O projeto Marcio Marinho e Choro no Eixo, acontece todo domingo no Eixão do Lazer com várias barraquinhas de comida e brinquedos para as crianças. Segundo Marcio Marinho, o projeto teve início na pandemia com o intuito de popularizar o Chorouma música autêntica do Brasil. “Nosso objetivo era trazê-lo para as crianças e toda a família para que elas tenham contato com essa cultura”, enfatiza.
“Acreditamos que o Choro está na base de todos os gêneros, ele é uma cultura transformadora”, ressalta Marcio Marinho. De acordo com o músico, esse movimento cultural acontece também no Rio de Janeiro com o nome Choro na Rua. “Lá eles fazem só uma vez por mês e aqui em Brasília fazemos semanalmente”, reforça.
De acordo com Marinho, atualmente o projeto se mantêm com doações no Pix e no chapéu que é deixado próximo aos músicos. “Acreditamos que o Pix em si não é só para pagar os músicos e toda a estrutura, mas é também um pagamento pela manutenção da música popular brasileira. Estamos fazendo história aqui em Brasília”, pontua.
Marinho diz ainda que está fazendo mestrado na Universidade Federa do Rio de Janeiro (UFRJ). “Minha tese de mestrado são 10 composições autorais para cavaquinho de seis cordas solo que vou gravar em audiovisual, escrever as partituras, e disponibilizar em todas as plataformas digitais para que todos possam ter acesso”, menciona.
Marcio Marinho ressalta a história do Choro. Segundo o músico, o choro está na base da nossa música. “Dizem que o nome Choro foi por uma questão melancólica, pois quando tocamos, fazemos as pessoas se emocionarem. Temos muito o que aprender com ele. O samba, pagode e o forró estão inseridos dentro desse gênero musical que tem o Choro como base.
O diretor do Clube do Choro, Henrique Lima Santos Filho (o Reco do Bandolim) esteve prestigiando o evento e falou sobre a importância da Escola Raphel Rabelo e do Clube do Choro, uma casa que só toca música. Ele nasceu em Salvador, 24 de julho de 1954, é bandolinista, compositor, jornalista, radialista e produtor cultural brasileiro.
Assista mais detalhes desta edição aqui: