Nesta segunda (24/10/22), ao vivo, de 21h até 22h, o programa Brasília Notícias retoma o diálogo sobre aspectos teóricos e práticos para acabar com a fome, em eventual Governo Lula (2023-2026), com as presenças dos jornalistas Paulo Miranda e Beto Almeida, o economista Marcio Pochmann (presidente do Instituto Lula e professor da Unicamp) e os professores Adroaldo Quintela (Movimento dos Economistas pela Democracia) e Jose Carlos de Assis (UFRJ).
O programa pode ser assistido pela TV Comunitária de Brasília (canal 12 na NET-DF e redes sociais: instagram, facebook, youtube e site) e pela ComBrasil, via satélite, para mais de 50 milhões de brasileiros, nos canais 28 da SKY e da OiTV, 3 da ClaroTV, 239 VivoTV e 20 da Nossa TV.
Para acabar com a fome é fundamental domar a inflação de alimentos no Brasil.
Para reduzir drasticamente o aumento dos preços dos alimentos, torna-se necessário e urgente aumentar a produção dos bens da cesta básica. Também, e imprescindível adotar medidas eficientes e eficazes para estabelecer cotas para exportação de cereais, que são consumidos pela população.
Neste rumo, a Índia e o Vietnã constituem casos de sucesso para os formuladores de politicas comércio internacional e de politicas de abastecimento de alimentos. É válido criar imposto de exportação de commodites agrícolas, para servir de fonte de financiamento suplementar aos programas e projetos de combate à fome e à insegurança alimentar.
Estará em pauta a retomada da formação de estoques reguladores e financiamentos para empréstimos e aquisições do Governo Federal? É desejável e viável reestruturar e modernizar a Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB?
Para o professor Adroaldo, debelar a fome no Brasil a partir de 2023, constituirá desafio mais difícil e mais complexo do que no primeiro governo Lula (2003-2026). Entretanto, há relevantes vantagens comparativas.
Há outros assuntos em destaque: redes de pesquisa e equipamentos (restaurantes comunitários, por exemplo), equipes técnicas competentes e experientes (nos três níveis de governo) aptas a retirar – novamente – o país do mapa da fome, aumentar a oferta interna de alimentos, prover renda digna para os agricultores e amansar o dragão da inflação de alimentos, no período de três a doze meses.