Foto: Divulgação Instituto Raça e Igualdade
No próximo dia 8 de novembro* (terça-feira), a partir das *13h*, o espaço do Distrito Drag (DF), será palco do lançamento exclusivo da cartilha “Violência política em perspectiva interseccional: dimensões de exclusão de mulheres cis e trans no cenário político brasileiro”.
O material é fruto dos estudos e análises feitas pelas alunas da Escola de Formação Política Kátia Tapety, em parceria com o escritório de advocacia Tonizzi Freire Advogados e Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos.
Mais informações com a jornalista Nayá Tawane – comunicadora para o Instituto Raça e Igualdade no Brasil nayatawane97@gmail.com e (61) 98106-8017
Serviço:
Lançamento da cartilha “Violência política em perspectiva interseccional: dimensões de exclusão de mulheres cis e trans no cenário político brasileiro”
Data e Hora: 8 de novembro, das 13h às 13h40 (Hora de Brasília)
Local: Setor Comercial Sul, Quadra. 2, Bloco C, Edifício Jamel Cecílio, 7 ANDAR – Asa Sul, Brasília – DF, 70302-905
Segue o release completo abaixo:
Alunas da ‘Escola de Formação Política Kátia Tapety’ lançam cartilha inédita sobre
violência política
“Esta cartilha busca apresentar os limites dos conceitos normativo-institucionais de
violência política para, então, construir perspectiva crítica sobre o fenômeno, a partir da aplicação da lente analítica da interseccionalidade, de modo a endereçar os desafios colocados pela violência política para grupos vulnerabilizados no Brasil, em especial mulheres negras, indígenas e LBTI”, trecho da cartilha “Violência política em perspectiva interseccional: dimensões de exclusão de mulheres cis e trans no cenário político brasileiro”.
Segundo dados da ONU Mulheres, 82 % das mulheres em espaços políticos já sofreram violência psicológica; 45% já sofreram ameaças; 25 % sofreram violência física no espaço parlamentar; 20%, assédio sexual; e 40% das mulheres afirmaram que a violência atrapalhou sua agenda legislativa. Diante deste cenário alarmante, a cartilha sobre violência política traz um olhar interseccional sobre essas opressões diárias e busca fomentar o diálogo e reflexão para o Brasil superar este problema estrutural na política.
“A violência política se manifestará na vida das pessoas de diversas formas, a partir
de suas vivências, marcadores e atravessamentos sociais. Por exemplo, uma mulher branca, cis e lésbica terá uma vivência distinta de uma mulher negra, transexual e moradora da favela ou território indígena enquanto vítimas de violência política no Brasil, pois são atravessadas pela violência de formas distintas e a partir de diferentes lugares e contextos sociais”, trecho da cartilha “Violência política em perspectiva interseccional: dimensões de exclusão de mulheres cis e trans no cenário político brasileiro”.
Escola de Formação Política Kátia Tapety
A Escola de Formação Política Kátia Tapety nasceu em maio de 2022, para atender lideranças sociais femininas de todo Brasil que eventualmente tenham interesse em se candidatar a um cargo eletivo no país. Além de fortalecer o debate e caminhos para que mais mulheres consigam alcançar a plena legitimidade e poder de decisão em suas pautas políticas.
O lançamento da cartilha compõe uma extensa agenda de atividades da Escola Kátia Tapety que se inicia no dia 7 de novembro e segue até o dia 10.
