Depois de torres no Paraná, Rondônia e Maranhão terem sido alvos de terroristas, a torre da linha Assis-Sumaré, no interior de São Paulo foi sabotada. CNE alerta para os riscos ao sistema elétrico brasileiro
Publicado: 13 Janeiro, 2023 – 10h22 |
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha
Com a retirada de várias peças que sustentam a torre de energia localizada na cidade de Rio das Pedras, terroristas sabotaram a linha de transmissão Assis-Sumaré, no interior de São Paulo.
A ação foi registrada por volta das 14h27, da quinta-feira (12),
A torre pertence à concessionária privada Taesa, e segundo relato enviado às autoridades do setor, a transmissora informou ter registrado “claras evidências de tentativa criminosa de derrubada da torre” ao contatar a retirada de “várias peças de sustentação de sua estrutura”. Equipes foram enviadas ao local para recompor as treliças e “evitar maiores danos”.
A ação criminosa foi confirmada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reportou o caso ao Ministério de Minas e Energia e às autoridades de segurança pública.
Esta semana também foram registrados ataques à torres de energia nos estados do Paraná e Rondônia, na linha de transmissão de Furnas que interliga a hidrelétrica de Itaipu.
No ano passado, o Sindicato dos Eletricitários do Maranhão já havia denunciado atos de sabotagem em torres do estado em regiões do agronegócio. O atentado terrorista de grandes proporções foi cometido, EM 24 de dezembro, por volta das 02:30h da manhã, através da derrubada de 3 torres da linha de transmissão de 230kV que interliga as subestações de Balsas (MA) e Ribeiro Gonçalves (PI), o resultado foi a indisponibilidade da linha ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
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Diante desses ataques o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) enviou uma nota ao ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira.
Em carta enviada ao MME, o CNE pede que o ministro tome as providências necessárias para determinar às empresas concessionárias de energia elétrica que mantenham a vigilância e a prontidão quanto a eventuais interrupções no sistema e às autoridades policiais que redobrem as investigações sobre eventuais planos de sabotagem sobre o Sistema Elétrico Brasileiro.
Fonte: CUT BRASIL