Jornalista: Vanessa Galassi

No dia 11 de fevereiro a Secretaria de Assuntos e Políticas para Mulheres Educadoras do Sinpro-DF realizará o “Encontro de Mulheres Educadoras – Mulheres e direitos humanos: qual escola queremos?”. A atividade será na Chácara do Sinpro, das 9h às 12h. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas até o dia 9, às 18h, pelo link https://www.sinprodf.org.br/formulario-inscricao-encontro-de-mulheres-educadoras-fonte-sinpro-df/

O evento havia sido originalmente agendado para dezembro de 2022, mas por causa do rebote dos casos de Covid ocorridos à época, foi suspenso.

“A política educacional brasileira foi solidificada sobre o patriarcalismo e o sexismo. Isso também reflete nos índices que escancaram que o Brasil é um país em que as mulheres são violentadas e agredidas, inclusive dentro das próprias escolas. Também é papel nosso, das educadoras e dos educadores, colaborar na formação de pessoas que entendam, respeitem e valorizem os direitos humanos; que lutem pela igualdade de gênero. Por isso, escolhemos essa temática para o encontro”, explica a coordenadora da Secretaria de Assuntos e Políticas para Mulheres Educadoras do Sinpro-DF.

A atividade será realizada em forma de roda de conversa, e terá como convidadas Luana Euzebia, professora da rede pública de ensino do DF e integrante do o grupo de rap feminino Donas da Rima – que fará apresentação no Encontro de Mulheres; a Professora Vereadora Nilza Cristina e Márcia Gilda, professora da rede pública de ensino do DF e coordenadora da secretaria de Assuntos de Raça e Sexualidade do Sinpro-DF.

O “Encontro de Mulheres Educadoras – Mulheres e direitos humanos: qual escola queremos?” é exclusivo para professoras e orientadoras educacionais filiadas ao Sinpro-DF. Isso porque a atividade também tem como objetivo compor o Coletivo de Mulheres Educadoras do sindicato.

Dados

O “Encontro de Mulheres Educadoras – Mulheres e direitos humanos: qual escola queremos?” está inserido na agenda do Sinpro-DF como uma das ações da campanha 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, iniciado em 2022.

Além do encontro, a secretaria de Assuntos e Políticas para Mulheres Educadoras realizou panfletaço sobre “relacionamento tóxico”, na Rodoviária do Plano Piloto, no dia 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Ainda de iniciativa da secretaria, foram realizadas as Oficinas Pedagógicas Maria da Penha Vai às Escolas, que teve como objetivo instrumentalizar professores e professoras para a exposição em sala de aula da principal lei de combate à violência contra as mulheres.

Internacionalmente, os 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres começa dia 25 de novembro, Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, e termina no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, totalizando 16 dias de ativismo. No Brasil, a campanha começa dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, para enfatizar a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras.

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, no Brasil, a cada sete horas uma mulher é vítima de feminicídio, e a cada dez minutos uma mulher e estuprada.

Sobre

Luana Euzébia é formada pela Universidade de Brasília. É servidora da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do DF, onde atua no sistema socioeducativo há 12 anos. Também é professora na alfabetização de jovens e adultos da Secretaria de Educação do DF. Compõe o grupo de rap feminino Donas da Rima, juntamente com Thug Dee e Cris de Souza.

Márcia Gilda é professora da rede pública de ensino do DF, ativista do movimento negro e coordenadora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro-DF.

Nilza Cristina é professora da SEE-DF há 32 anos, ex-dirigente do Sinpro-DF e ex-secretária de formação da CUT-DF por 3 mandatos. Vereadora do Partido dos Trabalhadores por Formosa (GO) até fevereiro de 2023.

Fonte: SINPRO-DF

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