A AVICO – Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 – AVICO Brasil, por meio de seu Núcleo DF, convida membros e parceiros para ida ao Memorial das Vítimas de Covid-19, nesta quarta-feira, dia 15 de março de 2023, às 9h, no Senado Federal, para prestar homenagens aos nossos entes queridos.

Estejam presentes para que nunca mais aconteça uma tragédia de tamanha magnitude.

TODAS(OS) AO MEMORIAL DAS VITIMAS DE COVID-19 NO SENADO


Dia 15/03, às 9h. Vistam de cor BRANCA. Levem suas flores. Levem cartazes que refiram ao tema da Memória e fotos de seus entes queridos.


Às 11h, será exibido o filme “Eles Poderiam Estar Vivos” no Auditório embaixo do Memorial, participe conosco.

SINOPSE

Eles Poderiam Estar Vivos é um documentário independente, dirigido e produzido pelos irmãos Gabriel e Lucas Mesquita. O filme traz depoimentos de pessoas que perderam familiares e amigos durante a pandemia da Covid-19 e entrevistas de profissionais da área da saúde como médicos, epidemiologistas e pesquisadores, que relatam o desespero vivido dentro dos centros de saúde e questionam as condutas (não) tomadas pelo governo para evitar tantas mortes de brasileiros. O longa tem como objetivo mostrar como a estratégia do governo durante a pandemia e o negacionismo perante a vacina são responsáveis por pelo menos metade das mais de 680 mil mortes que aconteceram no Brasil desde 2020 pela infecção por Coronavirus.

Sobre a AVICO

A Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 – AVICO Brasil foi fundada em 08 de abril de 2021, em pleno colapso da saúde pública na cidade de Porto Alegre/RS, partir da indignação de Gustavo Bernardes (Advogado) e Paola Falceta (Assistente Social) com a ineficiência e negligência do Estado diante das múltiplas consequências da pandemia de covid-19 na vida dos brasileiros. Gustavo foi internado (e entubado) no final de 2020 para tratamento da doença e sofreu com as graves sequelas oriundas da infecção. Paola foi infectada enquanto cuidava de sua mãe, hospitalizada primeiramente para uma cirurgia de emergência, mas que também se infectou e faleceu da doença em março de 2021. Por terem atuado juntos na defesa de Direitos Humanos de outro coletivo da sociedade civil, sempre acreditaram que, diante da inação (intencional ou não) do Estado, somente a potência da mobilização social e o enfrentamento comunitário poderiam minimizar os diferentes impactos da pandemia no Brasil. Nasce, dessa força conjunta, um coletivo social que luta por justiça e memória às vítimas fatais e também pela garantia e acesso aos Direitos Humanos constitucionais dos sobreviventes da covid-19. Ainda que estejamos constituídos legalmente (com CNPJ), não somos uma empresa ou escritório de advocacia, não temos sede ou funcionários. Somos todos trabalhadores que paralelamente oferecem seu apoio e conhecimento solidária e coletivamente à outros como nós. Decidimos não ficar parados assistindo o Estado brasileiro contribuindo com o adoecimento e morte de nosso povo pela covid-19. E para isso, é fundamental que ocupemos os diversos espaços políticos e sociais da nossa sociedade, fazendo com que enxerguem e ouçam as nossas histórias. Somos vidas e amores de alguém e nunca nos reduzirão a números! É na luta coletiva que somos mais fortes!

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