Sob determinação do governador Ibaneis Rocha, nova área da Polícia Civil será composta por dois delegados e 23 policiais

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

Por determinação do governador Ibaneis Rocha foi criada, nesta quinta-feira (14), a Divisão de Combate a Atentados Criminosos e Antiterrorismo (Dicac) dentro do organograma da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A nova divisão será composta por dois delegados e 23 policiais e vai combater, prevenir e mapear tentativas de atentados no DF. A Dicac terá a seguinte estrutura: Diretor, Diretor Adjunto, Chefe de Seção de Investigação I, Chefe de Seção de Investigação II, Chefe de Seção de Investigação III, Chefe de Seção de Análise e Levantamento, e Chefe de Seção de Operações Táticas.

Governador Ibaneis Rocha reforçou que o DF manterá o título de uma das unidades da Federação mais seguras | Foto: Arquivo/Agência Brasília

Ao comentar a criação da divisão de combate ao terrorismo, o governador Ibaneis Rocha reforçou que o DF é uma das unidades da Federação mais seguras e assim permanecerá. “Não permitiremos que qualquer pessoa atente contra a capital de todos os brasileiros e contra as instituições que protegemos e abrigamos com todo respeito e carinho na nossa cidade. Temos as forças de segurança mais preparadas do país e essa nova divisão da PCDF terá todas as condições para executar um trabalho de alto nível”, disse o chefe do Executivo.

Para a governadora em exercício Celina Leão, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da PCDF, dá um importante passo na investigação deste tipo de crime. “Faremos, sempre, tudo para manter o DF um local seguro. Essa divisão é uma frente importante e terá a mesma qualidade de excelência já conhecida da PCDF”, pontuou.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, afirmou que a nova unidade é fundamental para garantir que Brasília esteja segura de ataques que visam sua natureza de capital federal. “A criação da Divisão Antiterrorismo na estrutura da PCDF vem em boa hora. A cada dia fica mais claro que Brasília, por ser a sede dos Três Poderes, fica muito mais exposta a ataques dessa natureza que as outras capitais. Embora tenhamos ótimos índices no combate à criminalidade em geral, é preciso dar uma atenção especial a essa nova modalidade de crime, que, infelizmente, tem se repetido de forma preocupante no mundo todo”, disse.

O secretário de Economia, Ney Ferraz, destacou que o GDF não mede esforços para garantir que a estrutura da segurança pública seja a mais eficiente do país. “A segurança da capital da República é uma prioridade nacional e principalmente, do Governo do Distrito Federal. Abrigamos os Três Poderes, representações internacionais, e mais de 3 milhões de habitantes. É uma responsabilidade muito grande com a vida de milhares de pessoas e governador Ibaneis é muito comprometido com isso. Estamos concentrados para dar celeridade na determinação dele de criar essa nova estrutura para a Polícia Civil”, afirmou.

A criação da Dicac é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal para prevenir que episódios como o das explosões na Praça dos Três Poderes, na noite de quarta-feira (13), voltem a ocorrer. A Polícia Federal (PF) conta com apoio das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF) e investiga o incidente como um ato terrorista e contra o Estado Democrático de Direito.

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