Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista
Transmitido ao vivo na quarta-feira (12/03), o programa Letras & Livros apresentado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença da psicóloga e escritora Paula Estelita para um bate-papo sobre seu primeiro livro, recentemente lançado: “Amor e Outras Gulas”.
Paula Estelita, que também é formada em artes plásticas e pedagogia, explica que esse título é uma comparação sobre relacionamentos. “Eu brinco que todo relacionamento precisa de um pouco de gula e de um tempero. Mas, quando exageramos, podemos nos empanturrar. O objetivo é trazer uma reflexão sobre o prazer, a convivência e as trocas nos nossos relacionamentos”, esclarece.
De acordo com a psicóloga e escritora, as histórias do livro são contos e crônicas que trazem um pouco dessa reflexão, mas sem oferecer muitas respostas. A obra pode ser encontrada no site da Amazon na versão e-book. Já na versão impressa, o livro está disponível no site da editora Polifonia. Para quem busca mais informações, é possível entrar em contato também pelo Instagram da convidada da edição, @paula.estelita.
“Um dos pontos importantes é esse ir e vir que é natural de qualquer relação e também da nossa alimentação”, pontua Paula Estelita. A escritora observa que precisamos da alimentação para sobreviver, mas não estamos o tempo todo comendo; assim também acontece com as relações: queremos bons relacionamentos, mas não estamos constantemente presentes.
“Acho saudável essa dinâmica de aproximar-se e afastar-se”, completa Paula.
A escritora traz uma provocação, dizendo que precisamos observar o quanto aquilo está nutrindo a nós e ao outro. “Essa reflexão sobre o amor e a gula não tem uma fórmula, mas diz respeito a como nos sentimos, como nos observamos e como observamos o outro, nesse ir e vir das relações. Mesmo antes de estudar psicologia, eu já observava as pessoas. Por isso, trago um pouco no livro, pois algumas histórias partem das minhas vivências”, afirma.
A escritora Paula Estelita compartilha que tudo começou quando ela se desafiou a escrever toda semana e publicar no Facebook.
“As pessoas mais próximas que me seguiam comentavam e gostavam. Foi depois disso que comecei a procurar estudar mais sobre escrita. Mas, atualmente, vemos que as pessoas leem cada vez menos, então precisamos de políticas públicas e livrarias para não perdermos essa experiência que, até pouco tempo atrás, era muito forte”, enfatiza.
Assista esta edição na íntegra aqui: