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A TV Comunitária publica novamente 28 páginas de matérias do Brasília Mostra sua Cara e Cultura, postadas entre dezembro e março, no site antigo da TV banido pela HostGator

São matérias importantes que montam um acervo de notícias sobre os programas Baú Musical, Letras & Livros, Barba na Rua e Viva a Arte do programa Brasília Mostra Sua Cara e Cultura, agora em sua quinta edição, em parceria permanente com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal. São matérias jornalísticas que registram a história do projeto de dezembro de 2024 a março de 2025. O projeto nesta quinta edição vai até agosto de 2025. Mas a Tv Comunitária já está correndo atrás de novas emendas ao Orçamento para realizar a sexta edição, se possível, mais programas televisivos, tais como o Povo Negro, Quadradinho Cult, Quilombo de Wal e Sons da Cidade. Nesta etapa atual, o Brasília Mostra sua Cara e Cultura produzirá 108 novos programas para as telas da Tv Comunitária de Brasília, com artistas, produtores e agentes culturais da cidade, bem como autoridades do setor do GDF.

MATÉRIAS DEZEMBRO 2024

População em Situação de Rua e drogas é tema de debate no programa Barba na Rua

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo jornalista Rogério Barba, o primeiro programa da 5ª edição do projeto “Brasília Mostra Sua Cara e Cultura” discutiu as drogas e a população em situação de rua. O programa contou com a participação do bacharel em psicologia Lucas Cardoso e do assistente social Maycon Henrique, na quinta-feira (12).

Logo no início, o apresentador Rogério Barba agradeceu aos telespectadores, ao presidente da TV Comunitária, Paulo Miranda, às pessoas que contribuem com os projetos sociais dentro do Instituto Barba na Rua e à Secretaria de Cultura e Economia Criativa pelo apoio ao projeto -Brasília Mostra Sua Cara e Cultura- da TV Comunitária de Brasília. “Temos ajudado muita gente com o Instituto, principalmente agora no final do ano. Espero que essas pessoas possam ter dias melhores”, comenta.

Na ocasião, o apresentador Rogério Barba relembra que a droga fez parte da vida dele durante 25 anos. “Estou há 10 anos limpo, mas temos uma preocupação muito grande, pois a população em situação de rua só vem aumentando”, alerta.

Nos últimos 10 anos, a população em situação de rua no Brasil chegou a 227 mil pessoas até agosto de 2023, um salto de 935,31% em comparação à mesma pesquisa divulgada em 2013, que contabilizava quase 21 mil. Os resultados são do estudo “A População em Situação de Rua nos Números do Cadastro Único”, elaborado por Marco Natalino, especialista em políticas públicas e gestão governamental da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea.

O bacharel em psicologia Lucas Cardoso explica que a dependência química causa desordem neurológica no sistema de recompensa do cérebro. Em uma pessoa saudável, segundo ele, o sistema de recompensa reforça comportamentos essenciais para a nossa sobrevivência, como comer, dormir, se alimentar e ter interações sociais.

“As drogas se apropriam desse mesmo mecanismo, trocando as necessidades essenciais pelas necessidades de consumo de drogas. A ausência de políticas públicas e de projetos na área de prevenção contribui cada vez mais para o uso de drogas”, esclarece.

O convidado da edição, Lucas Cardoso, é bacharel em psicologia e faz parte do Instituto Barba na Rua. Ele se apresenta no início do programa, dizendo que atua como conselheiro em dependência química e é membro da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas). “Para mim, é muito importante estar aqui e falar sobre esse tema, onde vamos trabalhar melhor a prevenção após o insucesso dos tratamentos na área de transtorno por uso de substâncias”, relata.

Maycon Henrique destaca que é de Luziânia e atua como assistente social na região. “Também sou especialista na área de reabilitação de dependentes químicos e pessoas em situação de vulnerabilidade”, afirma. “A gente fica de mãos atadas pela falta de recursos para lidar com essa situação. Por mais que tenhamos o CAPS, o CRAS e o Centro Pop, infelizmente os recursos ainda são poucos”, completa.

O assistente social enfatiza que devemos entender que a dependência química é uma doença e não uma falha moral. “Infelizmente, essas pessoas têm uma doença que precisa de tratamento, mas os recursos ainda são bem poucos. Temos que agradecer às ONGs que vêm fazendo um papel que a saúde pública deveria estar fazendo”, afirma.

De acordo com Lucas Cardoso, é necessário realizar uma avaliação que atenda realmente às necessidades dos indivíduos. “Essas pessoas podem estar consumindo drogas por alguns motivos: seja traumas de infância, transtornos psicológicos ou por alguma outra questão. Mas eu acredito que chegou o tempo de focarmos na prevenção”, destaca.

O apresentador da edição e comunicador popular Rogério Barba completa a fala do convidado. Segundo ele, as ações de prevenção devem começar dentro das escolas. “Os educadores têm que ensinar às crianças o perigo que a droga traz. A prevenção é o caminho”, ressalta.

Confira esta edição na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=UkGYE21p2uU

 

Rênio Quintas na tela do Barba na Rua fala sobre cultura, Lei Aldir Blanc e FAC

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na segunda-feira (16/12), o programa Barba na Rua, que está na 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura, teve como convidado o maestro Rênio Quintas para discutir sobre cultura com o apresentador Rogério Barba. “Aqui, nós falamos de livros, cultura, política e educação, mostrando a cara de Brasília como ela é”, destaca o apresentador Rogério Barba.

O maestro Rênio Quintas inicia sua fala apontando as mazelas no meio cultural. Segundo ele, houve uma reunião com o Secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, e agora todos aguardam sua devolutiva, que se refere a um feedback realizado a partir de diversas análises. “Apresentamos uma série de problemas graves que não foram solucionados, e essa devolutiva ainda não veio. Além disso, temos a ausência de comunicação da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic)”, afirma.

Durante a edição do programa, foi citada a Lei Aldir Blanc. Rênio Quintas diz que ela teve que parar, pois foi feita uma denúncia. “O grande problema que ocorreu com essa lei é que ela deveria ser um recurso para chegar à ponta, em quem realmente precisa. No entanto, não está chegando porque foi pensada pelo subsecretário José Carlos Prestes. Ele elaborou um FAC III, e a política nacional da Lei Aldir Blanc não é isso. Tivemos um FAC III ao invés de termos uma política nacional da Lei Aldir Blanc”, enfatiza.

O maestro pontua ainda que foram disponibilizadas aproximadamente sete linhas de 600 mil reais para festivais e quatro linhas de projetos de longa-metragem, com um valor de 2 milhões cada. “Deveriam pulverizar esses recursos em curtas-metragens, que é onde a garotada, o pessoal da periferia e os institutos federais atuam. Mas o pior de tudo foi a ausência da participação da sociedade civil”, comenta.

O convidado compara o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) com as políticas de outras pastas. Segundo Rênio, o valor do FAC já é muito pequeno. “Seria compatível com a população de três milhões de habitantes se fosse totalmente aplicado, mas não é. O que o governo faz, então, é usar um artifício contábil para retirar 20% do FAC e alocar em outras áreas, investindo em asfalto e viadutos”, alerta. “Cláudio Abrantes, por ser secretário do governador Ibaneis Rocha, não pode contestar seu chefe”, completa.

De acordo com o maestro Rênio Quintas, uma das ações para melhorar essa situação é buscar as instâncias de fiscalização do estado. “Estamos todos indignados. Fizemos um protesto na Câmara Legislativa e tivemos uma reunião com Cláudio Abrantes. Ele anotou nossas sugestões com todo o respeito, carinho e empatia que tem pela cultura, mas ainda não pôde nos dar uma devolutiva”, conclui.

Confira todos os detalhes abordados nesse bate-papo na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=_b3E_-ZTg58

 

Baú Musical: A cantora e compositora Alessandra Terribilli fala sobre o Show Sonhos Não Envelhecem e conta sua trajetória na música

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última quinta-feira (12/12), a jornalista Camila Piacesi, que ancora o programa Baú Musical, recebeu a cantora e compositora Alessandra Terribilli para um bate-papo sobre a trajetória artística e musical da convidada. O programa foi ao ar ao vivo às 18h na sede da TV Comunitária de Brasília e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

Piacesi inicia a edição pedindo para que a convidada se apresente, contando mais sobre sua carreira. Segundo Alessandra Terribilli, que está em Brasília há 11 anos, sua trajetória na capital federal é bastante vinculada à MPB. “Eu comecei a cantar profissionalmente quando morava em Porto Alegre, cantando despretensiosamente em rodas de samba que eu frequentava. O primeiro show que fiz foi uma homenagem a Clara Nunes”, compartilha.

A apresentadora do programa, Camila Piacesi, ressalta que Alessandra tem um álbum lançado em 2022, com diversas participações. De acordo com a cantora e compositora, antes desse álbum, ela lançou dois EPs e alguns singles. “Quando consegui engatar em um projeto para realizar o disco completo, veio a pandemia e atrasou tudo e tivemos que mexer no repertório. Foi um desafio muito grande”, relembra Terribilli.

Durante a edição, foi passado três clipes: o Samba blues; o outro foi uma releitura de Elza Soares com a canção Mulher do fim do mundo; e o clipe da música Essa Mulher Merece um Samba. Sobre esse último, Alessandra Terribilli explica que faz parte do EP Outras Manhãs, laçado em 2019. “Aproveitamos esse clipe para homenagear mulheres da música. Também tem cantoras, instrumentistas e compositoras que mandaram uma imagem, então esse clipe é uma homenagem mesmo”, enfatiza.

A cantora e compositora revela ainda que está com o show Sonhos Não Envelhecem, que se trata de uma celebração da música mineira. “Eu pretendo reapresentá-lo aqui em Brasília mais vezes e, quem sabe, até viajar com ele”, afirma.

Além de cantora e compositora, Alessandra Terribilli tem uma veia poética e já lançou dois livros: o primeiro, em 2013, Retratos e Algumas Mentirinhas a Mais, e o segundo, em 2016, A Estrada e a Poetisa. “É difícil manter as duas coisas, é muito trabalho. No show que fiz na semana passada, destaquei que tivemos apoio do Sindicato dos Bancários e do Sindicato dos Professores. Sem eles, eu não teria conseguido”, conta. “Agradeço novamente não só pelo apoio que me deram, mas também pelo apoio que oferecem à cultura no DF. Isso é muito importante”, completa.

Confira essa edição na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=Om8CXRHX0eo

 

Projeto Complexo Hip Hop é atração no Baú Musical com o rapper Balota MC

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (17/12), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical, recebeu o produtor cultural e rapper Balota MC para um bate-papo sobre o projeto Complexo Hip Hop e tudo que envolve a batalha de rimas no Distrito Federal. O programa Baú Musical é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

A apresentadora e jornalista Camila Piacesi inicia a edição trazendo aos telespectadores dicas de eventos que acontecerão até o final de 2024. Piacesi relembra que no dia 29 de dezembro haverá a grande final das seletivas de Batalha de MCs, no Complexo Cultural de Planaltina das 13h30 às 19h30, com entrada gratuita.

“No evento final, a premiação será de 3 mil reais para o campeão, 2 mil reais para o vice e 1 mil reais para o 3º colocado, tanto na batalha de rimas quanto na batalha de breaking”, reforça Balota MC. “Para competir, não é necessário ser da cidade, pode participar de qualquer lugar do Brasil”, completa.

O rapper Balota MC relembra que frequenta batalhas de rima desde 2015. “De lá para cá me aprofundei como produtor, organizador de batalhas e MC em Sobradinho, Paranoá, Planaltina e em todo o DF”, destaca. Balota acrescenta que conseguiu participar de vários projetos ao longo dessa trajetória, sendo campeão estadual do DF em 2020 e representante no duelo nacional de MCs em Belo Horizonte em 2021.

Balota MC explica que a Guerra do Flow é uma batalha de rima criada em Planaltina em 2014. “Por conta dessa batalha, vários artistas, tanto de Planaltina quanto de outras cidades conseguiram fazer seu nome fora. A Aline por exemplo, é uma referência de Planaltina no rap assim como o Jhon, que é outro produtor que está trabalhando comigo nesse projeto”, revela.

O objetivo do projeto Complexo Hip Hop, de acordo com o convidado da edição, é conectar os artistas do DF. “Estaremos visitando cada cidade e dialogando com a quebrada para entender como funcionam as batalhas de rimas. Mais do que a competição das batalhas no dia, o projeto tem essa ideia de união e festividade”, esclarece.

No final do programa, Balota MC menciona que pretende prosseguir com o projeto Complexo Hip Hop. “Ele já está dando muito certo, então acredito que conseguiremos dar uma sequência nele para que possamos levá-lo a uma cidade diferente, ocupando todos os espaços do DF”, enfatiza.

Acompanhe o convidado da edição nas redes socias: @balota.mc

Confira essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=F52FeA-Urb4

 

Importância de Ferreira Gullar na cultura, arte, literatura e poesia brasileira é assunto de discussão no Letras & Livros

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na quinta-feira (19/12), o programa Letras & Livros, apresentado pelo jornalista Pedro César Batista, contou com a participação do doutor em estética e professor da UnB, Marcelo Mari, para uma conversa sobre o poeta Ferreira Gullar, seu papel como crítico de arte e sua importância na cultura, literatura e poesia brasileira. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e faz parte da 5ª Edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

Marcelo Mari é autor do livro Ferreira Gullar, Crítico de Arte (1950-1971), publicado pela Editora UnB em 2024. A obra aborda os 21 anos da carreira de Ferreira Gullar como crítico de arte, desde sua chegada ao Rio de Janeiro e seu ingresso no mundo da poesia concreta até a formação do Movimento Neoconcreto na arte brasileira. O livro também explora seu período em Brasília, sua militância e o ingresso no Centro Popular de Cultura, além de sua produção ensaística nos anos 1960 e seu exílio em 1971.

O apresentador e jornalista Pedro César Batista destaca que, no campo da cultura na década de 60, tivemos a Jovem Guarda, a Tropicália, o Cinema Novo, a Bossa Nova e a arte moderna. Marcelo Mari complementa, afirmando que tudo isso é muito positivo. “Essas manifestações têm a ver com a capacidade brasileira de reinventar as matrizes”, pontua o convidado da edição.

Marcelo Mari escreveu, entre outros títulos, os livros: Sergio Rodrigues em Brasília de 1959 a 1968, Mário Pedrosa: Revolução Sensível, Mobiliário Moderno: Das Pequenas Fábricas ao Projeto da UnB e Marxismo e Produção Simbólica – Periferia e Periferias. Marcelo Mari, que é doutor em estética pela USP e professor e pesquisador da UnB, realiza pesquisas sobre a arte da América Latina.

De acordo com o professor da UnB, Ferreira Gullar foi um emblema. “Meu livro aborda uma outra fase da vida dele, como crítico e poeta, que vai do período inicial da sua carreira, em 1950, quando chega ao Rio de Janeiro, até 1971, quando sai para o exílio após ter sido perseguido”, explica.

Marcelo Mari afirma que o objetivo do livro é explorar a crítica de arte de Ferreira Gullar. “O poeta também se envolve profundamente com as contradições da construção de Brasília. Ele testemunha de perto o sofrimento dos trabalhadores que ergueram a cidade, denunciando essa realidade e se envolvendo cada vez mais na vida política”, afirma.

Confira o programa na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=WSbZEIYYUz4

 

Transição de carreira de dançarino a personal trainer é tema de debate no programa Povo Negro

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

O programa Povo Negro, ancorado pela produtora artística e professora Valéria Assunção, abordou a trajetória de vida do dançarino e personal trainer Hélio Silva. Na ocasião, ele compartilha como foi essa transição de carreira e os desafios enfrentados. O programa ao vivo foi transmitido na quarta-feira (18/12), no estúdio da TV Comunitária de Brasília.

Hélio Silva relata que escolheu cursar Educação Física porque se identificava com o esporte. “A parte boa de estar cursando Educação Física e ao mesmo tempo envolvido nos movimentos de áreas artísticas, principalmente nas danças urbanas, é que surgiram mais oportunidades para trabalhar em outras áreas”, pontua.

O dançarino e personal trainer Hélio Silva, especialista em prevenção de lesões e performance, destaca que a performance não se limita apenas a atletas. “Eu também trabalho na área de treinamento físico e funcional, que chamamos de trabalho integrado. Desde o treinamento de força com o próprio peso corporal até as terapias, todas essas são ferramentas para trabalhar o corpo, para que ele funcione da melhor maneira possível”, explica.

Hélio Silva ressalta que desenvolveu um trabalho de prevenção de lesões em Curitiba. O convidado da edição esclarece que sempre quis atuar nessa área e obteve diversas qualificações, certificados e vivências no esporte. “O profissional que possui treinamento em alto rendimento e prevenção de lesões, tem mais facilidade para entender a linguagem da galera das danças”, afirma. “Dá para ficarmos um pouco mais afinados, diferente de alguém que só foi treinador em uma área específica, mas nunca teve contato com a área artística”, completa.

O convidado relembra o início de sua carreira na dança, que foi há quase 20 anos. “Eu morava em Taguatinga na época, e estava acompanhando vários eventos no teatro do Sesc. Desde então, comecei a me envolver com festas urbanas e companhias de dança. Foi a partir daí que decidi ingressar na faculdade de Educação Física e atuei como professor”, revela.

Ao final da edição, o dançarino e personal trainer deixa uma dica para os telespectadores. Segundo Hélio Silva, é muito importante priorizar os estudos. “Lá na frente, esses estudos farão grande diferença, seja na parte da arte ou em outra área que te leve a criar caminhos a partir desse ponto de partida. É fundamental ter um foco e um objetivo definido, e não desistir do que realmente queremos”, reforça.

Confira esta edição completa aqui https://www.youtube.com/watch?v=qjo8xFVmHXs

 

TV MPA: Saiba tudo sobre o IV Encontro Nacional de Mulheres do MPA com Andresa, Léia e Paulo Miranda

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última terça-feira (17/12), o programa TV MPA, em parceria com a TV Comunitária de Brasília e conduzido pelo jornalista Paulo Miranda, contou com a participação de Andresa e Léia, integrantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Na ocasião, eles discutiram a importância do IV Encontro Nacional e da Feira Camponesa das Mulheres do MPA, realizado na capital baiana, Salvador.

Logo no início do programa, foi transmitido um breve vídeo mostrando as mulheres chegando ao ginásio do Colégio Estadual Anísio Teixeira, onde o evento foi realizado. O jornalista e apresentador Paulo Miranda destaca que, em janeiro do ano que vem, o MPA completará 29 anos de luta pela agroecologia e pela agricultura camponesa. “As mulheres brasileiras sempre foram protagonistas. Mas agora estão cada vez mais em evidência”, enfatiza.

Andresa, que é dirigente da Via Campesina Internacional e integra a coordenação do MPA no Rio de Janeiro, compartilha que, há quase quatro anos, foi deslocada para o estado para ajudar na organização da produção. “Venho atuando junto com os companheiros nos setores de abastecimento, comercialização e transporte”, diz. Andresa também faz parte da Brigada Raízes do Brasil, uma estrutura localizada no centro do Rio de Janeiro responsável pelo escoamento da produção dos camponeses.

De acordo com Paulo Miranda, Dandara Maria Bonita foi a grande companheira da Marcha das Margaridas. “Ela foi uma das responsáveis pela origem das sementes das margaridas no Brasil. Além disso, na minha opinião, este encontro foi um marco, pois reunir diversas mulheres camponesas da agroecologia em Salvador, com uma pauta extensa de discussão, é um desafio imenso”, pontua.

A outra convidada da edição, dirigente e militante do Movimento dos Pequenos Agricultores, Léia, menciona que este 4º Encontro Nacional, realizado em Salvador, foi fundamental para elas se reafirmarem. “Mostramos um pouco da nossa resistência e dos desafios diários que enfrentamos. Pudemos compartilhar com todos como conseguimos ser cada dia mais fortes e produzir mais”, diz.

No encontro das mulheres camponesas em Salvador, também ocorreu o MPA Mirim, com cerca de 120 crianças de várias partes do Brasil, além de oficinas e rodas de conversa. “Lá no encontro, Letícia Shimini lançou um livro chamado A Questão Agrária no Capitalismo Dependente. Quem quiser comprar pode acessar a internet, pois já está disponível”, afirma Paulo Miranda.

Léia destaca ainda a importância de fortalecer comunidades, territórios e, principalmente, as mulheres por meio de debates. “A partir de debates como esses, conseguimos melhorar nossa qualidade de vida e ter mais dignidade e acesso a direitos. Mas continuaremos lutando por mais espaços”, enfatiza.

O apresentador Paulo Miranda relembra que o IV Encontro Nacional e Feira Camponesa das Mulheres do MPA foi uma oportunidade para mulheres de todos os cantos do Brasil se conhecerem. “Estiveram presentes mulheres indígenas, quilombolas, do estado do Amazonas, de Roraima, do Rio Grande do Sul e de outros lugares”, ressalta. “Foi uma diversidade cultural muito grande”, completa.

Saiba tudo que rolou no IV Encontro Nacional das Mulheres do MPA clicando aqui:  https://www.youtube.com/watch?v=5yllVc47XkM

 

Viva Arte: O instrumentista roraimense Caçarí fala sobre a influência da Amazônia em suas letras musicais

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na sexta-feira (13/12), o segundo programa Viva Arte apresentado pelo músico e produtor cultural Boréu recebeu o músico e instrumentista roraimense Caçarí, que conta mais detalhes sobre sua influência musical que vai desde Miles Davis até os Novos Baianos e passeia pela lufada amazônica, vinda dos principais nomes da cultura da região norte do Brasil.

O produtor cultural Boréu enfatiza que esse projeto é dedicado aos artistas da cidade. “É um prazer estar ao lado desse grande músico, que representa a região amazônica, nossa maior riqueza, mas que a maioria das pessoas não dá os devidos cuidados e respeito”, reforça Boréu.

O músico e instrumentista Caçarí inicia suas apresentações cantando uma música que compôs durante a pandemia e, logo após, canta uma canção que fez em homenagem ao bisavô, que, segundo Caçarí, é rezador da cidade.

Segundo Caçarí, seu primeiro disco foi iniciado em 2003 e concluído em 2006. “Esse disco traz a cultura de fronteiras que eu quis transmitir na música. A canção mais especial é –Garimpando na Cadeia-”, afirma.

De acordo com o convidado da edição, essa música conta a história de um brasileiro que chega a Roraima para garimpar ouro. “Esse homem acha que vai se dar melhor na Venezuela e vai para lá garimpar diamantes, mas acaba se dando mal, tendo que lidar com a Guarda Nacional. Ele volta para Roraima falando portunhol. A música, então, narra essa história”, compartilha.

Depois de várias apresentações musicais ao longo do programa, o apresentador e produtor cultural Boréu afirma que o que é diferente deve ser divulgado, como as músicas alternativas, por exemplo. “Eu gosto dessa mistura de samba, jazz e vários outros estilos. Pode ter certeza de que o Caçarí voltará a se apresentar aqui novamente”, destaca.

Confira as músicas e o bate-papo completos desta edição aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TOmf24wXxzE

 

MATÉRIAS JANEIRO 2025

Obras em Sol Nascente/Pôr do Sol é tema de discussão no programa Barba na Rua

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo jornalista Rogério Barba, o programa Barba na Rua de segunda-feira (27/01) discutiu as obras do GDF na RA-XXXII Sol Nascente/Pôr do Sol. Para abordar esse assunto, Barba recebeu o administrador da RA, Cláudio Ferreira, e os líderes comunitários Edson Sol Nascente e Ricardo do Povo.

O administrador da RA Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, destaca que essa é uma região administrativa criada em 14 de agosto de 2019. “Existe toda uma história antes dessa criação. Antes, Sol Nascente/Pôr do Sol fazia parte de Ceilândia, e desde então essas regiões têm recebido muitos investimentos. Inclusive, a maior obra em andamento é a rede de drenagem e esgoto”, ressalta.

Já o líder comunitário Edson destaca que, após o governo de Ibaneis Rocha, Sol Nascente/Pôr do Sol passou a contar com um restaurante comunitário, além do início das obras de uma escola e de uma creche. “O Sol Nascente de 2019, na gestão do Ibaneis e da Celina, vem se desenvolvendo cada vez mais e vamos continuar cobrando melhorias de qualquer governo que venha a assumir”, reforça.

De acordo com Ricardo do Povo, a cidade está avançando a todo vapor e as demandas que surgem estão sendo resolvidas. “A administração está presente e há uma grande equipe trabalhando em conjunto com as lideranças”, afirma. “A gestão tem funcionado e a cidade tem crescido cada vez mais”, completa.

Sobre a questão do lixo em Sol Nascente, o líder comunitário Edson menciona que a situação era bem pior no passado. “Antigamente, os caminhões nem entravam nas ruas. Hoje, já temos caminhões passando de porta em porta, e pedimos à comunidade que colabore na limpeza da nossa área”, comenta.

Confira esse bate papo completo aqui: https://web.facebook.com/tvcomdf/videos/1281878389596007

 

Projeto que constrói casas para famílias em situação de vulnerabilidade é assunto do programa Barba na Rua

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo comunicador popular Rogério Barba, o programa Barba na Rua exibido na segunda-feira (13/01), recebeu Marcelo Theodorovicz para falar sobre o projeto Trabalhadores do Cristo. Um projeto que constrói casas para pessoas em situação de vulnerabilidade social, que já entregou 38 residências.

O apresentador Rogério Barba menciona que conheceu Marcelo através das redes sociais. “Ele faz parte de um grupo de pessoas que ajuda quem está morando nas periferias e vive em barracos que caíram com as fortes chuvas. Essa galera tem se unido para dar dignidade a essas pessoas e o projeto precisa ser cada vez mais conhecido para conseguir mais apoio”, ressalta Barba.

Sobre a trajetória de vida do convidado, Marcelo Theodorovicz compartilha que nasceu no Paraná, mas foi criado em Santa Catarina. Ele se mudou para São Paulo na década de 90 e começou a trabalhar em uma livraria. “Em 1991, abriu uma filial dessa livraria aqui em Brasília e eu fui o primeiro gerente no Park Shopping. Hoje, continuo trabalhando com isso e atualmente vendo livros para bibliotecas de faculdades”, revela.

Em relação ao grupo, Theodorovicz esclarece que ele se chama CETRAC (Centro Espírita Trabalhadores do Cristo). “Ajudamos todas as religiões porque Jesus não deixou uma religião instituída no planeta. Vêm pessoas evangélicas nos ajudar e nós as recebemos de bom coração. Fazemos parceria com o pessoal da Igreja São Francisco de Assis, da Asa Norte”, explica. “Fizemos também um galpão no setor de chácaras Lúcio Costa com o pessoal da Umbanda. Ou seja, para fazer caridade, não precisamos olhar a religião”, completa.

O responsável pelo projeto Trabalhadores do Cristo, Marcelo Theodorovicz, destaca que tudo começou em março de 2020, no início da pandemia. “Eu trabalhava em uma casa de orações no Guará, que atendia 100 famílias com cestas básicas por mês. Essa casa acabou fechando, e as famílias ficaram desesperadas porque iriam ficar sem alimento. Foi aí que Alessandro, presidente do grupo, junto com a coordenadora Érica, sugeriram que montássemos um grupo para comprarmos cestas básicas e levar para essas famílias carentes”, conta.

Theodorovicz percebeu que não adiantava somente dar alimento, pois as pessoas viviam em situações muito precárias. “Foi aí que surgiu a ideia de construirmos casas para essas famílias carentes, e começamos esse projeto em abril de 2021. No primeiro ano, entregamos quatro casas; já em 2022, conseguimos entregar 10 casas. Em 2023, entregamos 9 e, em 2024, batemos o recorde de 14 moradias dignas para pessoas em situação de vulnerabilidade”, reforça.

Marcelo diz ainda que, neste ano de 2025, já começou o projeto de uma casa em Águas Lindas para uma moça que tem oito crianças e, na segunda-feira (13/01), iniciaram a construção de uma casa que estava desabando na Vila Rabelo, em Sobradinho II.

“A gente foca em quatro pontos essenciais para ajudar essas famílias: famílias com muitas crianças; pessoas de idade avançada, acima de 65 anos, que estejam em situação muito difícil; famílias com doenças crônicas; e catadores de recicláveis”, ressalta.

De acordo com Marcelo Theodorovicz, o grupo não tem viés político nenhum. “O nosso trabalho é voltado para Jesus, então fazemos isso com esse propósito. Quem quiser conhecer e participar, todos serão bem-vindos”, conclui.

Confira essa edição na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=0KHWxltR5TA

 

Barba na Rua: Saiba tudo sobre o projeto social Ousadia Futsal Clube que incentiva jovens da rede pública de ensino

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo jornalista Rogério Barba, o primeiro programa de 2025 da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura, exibido na segunda-feira (06/01), discutiu sobre esporte e o projeto social Ousadia Futsal Clube. O programa contou com a participação de Layla Tavares Pereira, gerente de marketing, presidenta do Ousadia Futsal Clube e atuante no terceiro setor há 18 anos, além dos atletas Cauã Henrique e Yuri Alexandre, que compõem o time Ousadia Futsal Clube.

O comunicador popular Rogério Barba agradece à comunidade da Cidade Estrutural, onde mora. Ele ressalta que somente no mês de dezembro, o Instituto Barba na Rua entregou 7 mil quilos de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Nossa referência como Instituto dentro da Estrutural, é o empreendedorismo. Estamos implementando a padaria social e construindo uma cozinha solidária para ensinar as mães solos a produzir algo e vender”, destaca.

Sobre o projeto social Ousadia Futsal Clube, Yuri Alexandre compartilha que a ideia do projeto começou quando ele e Cauã estavam no ensino médio e perceberam uma oportunidade de criar um time para participar de um campeonato. O outro atleta, Cauã Henrique, revela que foi ele quem idealizou a equipe e que foi na escola onde conheceu Yuri. “É um projeto muito lindo e estamos trabalhando bastante para que ele se torne ainda maior”, afirma Cauã.

O atleta Yuri Alexandre agradece à TV Comunitária pela oportunidade de falar sobre esse projeto ao vivo e conta que, em determinado momento do projeto, quando ele e Cauã não conseguiam tocar tudo sozinhos, pediram ajuda à Layla. “Minha mãe, Layla Tavares, acabou entrando no projeto e isso fez com que ele alavancasse. A entrada dela, assim como o apoio do Barba, foi fundamental para que pudéssemos estar aqui na TV hoje falando sobre o Ousadia”, ressalta Yuri Alexandre.

Layla Tavares menciona que já nasceu com uma veia social e, ao longo da vida, participou de diversas instituições e projetos, além de ter sido presidente de uma ONG fundada por empregados da CAIXA. “No final de 2024, o Yuri e o Cauã me pediram ajuda e eu acabei abraçando isso como meu projeto social do momento. Os integrantes do time são estudantes ou ex-estudantes da rede pública de ensino, em sua maioria atletas que não dispõem de recursos financeiros para pagar suas próprias passagens”, pontua.

Yuri Alexandre ressalta que a equipe do Ousadia Futsal Clube recebeu um convite para jogar na Copa AGAP, que acontece no Ginásio de Esportes da Guariroba, em Ceilândia. “Nesse momento, estamos procurando apoiadores”, diz. Cauã Henrique completa, afirmando que quando eles falam sobre a necessidade de apoiadores, é porque veem que o futuro deles pode ser brilhante e que a equipe tem muito a mostrar.

Para este novo ano de 2025, o objetivo do projeto é ampliar o número de equipes, de acordo com a presidente do Ousadia Futsal Clube, Layla Tavares. “Vamos inscrever o Ousadia no patrocínio incentivado, então as marcas que se interessarem terão essa facilidade. Além disso, vamos inscrever o time no Ministério do Esporte. Então, nos acompanhe, pois em breve teremos novidades”, diz.

Confira essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=_ja9cMRfluc

 

Saiba tudo sobre cultura de viola com Volmir Batista na tela da TV Comunitária

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo comunicador popular Rogério Barba, o programa Barba na Rua, exibido na segunda-feira (20/01), recebeu o músico Volmir Batista para falar sobre a música de viola caipira. Ele é uma referência nas modalidades de Viola, Catira, Cururu, Pagode de Viola e outras expressões culturais e celebrações.

Durante a edição do programa, Volmir Batista apresentou um quadro para explicar a história das principais violas brasileiras, destacando a importância atual desse instrumento na cultura popular. “Não se sabe por que existe uma discriminação midiática em relação ao caipira. Monteiro Lobato construiu, no início do século passado, um personagem chamado Jeca Tatu que desconstruiu a imagem de simplicidade, sagacidade e inteligência do caipira e de seu modo de viver”, destaca.

Sobre a Folia de Reis, Volmir Batista esclarece que é uma manifestação importante da cultura caipira, na qual ele se empenha para que tenha mais reconhecimento. “Faltam políticas públicas que atendam ao nosso segmento. O Clube do Violeiro Caipira, uma associação criada por nós, completa neste ano 32 anos de fundação. A Escola de Música de Brasília oferece um curso de viola caipira, que foi pioneiro em uma escola pública no Brasil. O Clube do Choro também tem um curso de viola caipira, e temos no DF quatro orquestras de viola caipira. Temos tudo isso, mas ainda falta uma política”, pontua.

Volmir relembra que foi lançado um edital de música chamado Raízes Caipira, que contempla apenas a cultura nordestina. Ele ressalta que esse edital poderia incluir também outras linguagens da nossa música raiz, mas não foram contemplados. “Atualmente, a cadeia produtiva da música de viola caipira é muito forte, só falta uma política que nos contemple”, enfatiza.

O convidado da edição compartilha que está em Brasília há quase 55 anos, tendo vindo com os pais e trazendo a cultura de Minas Gerais. “Onde eu nasci, só se respirava cultura caipira. Assim que cheguei a Brasília, levei um tempo para reassimilar essa minha ligação com a cultura caipira, mas assim que isso aconteceu, adotei a viola como parceira da minha caminhada e estou até hoje”, conta.

Volmir Batista revela que considera a Música Popular Brasileira uma das mais bonitas do mundo. “São músicas muito bem elaboradas em termos de melodia e poesia. Além disso, a nossa música caipira está inserida nesse universo da MPB. A nova geração, felizmente, vem tentando manter a essência do que foi criado. A viola caipira é um instrumento genuinamente brasileiro, e é isso que faz a música caipira ser o que é e nunca deixar de estar no gosto popular”, ressalta.

Assista essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Sz7YzJMsUGo

 

Banda Electraxé aposta em hit para o carnaval de 2025

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última quinta-feira (16/01), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical, recebeu as integrantes da banda Electraxé: a cantora Zai, a percussionista Iara da Jurema e a DJ Ju. Elas falaram sobre o novo single chamado Quarentona, que pode se tornar um hit de verão e carnaval.

Piacesi destaca que a banda Electraxé existe desde 2022, uma banda que mistura música eletrônica com axé e que está com o lançamento do clipe previsto para o começo de fevereiro. A cantora Zai relembra que o single Quarentona foi lançado na sexta-feira (17), em todas as plataformas digitais.

De acordo com Zai, as cenas para o clipe que será lançado em fevereiro, já foram gravadas. “Ainda não nos mandaram a prévia, mas em breve vão mandar e eu estou super ansiosa”, revela. Ela compartilha ainda que, desde a infância, gosta de músicas eletrônicas e axé. “Eu juntei as duas coisas e assim nasceu o nome da banda”, explica.

A percussionista Iara da Jurema destaca que a banda Electraxé é uma soma de todos os ritmos da cultura brasileira. “Ela abraça todos os estilos sem excluir nada. O que eu desejo para a nossa banda é muita prosperidade, portas se abrindo e pessoas querendo ter acesso à música boa. Além disso, na minha carreira, levo os toques africanos da umbanda para o mundo. Já morei um tempo fora do país também”, conta.

Segundo Iara da Jurema, o tambor está presente em sua vida desde a infância. “Tenho essa ancestralidade na veia. Sinto um certo preconceito, tanto dentro quanto fora do Brasil, por ser negra e por ser mulher, mas isso não me desanima. Pelo contrário, fico ainda mais forte para levar a minha cultura adiante”, ressalta.

A DJ Ju compartilha que, há três anos, desafiou-se a ser DJ de música eletrônica focando no estilo house. “A música sempre esteve presente na minha vida. Já tive uma banda de rock na adolescência e toco bateria também”, diz.

Zai revela que, após o lançamento do clipe, a banda se reunirá para fazer uma festa de lançamento. “Ainda não temos uma data exata, mas provavelmente será no segundo final de semana de fevereiro”, destaca. “Eu espero vida longa ao Electraxé, muitos anos de alegria e músicas de qualidade”, completa.

Durante a edição ao vivo do programa, a banda tocou duas músicas de Alceu Valença: Anunciação e Frevo Mulher no estilo eletrônico, além de Gente Feliz (Sinceridade) de Vanessa da Mata. A cantora Zai reforça para produtores e pessoas em geral que, se quiserem uma banda diferente para animar o carnaval, podem entrar em contato pelo Instagram @electraxé_zai ou pelo telefone (61) 9 8192-7165.

Assista essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=XgDKraIqwZY

 

Música latina e brasileira é atração do programa Letras e Livros

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na terça-feira (21/01), o programa Letras & Livros, apresentado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença de Eleni Fagundes e Chico Nogueira, que fazem parte da banda Duo Accordi. Na ocasião, eles discutiram as afinidades entre a musicalidade latina e brasileira.

Eleni Fagundes conta que, em seu repertório, eles buscam não cantar qualquer tipo de música, é realizado um trabalho de pesquisa sobre grandes compositores brasileiros e latino-americanos. “Procuramos sempre pessoas que fizeram músicas de cunho político e também aqueles que são militantes”, afirma. “Atualmente, estamos pesquisando músicas da Palestina e da cultura árabe também”, completa.

O músico Chico Nogueira enfatiza que a produção artístico-cultural deles é um instrumento de militância. “É o que podemos fazer para que este mundo seja diferente. Também criamos canções inspiradas em folia de reis, congada, bumba meu boi e nas festas populares”, compartilha.

Nogueira pontua que essas questões são reflexões profundas sobre o cotidiano das pessoas. “Alguns consideram isso apenas coisas bonitinhas, mas elas trazem uma mensagem profunda e isso nos interessa no sentido de que queremos cada vez mais, reforçar nossa ligação com o povo e com aqueles que se esforçam para interpretar a realidade do povo. Por isso, estamos ao lado dos poetas e dos artistas”, ressalta.

Eleni Fagundes relembra como a história do grupo começou. Segundo a cantora, a formação teve início em 2016, com o nome Merceditas, em homenagem a Mercedes Sosa. Um ano depois, durante uma das apresentações do grupo, ela conheceu Chico Nogueira e o convidou para fazer parte da banda, após a saída da violinista durante a pandemia.

“Ele já sabia todo o repertório de Mercedes Sosa, e aqui estamos, com uma longa caminhada e muitos shows no Brasil e no exterior”, destaca Eleni Fagundes. Chico Nogueira completa, dizendo que eles fazem parte de um espetáculo de teatro chamado Graças a la Vida. “Nesse espetáculo, cantamos uma canção venezuelana chamada Cuando Las Águilas Se Arrastren, de Ali Primera, e vamos cantar aqui ao vivo também”, menciona.

Além da música Cuando Las Águilas Se Arrastren, de Ali Primera, eles também cantaram Uirapuru de Waldemar Henrique, entre diversas outras. Para conferir o programa completo, basta clicar aqui: https://www.facebook.com/tvcomdf/videos/1843107579850185

 

Confira a história de resistência do Celeiro Literário Brasiliense na tela do Letras e Livros

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

O programa Letras & Livros, ancorado pelo poeta e jornalista Pedro César Batista, recebeu os coordenadores do Celeiro Literário Brasiliense na quarta-feira (22/01), a poetisa Nilva Souza e o poeta Ismar Lemes, que preside o Celeiro. Este programa é uma parceria da TV Comunitária de Brasília com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da 5ª Edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

De acordo com o poeta Ismar Lemes, o Celeiro nasceu na Torre de TV, em uma ação conjunta com o poeta Ronaldo Alves Mousinho. “Tínhamos até uma sede na Torre de TV, mas nos disseram que lá não é lugar para cultura e nos tiraram. No entanto, continuamos insistindo e estamos à sombra do pequizeiro na feira da Torre há bastante tempo”, afirma.

A poetisa Nilva Souza compartilha que chegou ao projeto em 2019 e se sentiu muito acolhida. “O Celeiro tem esse papel de afetividade e foi por isso que acabei ficando. Eles respeitam muito a escrita do outro, acolhem pessoas que estão iniciando, e eu me senti em casa quando cheguei lá”, ressalta.

Segundo Nilva Souza, uma vez por mês acontece um café colaborativo à sombra do pequizeiro na feira da Torre de TV, a partir das 9h da manhã. “Nós mesmos organizamos tudo, cada um leva um prato e é aberto ao público”, esclarece. “O nosso próximo será no primeiro domingo de fevereiro”, completa.

Ismar Lemes reforça que eles trabalham com vários projetos, como a Poesia na Praça e a Cesta de Poemas. “Todo poeta gosta de abraçar, então trocamos poemas por abraços. No projeto Poesia na Praça, escolhemos aleatoriamente uma praça, e lá o microfone é aberto para quem quiser recitar uma poesia ou cantar”, explica.

Para quem quiser se integrar e participar do Celeiro, pode ir ao encontro que acontece todo primeiro domingo de cada mês na feira da Torre de TV. Também é possível entrar em contato pelo Instagram e Facebook, como @celeirobsb, ou pelo telefone (61) 9 9261-9904.

Confira esse bate papo completo na íntegra: https://web.facebook.com/tvcomdf/videos/583826924620314

 

O vice-governador do estado do Maranhão fala sobre a capital do reggae e de poetas intelectuais na tela do Letras & Livros

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na sexta-feira (03/01), o programa Letras & Livros, apresentado pelo jornalista Pedro César Batista contou com a participação de Washington Luiz. Ele é historiador, ex-deputado federal, vice-governador e atualmente, secretário de Representação Institucional do Maranhão no Distrito Federal. O programa promoveu uma conversa sobre a terra da Balaiada, de Gonçalves Dias e Ferreira Gular.

Pedro César Batista inicia o primeiro programa de 2025 desejando a todos que acompanham a TV Comunitária um ano repleto de conquistas, paz, integridade e respeito. “Espero que possamos fazer com que, de uma vez por todas, a verdade e a solidariedade entre todas as pessoas prevaleçam”, reforça o jornalista.

O secretário de Representação Institucional do Maranhão em Brasília destaca que está na capital federal como representante do governo do estado do Maranhão, com o objetivo de estabelecer uma ponte entre o governo federal, o governo do estado e também os municípios. “Espero que consigamos avançar. O governo Lula já vem fazendo esse esforço para apoiar o Maranhão, assim como apoia o Nordeste e todo o Brasil”, enfatiza Washington Luiz.

Durante a edição, o ex-deputado federal cita os grandes nomes da intelectualidade maranhense. Segundo ele, existe na capital a Praça dos Poetas, onde os maranhenses sempre ressaltam a importância desses intelectuais na formação cultural do estado. “São Luís possui o maior patrimônio preservado da América Latina, mas há alguns casarões que estão se deteriorando. Por isso, o governo está elaborando um projeto de ocupação do Centro Histórico”, afirma.

Washington Luiz afirma que a ocupação desses patrimônios representa um esforço significativo. “O governo tem recuperado vários casarões e os entregue a instituições que fazem um trabalho comunitário ou prestam serviços relevantes à comunidade”, ressalta. “Queremos transformar o Centro Histórico em um local turístico, onde todos possam visitar”, completa.

Ao final da edição, Washington Luiz convida os telespectadores a conhecerem o estado do Maranhão. “A maioria das pessoas que viajam para o estado o faz com o intuito de conhecer os Lençóis Maranhenses. No entanto, o Maranhão é muito mais do que isso. É importante visitar, por exemplo, a cidade de Alcântara, um lugar que tem o lançamento de foguetes e possui várias ruínas e casarões coloniais”, compartilha.

Assista essa edição na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=xW0G2fole4w

 

Mariana Nevz fala sobre autoconhecimento, bem-estar e espiritualidade na tela do programa Só Agora

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na sexta-feira (17/01), o programa Só Agora, apresentado pela psicóloga transpessoal Mariana Nevz, abordou as metas a serem conquistadas neste novo ano de 2025, além de temas como autoconhecimento, bem-estar e espiritualidade. Mariana possui a missão clara de ajudar as pessoas a encontrar seu caminho, por meio de sua profunda compreensão da natureza humana e da conexão entre corpo, mente e espírito

A psicóloga Mariana Nevz destaca os malefícios do uso excessivo das redes sociais. Segundo ela, em meio à frenética corrida do século XXI, as pessoas perderam a conexão consigo mesmas. “A ansiedade, a depressão e o estresse se tornaram companheiros indesejados em nossas vidas. No entanto, existe uma maneira de encontrar a paz interior mesmo em tempos turbulentos: cuidar de si mesmo é o princípio”, enfatiza.

De acordo com Nevz, devemos começar a cuidar de nossos pensamentos, praticando a autocompaixão e cultivando relacionamentos saudáveis. “Permita-se ser feliz. A mudança sempre começa de dentro para fora. A era digital nos presenteou com uma infinidade de informações, mas também nos deixou um desafio: a constante exposição a notícias negativas e a idealização da vida dos outros nas redes sociais”, observa.

Segundo Mariana Nevz, uma das formas de melhorar essa situação é estabelecer limites e definir horários para o uso das redes sociais. “Evite usá-las em momentos com a família, amigos e antes de dormir; priorize interações reais. Siga contas que promovam a positividade e bloqueie todas aquelas que geram sentimentos negativos”, sugere.

A psicóloga Mariana Nevz menciona algumas ferramentas para praticar o autocuidado: ter uma rotina que inclua exercícios físicos, uma alimentação saudável e garantir a qualidade do sono. “Busque profissionais que trabalhem com a saúde mental quando necessário, pois a saúde mental é a nossa capacidade de pensar de forma clara e racional”, reforça.

Ao final da edição, Nevz destaca que 2025 é um ano de colheita. “As pessoas precisam mudar, não conseguimos ser melhores para outras pessoas se não formos melhores para nós mesmos. Neste ano, eu te convido a investir em você. E se precisar de ajuda, conte comigo pelo Instagram @eusou.mariananevz. Estou à disposição para contribuir na sua vida”, diz.

Confira essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=hOFoOhwQQsc

 

164 anos da Caixa Econômica e reestruturação do Banco do Brasil são temas de discussão no TV Bancários

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

O programa TV Bancários de sexta-feira (17/01), apresentado por Camila Piacesi, abordou o ato do Sindicato para celebrar os 164 anos da Caixa, o Dia Nacional de Luta dos Bancários do Banco do Brasil, comemorado no dia 16 de janeiro, e o terceiro jantar dançante em homenagem ao Dia dos Aposentados. Para falar sobre esses temas, Piacesi recebeu o diretor da FETEC-CUT-CN, Wadson Boaventura.

Wadson fala da importância da Caixa Econômica não só para a população, mas também para as questões sociais relacionadas ao Banco do Brasil, como o FGTS e as linhas de crédito voltadas à população. “Celebrar os 164 anos da Caixa Econômica é de extrema importância. No entanto, apesar de reconhecermos a relevância deste banco público que é a Caixa, vemos com preocupação toda essa tentativa de abertura de capital, que coloca a instituição para trabalhar em prol da iniciativa privada”, pontua.

O diretor da FETEC alerta que devemos sim celebrar, mas também ficar atentos e fazer cobranças em relação ao reposicionamento da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. “Vemos com muita preocupação a descaracterização do Banco do Brasil, que o leva a atuar exatamente como um banco privado na questão do crédito”, diz.

De acordo com Wadson Boaventura, no dia 25 de janeiro, juntamente com as demais associações, acontecerá um jantar dançante às 20 horas para homenagear os trabalhadores que já passaram pelas instituições do Banco do Brasil, da Caixa e do BRB. “Estaremos juntos celebrando mais um ano e será muito bom revisitar os colegas”, ressalta.

Durante a edição do programa, é exibido um VT da deputada federal Erika Kokay, que também já foi bancária e presidente do Sindicato dos Bancários, atuando sempre à frente dos movimentos sociais. Também foi apresentado um VT de Jaci Afonso, presidente do PT no DF, durante o ato do dia 8 de janeiro.

O convidado da edição compartilha ainda sua trajetória sindical, destacando que já trabalhou em praticamente todas as áreas do banco. “Antes de vir para o movimento sindical, eu estava como analista pleno na Contadoria Geral do Banco do Brasil. Nos últimos 12 anos, estou aqui no movimento. Atualmente, atuo na Federação e não mais no Sindicato, fazendo de tudo para que tenhamos melhores condições de trabalho”, reforça.

Confira esse bate papo completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Xan9DZMmjP0

 

TV MPA: Valter Israel e Marcos Corbari falam sobre o documentário inédito “Belchior entre os Camponeses”

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (21/01), o programa TV MPA, em parceria com a TV Comunitária de Brasília, foi conduzido pelo coordenador nacional de comunicação do MPA Valter Israel, e contou com a participação do militante do MPA-RS, Marcos Antonio Corbari. O objetivo foi falar sobre o documentário inédito “Belchior entre os Camponeses”, produzido pelo MPA em Seberi, no Rio Grande do Sul.

De acordo com o apresentador Valter Israel, o documentário foi produzido por Marcos Antônio. Além de ser militante do MPA, o convidado da edição é jornalista do jornal Brasil de Fato, no Rio Grande do Sul. “Aqui, campo e cidade se encontram para um bate-papo enriquecedor, sempre com a soberania alimentar como plano de fundo”, destaca Valter Israel.

O militante do MPA do Rio Grande do Sul, Marcos Antônio Corbari, compartilha que eles já tinham essa história do documentário para contar. “Fazia muito tempo que a gente sonhava em narrar melhor essa história, e agora, graças à Lei Paulo Gustavo e ao apoio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, além da nossa Cooperativa, tudo deu certo”, ressalta.

O documentário é muito revelador, pois mostra o cantor Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes — ou simplesmente Belchior — e a esposa Edna Prometheu (pseudônimo de Edna Assunção de Araújo) em meio à peregrinação em busca de uma vida pacífica e anônima. Em 2013, eles foram acolhidos pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e abrigados no centro de formação da cooperativa camponesa Cooperbio, em Seberi (RS).

De acordo com Marcos Corbari, o documentário aborda afetos, histórias e lembranças. “Procuramos fazer do afeto e das histórias das pessoas os protagonistas desse documentário. Esta não é uma história minha, é uma história das pessoas e do espírito de luz que hoje é o Belchior. Essa narrativa pertence ao MPA e está aberta para ser aproveitada pelo mundo da melhor forma”, reforça.

Ao final da edição, foi exibida uma parte do documentário “Belchior entre os Camponeses” para que os telespectadores pudessem acompanhar. O documentário está disponível na íntegra no canal do YouTube Vida no Sul. Você pode assisti-lo clicando no link: [https://www.youtube.com/watch?v=2Yb2AID-MsM]

Confira o programa completo aqui: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=1136225028128618

 

Luz elétrica no quilombo Santa Justina e Santa Izabel no Rio de Janeiro é tema de discussão no TV MPA

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na quarta-feira (08/01), o programa TV MPA, em parceria com a TV Comunitária de Brasília e conduzido pelo jornalista Paulo Miranda, contou com a participação da militante do MPA, Iosana Mathias, que é diretora social da Comunidade Remanescente de Quilombo das Fazendas Santa Justina e Santa Izabel. Na ocasião, discutiram sobre a falta de luz elétrica nos quilombos situados em Mangaratiba, no litoral sul do Rio de Janeiro.

Iosana enfatiza que a comunidade está por lá desde que o projeto foi aprovado pelo presidente Lula em 2008. “Deveria já ter fornecido luz para todos, mas somente as duas primeiras casas da entrada do quilombo Santa Justina receberam energia. Mesmo com o programa Luz para Todos sendo um projeto do governo federal que já está pago, ainda enfrentamos entraves”, lamenta.

A diretora do quilombo compartilha que a comunidade acreditava que, em junho de 2024, tudo estaria resolvido. Na época, o governo havia entregue a licença ambiental nº 071/2024, definitiva para a instalação da rede elétrica no quilombo. A licença já foi assinada pelo prefeito Luiz Claudio Ribeiro, que fez a entrega em uma cerimônia que contou com a presença da secretária do Meio Ambiente, Natacha Kede, representantes da Enel e membros da comunidade quilombola.

“Daquela época para cá, não se falou mais nada. Quando um funcionário retornou, eu disse que havíamos ultrapassado nosso limite e fizemos uma proposta”, menciona a convidada da edição. A conquista da comunidade veio somente após um manifesto na BR-101, no dia 30 de dezembro, para protestar contra a empresa italiana Enel e denunciar o favorecimento da empresa à especulação imobiliária.

Iosana Mathias ressalta que o quilombo Santa Justina/Santa Izabel não desistirá enquanto não tiver todos os direitos garantidos dentro dos territórios. “As políticas públicas de energia elétrica e saneamento básico são direitos constitucionais”, afirma. Paulo Miranda complementa, dizendo que toda a documentação necessária e o aparato legal já existem. “Em pleno século XXI, eles não podem continuar à luz de velas. É um absurdo completo, mas a luta continua”, reforça o jornalista.

Durante a edição, Paulo relembrou que o MPA esteve com o coordenador nacional Anderson e sua família no Palácio do Planalto, participando de um ato em defesa da democracia no Brasil com o presidente Lula. Na ocasião, Anderson afirmou que esse ato pela democracia, realizado no dia 8 de janeiro, serve para reafirmar a necessidade de continuar o processo de luta. “Nesse momento, todas as organizações e a sociedade civil estão unidas na defesa da democracia”, diz.

Foi exibido ainda um VT em que aparece o presidente Lula descendo a rampa, com a palavra -democracia- em destaque. Segundo Paulo Miranda, sem democracia não há movimento social. Ele relembra que mais de 1.500 camponeses já foram assassinados durante a ditadura. “O governo reconhece mais de 300. Esse foi um número da Comissão da Verdade, que foi interrompida pelo genocida Bolsonaro, mas agora está de volta e vai continuar trabalhando”, comenta.

Confira essa edição completa: https://www.youtube.com/watch?v=xnB_9JvRh-0

 

Construção da sede do MPA em Alagoas e luta pela reforma agrária é tema de discussão no TV MPA

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última terça-feira (14/01), o programa TV MPA, em parceria com a TV Comunitária de Brasília, trouxe atualizações sobre a construção da sede do MPA em Alagoas. O programa foi conduzido pelo jornalista Paulo Miranda e pelo coordenador nacional de comunicação do MPA Valter Israel, diretamente de Pinhão, no Paraná. Para falar sobre o tema, o programa também recebeu a integrante da coordenação do MPA de Alagoas, Salete Barbosa.

A coordenadora do MPA reforça que eles precisam de doações e da colaboração das pessoas para finalizar esse espaço. “Se as pessoas não puderem doar recursos financeiros, também estamos aceitando materiais de construção. E, se quiserem participar dos mutirões nas terças e quartas, podem vir que serão bem-vindos”, afirma. As doações podem ser feitas pelo Pix (82) 9 8162-9161, em nome do tesoureiro José Fernando.

Valter Israel, que faz parte da coordenação nacional do MPA, enfatiza que, quando o pessoal pede apoio para a construção da sede do MPA, quem contribuir estará na verdade ajudando também a promover uma proposta de vida, de defesa do meio ambiente e de soberania alimentar. “É um modelo de saúde baseado em alimentos e ervas medicinais, então é muito importante a contribuição de todos”, reforça.

O apresentador Paulo Miranda destaca que na próxima sexta-feira (17/01), o MPA completa 29 anos de luta. Ele relembra que o MPA desempenha um papel importante no Azerbaijão, atuando contra as tragédias climáticas. “Aqui em Brasília, o MPA participa de várias reuniões e está nos ministérios lutando pela defesa do povo campesino brasileiro. Quem quiser saber mais informações, basta entrar no site www.mpabrasil.org.br ou acompanhar no Instagram @mpabrasil”, esclarece.

Valter Israel fala sobre a importância do MPA. De acordo com o coordenador nacional de comunicação, o Movimento defende a agricultura camponesa e a soberania alimentar. “Quando se pensa em agricultura camponesa, você pensa na vida no campo, em condições de vida em harmonia com a natureza. É renda, é saúde, é bem-estar, é biodiversidade e preservação ambiental. Portanto, é uma defesa muito ampla do modo de vida camponês e da produção de alimentos que abastece a população”, destaca.

Salete Barbosa, da coordenação do MPA de Alagoas, menciona que participa do movimento há aproximadamente 10 anos. “É a primeira vez que estou aqui. Eu moro no interior de Alagoas, em Palmeiras dos Índios a duas horas de Maceió, e o espaço onde está sendo construída a sede do Movimento dos Pequenos Agricultores de Alagoas fica na área rural de Palmeiras dos Índios”, explica.

De acordo com Salete, o MPA de Alagoas nasceu em Palmeiras dos Índios, uma região conhecida como Serra das Pias. “Nesse espaço, já temos uma agroindústria, onde beneficiamos várias frutas, entre elas a jaboticaba, e estamos chegando a 15 produtos derivados dela. Ao lado desse espaço, também temos um banco de sementes, além da nossa loja de comercialização dos produtos”, comenta.

Israel relata que o MPA produz um vinho de jaboticaba famoso, que já foi até para fora do país em feiras e exposições, e questiona Salete sobre quais outras ações o MPA realiza em Alagoas além desse trabalho com a jaboticaba. Segundo Salete Barbosa, a região do sertão do Agreste é bastante rica em frutas. “Além da jaboticaba, iniciamos um trabalho de reaproveitamento do caju e temos feito um trabalho de beneficiamento das frutas junto com as famílias”, esclarece.

Salete Barbosa relembra que o estado de Alagoas conta com 102 municípios, onde a maior parte é coberta de cana-de-açúcar. “Os nossos espaços de produção são muito pequenos, então, na verdade, nós não temos terra, mas sim quintais produtivos. Nossa luta é pela reforma agrária, para que os agricultores possam ampliar seu espaço de produção junto com suas famílias”, pontua.

Ao final da edição, é mostrado um VT do poeta Seu Zé Santana. Valter Israel diz que esse senhor foi uma das principais lideranças do MPA no estado do Ceará, onde auxiliou na construção do movimento. “Ele é um poeta popular que traduz a vida camponesa em poesias”, menciona Valter.

Confira o poema Identidade Camponesa de seu Zé Santana:

Quando cai a chuva na terra

No meu querido sertão

Quando se escuta o trovão estremecendo nascente,

O relâmpago transparente ilumina a natureza

A água em correnteza, vai molhando todo o chão

Começa a transformação em uma linda colhida 

Germina milhos de vida, é a multiplicação

O camponês animado, levanta de madrugada

Com a chegada do inverno e o cheiro da terra molhada 

Ele olha pro nascente

E vai buscar a semente

Guardada no seu paiol

Pega as espigas maior, e começa a debulhar

Vai logo selecionar, deixando o pé e a ponta

É o jeito que ele encontra pra semente preservar

Bota água na cabaça pois é um dia de planta

E a família se levanta

A mulher vai preparar um gostoso Macunzá

Com farofa com toicin

No saco, bota o sorin pra comer ao meio dia

Segue todos com alegria a caminho do roçado

A tempo era esperado

Aquele sagrado dia

E quando o milho está bem nascido

O inverno está firmado e as plantas desenvolvida,

Chega o tempo de limpar

Começa a se articular, vão marcando os adjuntos

E nessa partilha espontânea logo sacia o roceiro

O nosso feijão ligeiro que dá com 40 dias

Depois chega a melancia, o maxixe e o milho assado

Ninguém tem supermercado o que importa é a fartura

Pois é a nossa cultura, ter comida o ano inteiro

Mesmo estando sem dinheiro, essa luta traz certeza e muita dignidade

Que teremos de verdade, identidade camponesa

Assista essa edição na íntegra: https://www.youtube.com/live/Ae3jtaHMNAg

 

O ativista cultural das causas da negritude Marcelo Café está na tela do Viva a Arte para falar de questões sociais e raciais

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

No programa Viva a Arte de terça-feira (21/01), o multi-instrumentista Boréu recebeu o cantor, compositor e produtor cultural Marcelo Café para falar sobre questões sociais e raciais, além de suas letras musicais que abordam o cotidiano e o amor. O convidado, carioca e morador de Ceilândia, é formado em Letras com especialização em Francês pela Universidade de Brasília. Ele é uma das vozes mais marcantes do samba em Brasília e o principal entusiasta do samba rock na cidade.

 

O programa, que já inicia com os músicos fazendo uma interpretação musical, conta também com uma fala de Boréu logo no início, enfatizando que este é um momento para que os parlamentares de Brasília tenham um olhar atento ao que acontece nas periferias e cidades satélites. “Nosso convidado, Marcelo Café, é uma pessoa que atua dentro desse espaço e precisa de incentivo não só na música, mas na cultura. Pessoas como ele são os militantes de base que estão na periferia e necessitam de apoio e incentivo”, reforça.

Marcelo Café, um ativista cultural das causas da negritude, interpreta uma música que compôs por volta de 2010. Segundo o cantor, essa canção foi feita em homenagem às empregadas domésticas. “Eu achava que estava homenageando somente elas, mas percebi que também falava de muitas outras mulheres da periferia, principalmente mulheres negras”, compartilha.

O compositor e cantor menciona que começou sua trajetória musical cantando na igreja, como a maioria das pessoas na periferia. “Fui mudando os caminhos, toquei muito em barzinhos nos anos 90 e 2000, e depois fui me reencontrando no samba. Encontrei meu lugar na composição e comecei a construir meu trabalho na música autoral”, esclarece.

Marcelo Café também interpreta a música A Revolução é Preta e, em seguida, um samba funk. Ele encerra a edição com uma canção chamada Saravando, que compôs com o intuito de afastar as coisas ruins. “Noventa por cento do incentivo cultural é público, pois aqui não temos grandes empresas para incentivos particulares, mas quero deixar uma mensagem de força e de luta”, ressalta.

Confira essa entrevista completa aqui: https://web.facebook.com/tvcomdf/videos/958696366196891

 

Música Popular Brasileira é atração no Viva Arte com os músicos Artur Caribé e Boréu

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (07/01), o programa Viva Arte, apresentado pelo músico e produtor cultural Boréu, recebeu o músico Artur Caribé, que integra o grupo Friends. Na ocasião, ele compartilha mais detalhes sobre sua influência musical. “Tive o privilégio de sempre ouvir muita música brasileira em casa. Lembro de ouvir muito Beatles também na minha infância, e continuo ouvindo até hoje”, conta Artur Caribé.

Boréu e Artur iniciam a edição tocando uma bossa nova de Tom Jobim com a canção Garota de Ipanema. “Sabemos o quanto Tom Jobim foi, e ainda é importante para a música. Quando ele começou a ficar muito famoso internacionalmente, decidiu traduzir as letras de suas músicas para o inglês”, relata o convidado da edição.

De acordo com Artur Caribé, Tom Jobim sempre foi sua fonte de inspiração. Ele relata que o que mais o impressiona nas músicas é a emoção que elas são capazes de causar nas pessoas, e as melodias contidas nelas. “Amo harmonia e ritmo, mas sou realmente apaixonado por melodia”, enfatiza.

Caribé e Boréu trazem ainda o samba Linha de Passe, de João Bosco, e a música Filhos de Gandhi, de Gilberto Gil. “Quem quiser me contratar será um grande prazer”, destaca Artur Caribé. Ele afirma que tem um repertório de Música Popular Brasileira, além de algumas internacionais. “Posso fazer voz e violão buscando uma sofisticação. Também convido músicos para me acompanharem e tenho um formato de banda com essas mesmas canções”, esclarece.

O músico Artur Caribé, que participa desde 2024 de uma banda cover dos Beatles chamada Friends, compartilha que se trata de um grupo muito antigo na cidade. “Essa banda começou em meados de 1969, com apresentações a partir de 1975, e fez coisas muito especiais. Foram para a Inglaterra quatro vezes, tocaram em um festival de covers dos Beatles em Liverpool e já se apresentaram com orquestras aqui em Brasília. É um trabalho de vozes muito lindo”, ressalta.

Caribé menciona que atualmente faz aulas na escola de música, onde desenvolveu um trabalho voltado para os musicais da Disney. “Minha perspectiva para 2025 é dar seguimento aos meus projetos e continuar aperfeiçoando meu trabalho com Música Popular Brasileira e músicas internacionais”, diz.

Segundo Boréu, o segredo do músico, instrumentista e intérprete é ter uma identidade única, uma forma própria de tocar e cantar, além da escolha do repertório. Para finalizar a edição, os músicos prestaram homenagens a Rita Lee com a canção Flagra e aos Beatles com Don’t Let Me Down.

Para mais informações sobre o músico convidado desta edição, basta entrar em contato pelas redes sociais @arthurcaribe ou pelo número (61) 9 9608-9912.

Assista essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=zV7ubfhDMMU

 

Apresentações musicais de Washington Sabino e covers de Sérgio Sampaio, Jammil e Uma Noites e Almir Sater são atrações no Viva Arte

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na quinta-feira (02/01), o programa Viva Arte, apresentado pelo músico e produtor cultural Boréu, recebeu o músico, compositor e produtor cultural Washington Sabino, que contou mais detalhes sobre sua trajetória de vida e sua influência na música. A edição apresenta uma conversa recheada de belas canções, tanto populares quanto autorais.

O músico e apresentador Boréu destaca que Washington Sabino é um artista ativo na noite de Brasília, atuando em festas, aniversários e casamentos. “Esse programa é dedicado exclusivamente aos artistas de Brasília. Estamos com o apoio da TV Comunitária e da Secretaria de Cultura, e agradeço ao GDF, que, através da Secretaria de Cultura, está viabilizando esse projeto junto à TV Comunitária para que possamos mostrar a nossa arte”, ressalta.

Os músicos Washington Sabino e Boréu iniciam as apresentações musicais com uma homenagem a Sérgio Sampaio, cantando a música -Viajei de Trem-. “Essa música tem uma história maravilhosa, eu gosto de viajar nas músicas dele”, menciona Boréu. O apresentador acrescenta que a TV Comunitária, espaço onde ocorrem os programas ao vivo, é voltada para os cidadãos do movimento social, associações, comunidades e artistas. “Essa TV é acolhedora e cabe todos nós”, enfatiza.

O compositor e produtor cultural Washington Sabino compartilha que já compôs muitas músicas e participou de diversos festivais. “Tenho mais de 150 composições, sendo mais de 50 registradas, e escolhi a música -Pássaro- para apresentar aqui porque foi uma das que mais participei de festivais”, afirma.

Essa terceira edição do programa Viva Arte contou também com apresentações de músicas de Jammil e Uma Noites, com a canção -Colorir Papel-, além da música -O Princípio do Prazer-, composta por Geraldo Azevedo. “Eu gosto muito de cantar as músicas de Almir Sater, então quero trazer aqui também a canção -No Rastro da Lua Cheia- e outra que já participei de festivais, chamada -Arribação-”, menciona Sabino.

Para os interessados em contratar Washington Sabino para shows, basta entrar em contato pelo número (61) 9 9969-9562.

Confira essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=MM0lHKtGdN4

 

MATÉRIAS FEVEREIRO 2025

Cortes orçamentários na Fundação de Apoio à Pesquisa do DF é tema de discussão no Diálogos ADUnB

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na segunda-feira (10/02), o programa Diálogos ADUnB apresentado pelo jornalista Paulo Miranda, abordou os cortes orçamentários na Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). Para aprofundar esse assunto, Paulo Miranda recebeu no estúdio da TV Comunitária de Brasília a presidenta da ADUnB, Maria Lídia Bueno, e Roberto Muniz, representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) – Regional DF.

Maria Lídia Bueno destaca que há mais um desafio a ser enfrentado: o corte de gastos com a pesquisa. “Quando a FAP-DF foi criada, tínhamos uma previsão de orçamento de 2%, e hoje estamos falando de menos de 4% dessa receita, com um discurso muito desfavorável ao fortalecimento da pesquisa, tecnologia e desenvolvimento no DF”, pontua.

Dados apresentados pelo Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 do DF, mostram uma forte redução no investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação para o próximo ano. O orçamento deixará de cumprir os 0,5% da dotação mínima legal da Receita Corrente Líquida (RCL), que passará para apenas 0,37% da RCL em 2025, resultando em uma perda de aproximadamente 50 milhões de reais.

Segundo a presidenta da ADUnB, a lógica dos cortes de financiamento para pesquisas, tecnologia e ciência é recorrente, mas a ADUnB tem se posicionado contra isso. “Estamos tentando dar respostas a esses cortes. Agora, estamos nos mobilizando porque precisamos ter certeza de que voltaremos ao patamar de 2%. A FAP-DF tem a responsabilidade de contribuir com nossa pesquisa, e é isso que estamos fazendo”, enfatiza.

Roberto Muniz, da SBPC-Regional DF, ressalta que a SBPC participou ativamente da criação da FAP-DF, junto com os docentes da UnB e pesquisadores do DF, com o objetivo de estabelecer essa Fundação. “Apesar de termos alcançado sucesso, o que estamos vendo agora é um desmonte, e isso é muito grave, pois envolve o ecossistema de ciência e tecnologia, incluindo bolsas e recursos para a produção de Ciência e Tecnologia pelas instituições que atuam no DF”, afirma.

Muniz alerta que tanto a UnB quanto o IFB, a Universidade Católica, a Embrapa e a Fiocruz Brasília dependem do apoio da FAP-DF. “Esse apoio está sendo deixado de lado, pois o governo tem realizado cortes repetidos ao longo dos últimos anos. Em 2024, o orçamento previsto era de R$ 180 milhões, mas caiu para R$ 130 milhões”, pontua.

Segundo Maria Lídia Bueno, a ADUnB tem fomentado um debate com a participação de diferentes organizações que atuam na pesquisa científica no DF. “Em uma reunião realizada no sindicato dia 5 de fevereiro, representantes da Reitoria da UnB, do IFB, Fiocruz Brasília, SBPC-DF e do Sinasefe Brasília expuseram suas preocupações com os cortes orçamentários que afetam a pesquisa científica no Distrito Federal”, compartilha.

Roberto Muniz afirma ainda que o objetivo é fortalecer a FAP. “Queremos que ela tenha um bom orçamento e que possa executá-lo com qualidade. Por isso, é importante que as pessoas acompanhem nesta quinta-feira, dia 13, às 15h, no Plenário da CLDF a audiência pública convocada pelo deputado Gabriel Magno”, diz. “É fundamental que toda a comunidade assista a essa audiência, pois isso interfere no trabalho de cada um dos professores da UnB e no sucesso que esse trabalho pode gerar”, completa.

Serviço:

Comissão Geral pela recomposição do orçamento da FAP-DF e o fortalecimento do sistema de Ciência Tecnologia e Inovação no Distrito Federal

📍 Data: 13/02 (quinta-feira)

🕒 Horário: 15h

🏛️ Local: Plenário da CLDF

*Sairá um ônibus da sede da ADUnB, às 14h

Confira essa entrevista na íntegra: https://www.youtube.com/live/9kbeQ4F_M5o

 

Saiba tudo sobre os trabalhos sociais do secretário Agaciel Maia na tela do programa Barba na Rua

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo jornalista Rogério Barba, o programa Barba na Rua de Segunda-Feira (03/02), discutiu a trajetória do secretário de Relações Internacionais, Agaciel Maia, em diversos cargos na capital federal. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

O convidado da edição relata que, em janeiro de 2024, o governador Ibaneis o convidou para ser secretário de Relações Institucionais com finalidades específicas. “Eu precisaria ter um grupo de trabalho para acompanhar toda a movimentação de recursos destinados ao governo do DF. Ou seja, acompanhamos projetos da Caixa Econômica junto aos ministérios e emendas de deputados, mantendo uma sintonia com tudo o que acontece”, compartilha.

De acordo com Agaciel Maia, outra faceta da Secretaria de Relações Institucionais é o trabalho social. “Temos um projeto com os catadores e participamos do primeiro Natal da história de Brasília dedicado a eles, com mais de 2 mil pessoas. Foi uma festa que trouxe dignidade para essas pessoas que realizam um trabalho brilhante do ponto de vista ambiental”, menciona.

O secretário afirma ainda que outra parte do trabalho é voltada para relações públicas, que envolve o contato com autoridades, ministros, senadores e deputados federais, levando as demandas do DF. “Precisamos do GDF para que continue melhorando cada vez mais a qualidade de vida da população. Temos realizado esse trabalho, e os resultados são bastante animadores”, destaca. “Além disso, verificamos se alguma secretaria está com pendências na relação não apenas com os ministérios, mas também com a Presidência da República e outros órgãos federais”, completa.

Sobre o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o secretário Agaciel Maia menciona que participou da consolidação do projeto, que começou com 20 leitos. “Fiz uma emenda e destinei 30 milhões de reais, o que possibilitou a conclusão de mais 202 leitos e 5 salas de cirurgia. O índice de recuperação de crianças com câncer em Brasília, no Hospital José Alencar, é o dobro da média do restante do país. Por isso, é um hospital de referência”, enfatiza.

O secretário reforça que o projeto atual visa alcançar o mesmo nível de qualidade e referência para um hospital de tratamento de câncer para adultos. “Temos esse compromisso. Eu atuo mais nos bastidores, correndo atrás de recursos. Quando falta algum documento, vou lá alertar, pedir ao secretário que leve, solicitar algum parecer jurídico. Então, faço esse papel de girar algumas maçanetas nos ministérios para que essas coisas aconteçam da forma mais rápida possível para Brasília”, esclarece.

Confira todos os assuntos abordados nessa edição aqui: https://web.facebook.com/tvcomdf/videos/604254532215200

 

Banda Sem Distinção é atração no programa Baú Musical

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última sexta-feira (28/01), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical, recebeu os integrantes da banda Sem Distinção para um bate-papo sobre a agenda de shows na cidade e a história da banda. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

A apresentadora Camila Piacesi destaca que Sem Distinção é uma banda de pagode e samba consagrada no DF, com 24 anos de carreira que se iniciou na região norte, principalmente em Sobradinho. Hoje, a banda realiza diversos shows e apresentações na cidade. Durante a edição do programa, os músicos cantaram Telegrama, do Exaltasamba; Fulminante, de Mumuzinho; e A Primeira Namorada, de Sorriso Maroto.

Sobre a história da banda, o músico Denis conta que eles já tinham uma amizade de longos anos. “Começamos a fazer uma batucada na rua e, quando percebemos que era possível desenvolver um trabalho legal, começamos a ensaiar, ganhar forma e responsabilidade com a música. Graças a Deus, cá estamos nós com 24 anos na estrada”, ressalta.

O vocalista Cleber compartilha que sempre tiveram referências de pagode e samba em Brasília. “De certa forma, isso mostra que o nosso quadradinho tem um berço cultural e que nós também temos condições de revelar outros grupos para o cenário musical nacional”, diz.

O músico Thiago Maori observa que o artista independente geralmente precisa ter outro trabalho para se sustentar. “Para ser músico, existe todo um trabalho de dedicação e estudo para que esse esforço compense. O músico tem que ser corajoso e arriscar tudo o que tem, até porque aqueles que tiveram sucesso e prosperaram fizeram assim”, afirma.

O tocador de percussão da banda insiste para que os donos de casas de shows de Brasília valorizem os músicos e artistas que se apresentam nesses espaços. “Fazemos isso com muito carinho e levamos a música a sério. Temos outras profissões, mas a música é nossa prioridade, e é por isso que estamos juntos na estrada há tantos anos”, pontua.

Para ficar por dentro da agenda de shows da banda e de todas as novidades, basta segui-los no Instagram: @semdistincaooficial ou entrar em contato pelo telefone (61) 9 9555-5684.

Confira essa entrevista na íntegra: https://www.facebook.com/tvcomdf/videos/1128348501828378

 

Brasília Notícias: Exposição “Andanças – passado, presente e futuro” que inicia em planaltina resgata a história de 1970 até os dias atuais

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última quarta-feira (19/02), a jornalista Camila Piacesi, que ancora o programa Baú Musical, discutiu a exposição Andanças – passado, presente e futuro, que começa no Complexo Cultural de Planaltina e percorre cinco cidades. Para abordar esse assunto, Piacesi recebeu o coordenador da exposição, Wilde Cardoso Gontijo Junior; o poeta, professor e membro da COMDEMA/Planaltina, Felipe Vitelli; a conselheira de cultura Arapoanga, Ericka Taveira; e o jornalista e produtor cultural, Alex Barros.

A exposição inicia no dia 7 de março, às 19h, com entrada gratuita para todos os públicos. Trata-se de uma exposição que compara Brasília da década de 1970 até os dias atuais. A apresentadora Camila Piacesi ressalta que essa exposição surgiu da associação Andar a Pé e conta com o patrocínio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Gontijo explica que, além da exposição, haverá também cinco rodas de conversa para discutir os cinco temas: planejamento e gestão, mobilidade urbana, resiliência climática, cultura e o direito à cidade. “Para essas rodas de conversa, estamos convidando artistas locais para se apresentarem. Quem comparecer verá música, teatro, pintura, fotografia, a história da cidade e terá a oportunidade de participar das discussões”, destaca.

O coordenador da exposição pontua que a proposta de iniciar a exposição por Planaltina foi muito boa, por ser a cidade-mãe. “Depois, nós vamos para o Gama em maio; em junho, comemoraremos com Taguatinga o aniversário da cidade; em julho, iremos para Ceilândia e traremos toda essa experiência para o Plano Piloto em setembro ou outubro”, reforça.

De acordo com o jornalista e produtor cultural Alex Barros, esses temas proporcionam ao cidadão uma interação intensa com o que é viver na sua própria cidade. “Ao trabalharmos várias temáticas na construção da exposição, pudemos perceber que isso dinamiza muito o conhecimento das pessoas, permitindo que se conectem melhor com sua região administrativa. Além disso, temos temas muito ligados ao lixo e ao meio ambiente, e é interessante saber que as dinâmicas propostas neste projeto promovem essa interação com o público”, observa.

Segundo a conselheira cultural Arapoanga, Éricka Taveira, uma das propostas mais importantes desse projeto é que ele se volta para a história de Planaltina. “Tudo foca no Plano, e o que vai para Planaltina é o que sobra do bolo, não é nem o último pedaço, seja em questões ambientais, educacionais ou nas melhorias para a cidade. Sempre crescemos de uma forma mais lenta, diferente de outras cidades mais novas”, compartilha.

Felipe Vitelli, membro do CODEMA CNPC Planaltina, também enfatiza a importância de o projeto começar em Planaltina, pelo fato de a Região Administrativa ser anterior à construção da capital. “A pedra fundamental está lá, e também temos o fator ambiental, que é muito importante. Vimos a região crescendo muito rápido, então temos um sentimento de pertencimento. Conhecemos a história anterior e, como morador de Planaltina, vivemos a história atual”, diz.

Confira todos os detalhes abordados nessa entrevista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=_rhD1N-FA20

 

Brasília Notícias: Saiba tudo sobre as programações para o dia internacional da mulher e o povo do Saara Ocidental

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

No programa Brasília Notícias de quarta-feira (12/02), a jornalista Camila Piacesi conversou com Maninha, médica e presidenta da Associação de Solidariedade à Autodeterminação do Povo Saharauí, e Thaísa Magalhães, secretária da Mulher da CUT-DF, sobre o povo do Saara Ocidental, que luta para ter seu país livre e reconhecido: a República Árabe Saharauí Democrática. Elas também discutiram o Dia Internacional da Mulher e o que a CUT-DF, a Central Única dos Trabalhadores, está preparando para o dia 8 de março.

Maninha inicia dizendo que a luta do povo saharauí é uma luta esquecida. Ela explica que se trata de um povo nômade do deserto que foi subjugado pela Espanha durante o período colonial. “Quando Marrocos invadiu aquela região por meio da chamada Marcha Verde, empurrou a população que vivia ali e levou cerca de 350 mil famílias marroquinas para dentro do território do Saara Ocidental, com exército e tudo. Assim, eles se viram obrigados a fugir para o deserto”, explica.

A médica e presidenta da Associação de Solidariedade à Autodeterminação do Povo Saharauí relata que, nessa fuga, a maior parte da população era composta por mulheres e crianças. “Com isso, o exército marroquino começou a atacar essas mulheres e crianças, matando milhares de cidadãos saharauís e construindo um muro para separar as duas nações”, relembra. “Parte do povo saharauí está na zona ocupada e dominada pelo Marrocos, que os tortura, enquanto a outra parte se encontra no deserto da Argélia, nos acampamentos de refugiados”, completa.

Durante a edição do programa, é exibido um VT com a ministra da Mulher Saharauí, Asuelma Bairuk, pedindo ao presidente Lula que reconheça imediatamente a República Árabe Saharauí Democrática. Sobre esse vídeo, Thaísa Magalhães comenta que as mulheres desempenham um papel protagonista no Saara Ocidental. “Boa parte dos homens estão envolvida na guerra, então as mulheres acabam se tornando protagonistas na produção de alimentos, nos cuidados com os animais, na gestão da família, das cidades e das prefeituras”, afirma.

Thaísa afirma que as mulheres saharauís na política são extremamente competentes. “Nosso papel aqui no Brasil é ajudar a mostrar que temos interesse no processo de reconhecimento da República Árabe Saharauí. Até porque esse processo já foi iniciado, mas foi interrompido, assim como tudo que tem a ver com direitos humanos foi paralisado no Brasil nos últimos anos”, pontua.

A secretária da Mulher da CUT-DF, Thaísa Magalhães, menciona que, desde 1975, o dia 18 de fevereiro é celebrado como o Dia Internacional das Mulheres Saharauís, em homenagem às mulheres que perderam a vida na guerra. “Escolhemos o dia 18 justamente para ser um dia de solidariedade às mulheres saharauís. Assim, às 11h do dia 18 de fevereiro, haverá a transmissão do ato de lançamento da campanha. Aqui no Brasil, estamos passando por um processo de negociações para que o Estado reconheça a República Árabe Saharauí Democrática”, reforça.

Sobre as próximas delegações do Brasil que visitarão os acampamentos saharauís, Maninha revela que a próxima está marcada para acontecer em novembro deste ano. “A primeira caravana tinha aproximadamente 34 pessoas, e essa é minha segunda vez. Eu já havia estado lá como parlamentar e agora queremos ter uma caravana ainda maior”, ressalta.

De acordo com Thaísa, para o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, já está em curso uma programação para o DF e entorno. “Vamos utilizar a linguagem do carnaval, que nos proporciona falar de política. Assim, às 13h, vamos nos concentrar na Torre de TV e a marcha seguirá em direção à rodoviária”, diz.

Thaísa conclui que é necessário que todas as mulheres do DF comecem a incluir esse compromisso em suas agendas, pois se trata de um dia especial para cobrar da Câmara e do Senado Federal um olhar mais atento para a realidade da mulher brasileira. “Precisamos exigir e cobrar do governo do DF em relação aos altos índices de violência, aos feminicídios e às campanhas de prevenção que têm se mostrado ineficazes. Além disso, a questão da saúde da mulher vem sendo negligenciada, então temos muito a reivindicar”, afirma.

Confira esse bate papo completo aqui: https://www.youtube.com/live/5cGTnRaON_Q

 

Carnaval, aniversário de Brasília e FAC são assuntos de discussão no programa Barba na Rua

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo comunicador popular Rogério Barba, o programa Barba na Rua de Segunda-Feira (10/02) discutiu a cultura no DF, abordando temas como o carnaval, o aniversário de 65 anos de Brasília e o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Para debater esses assuntos, Barba recebeu o maestro Rênio Quintas e o conselheiro do Conselho Nacional de Políticas Culturais, Felipe Vitelli.

Vitelli menciona que, em uma conversa que teve com o deputado Ricardo Vale, descobriu que os desfiles das escolas de samba foram adiados para 2026. “Serão nove anos sem desfile de carnaval, mas o governo se comprometeu a buscar outras fontes de recursos para realizar esse desfile em 2026”, compartilha.

Rênio Quintas reforça que esse governo do Ibaneis Rocha não tem como prioridade a cultura e nada que se relacione as questões sociais. “O negócio é só obras e favorecer os empreiteiros. É uma grande ação entre amigos que a gente sempre denuncia quando pode, como estou denunciando agora”, enfatiza.

Quintas relembra que é um músico da cidade trabalhando na cultura, e por conta disso está sendo profundamente prejudicado. “O deputado Gabriel Magno destinou mais de 9 milhões à secretaria, mas conseguiu executar apenas um milhão, assim como todos os outros deputados, porque há discriminação em relação aos deputados da esquerda”, pontua o músico.

Felipe Vitelli relata que Brasília deveria construir sua identidade em relação ao carnaval. “O que não pode acontecer é que os desfiles das escolas de samba fiquem parados por 9 meses, prejudicando a comunidade. Estamos à espera de recursos e sempre ouvindo a mesma coisa”, lamenta.

Sobre o aniversário de Brasília, Rênio Quintas afirma que há três anos os artistas da cidade não se apresentam no carnaval. “Só vemos artistas tocando se forem amigos de alguém que está organizando o aniversário da capital. Isso está se multiplicando de uma maneira que distorce a relação sadia que deveria existir, pois os interesses da comunidade deveriam ser discutidos dentro da própria comunidade”, enfatiza.

Acompanhe esse bate papo completo aqui: https://web.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=1339466553724548

 

Saiba tudo sobre o Festival Horizonte de Histórias que selecionará 24 contadores com premiação de R$ 1.000,00

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na quinta-feira (06/02), a jornalista Camila Piacesi, que apresenta o programa Baú Musical, recebeu as integrantes do projeto Horizonte de Histórias: as professoras e contadoras de histórias Rose Costa e Aldanei Menegaz. O 4º Festival Horizonte de Histórias selecionará 24 contadores, que receberão uma premiação de R$ 1.000,00. O festival ocorrerá do dia 17 de março ao dia 02 de abril, percorrendo as regiões de Brazlândia, SIA e Estrutural. O resultado será divulgado dia 25 de fevereiro.

A escritora e professora Rose Costa reforça que o edital estava aberto desde o dia 20 de janeiro e foi até o dia 12 de fevereiro. “Os participantes tiveram que enviar um vídeo de 15 a 20 minutos, com história única ou a junção de várias histórias, diz. “Vamos fazer uma seleção desses vídeos por meio de uma curadoria composta por três pessoas: eu, Rose Costa, a Miriam Rocha e uma outra pessoa de fora, que é a Telma Braga”, completa.

Rose Costa afirma ainda que a curadoria assistirá a todos os vídeos com muito cuidado e carinho, contemplando as faixas etárias da educação infantil e do ensino fundamental I e II. “Nessa seleção, vamos observar a temática da história, o conto e o ritmo. Tudo isso será levado em consideração, pois esse contador irá trazer essa história tanto para crianças da educação infantil quanto para alunos do ensino fundamental I e II, além de adultos”, esclarece.

Segundo a professora e contadora de histórias Aldanei Menegaz, pessoas de todo o Brasil puderam participar, não apenas de Brasília. “Nesta 4ª edição, o intuito é que o projeto se torne cada vez maior, promovendo um verdadeiro encontro de contadores de histórias. Abrimos também para profissionais e contadores que quiseram participar desta edição que acontecerá em Brazlândia, SIA e Estrutural”, enfatiza.

Aldanei Menegaz destaca que neste 4º festival haverá atividades formativas, como residência artística, quatro rodas de conversa e três oficinas para contadores. “Essas oficinas abordarão temas como literatura para bebês e uma oficina de leitura de imagem, voltada para pessoas interessadas em conhecer mais sobre a ilustração de livros infantis e juvenis”, diz.

As inscrições para essas oficinas citadas acima ocorrerão do dia 17 de fevereiro ao dia 10 de março, pelo site [https://festivalhorizontedehistorias.com]. Para ficar por dentro de todas as informações e novidades, você também pode acompanhar o grupo pelo Instagram @paepalanthus.

Contatos:
(61) 98419 9203 – Aldanei Menegaz

(61) 99649 6422 – Simone Carneiro

(61) 99936 7946 – Míriam Rocha

(61) 99981 2421 – Rose Costa

E-mail: paepalanthussempreviva@gmail.com

Assista essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Ej-b1EGdHnE

 

O prefeito da UnB Edmilson Lima compartilha sua história com a Universidade na tela da TV Comunitária

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na terça-feira (04/02), o programa Letras & Livros apresentado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença do prefeito da UnB, Edmilson Lima, que compartilhou sua trajetória no meio acadêmico e falou de seu trabalho na prefeitura da UnB. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

De acordo com Edmilson Lima, a prefeitura possui quatro grandes diretorias: a diretoria de serviços, a de manutenção de equipamentos e a de segurança. “A diretoria de serviços abrange o pessoal da limpeza, enquanto a de segurança coordena os vigilantes terceirizados e os seguranças orgânicos. Com isso, a UnB representa esse conjunto de atividades gratificantes para todos nós que fazemos parte da instituição”, ressalta.

O prefeito da UnB, Edmilson Lima, relembra que a universidade possui quatro campi: Planaltina, Gama, Ceilândia e Asa Norte (Campus Darcy Ribeiro). “Além desses setores, a prefeitura atua na Fazenda Água Limpa, no hospital veterinário de pequeno porte e no Darcy Ribeiro. Porém, precisamos democratizar a entrada e a permanência da juventude nas universidades públicas brasileiras. Hoje, a Universidade de Brasília abre as portas para os maiores de 60 anos”, menciona.

Edmilson Lima compartilha que chegou à capital federal aos 12 anos de idade e ingressou na UnB em 1980. “Eu vivenciei a fase difícil da universidade e tenho orgulho de ter acompanhado o processo de redemocratização do país, que considero de 1985 a 2002, período em que a universidade sobreviveu. Hoje, temos uma universidade fortalecida, com uma nova reitoria”, pontua.

Segundo o convidado da edição, a UnB é uma universidade que atende à comunidade com diversos critérios além do vestibular. “Incluímos indígenas, negros, estudantes de escolas públicas e, agora, temos o movimento Trans. O papel da prefeitura nisso tudo é prestar serviços nas áreas de segurança, jardinagem, manutenção de equipamentos e apoio à comunidade em geral”, explica.

Confira todos os assuntos abordados nessa entrevista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=KZYGMS6nhXs

 

O poeta e artesão Henrique Neto compartilha sua história de luta por trás do livro “Tudo o que você sempre quis saber mesmo nunca tendo imaginado”

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na quarta-feira (05/02), o programa Letras & Livros apresentado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença do poeta e artesão Henrique Neto, que falou sobre o processo de criação de seus livretos. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

Henrique Neto compartilha que teve contato com a poesia desde pequeno, mas começou a trabalhar com ela após uma descoberta sobre o poema No Meio do Caminho, do escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade. “Eu descobri que ele tem uma resposta por trás, é um enigma, e a resposta está no meu livro: Tudo o que você sempre quis saber mesmo nunca tendo imaginado”, afirma.

De acordo com o poeta, as provas que ele menciona ter descoberto foram encontradas nos livros didáticos doados para uma comunidade terapêutica, na qual ficou aprisionado. “Por causa da descoberta que eu retrato nesse livro, acabei passando mais de oito anos em um cativeiro por conta do meu próprio pai. Lá, eu era vítima até de espancamento”, revela.

Henrique Neto relata que, no momento em que mostrou o primeiro volume do livro Tudo o que você sempre quis saber mesmo nunca tendo imaginado, o pai mandou aprisioná-lo 40 dias depois. “Lá, eu e acabei descobrindo um caso de psicopatia por parte do meu pai, onde ele tinha prazer no sofrimento meu e da minha mãe”, conta.

O convidado da edição afirma que o outro livro, Apocalipse Now, é o resultado do tempo que passou na comunidade terapêutica. “Lá, eu não tinha muitas leituras para fazer, então me restava ler a Bíblia. Apocalipse Now fala sobre a volta de Cristo, apresentando uma interpretação do Livro do Apocalipse, mas com um cunho político e filosófico”, menciona. “Esse é apenas o primeiro volume, ainda pretendo lançar o segundo e o terceiro”, completa.

Para saber mais detalhes sobre como adquirir os livros do convidado da edição, basta entrar em contato pelo número (61) 9 9122-2357; pelo e-mail henriqueneto2023953@gmail.com; ou pelo Instagram: @henriqueneto765. E para quem quiser ajudar o poeta e artista, as doações podem ser feitas via Pix: 973 627 781 04.

Confira essa entrevista completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=3wiD0TOb97Q

 

Sindsasc Entrevista: Concurso público, precarização e falta de segurança nas unidades de desenvolvimento e assistência social são assuntos de discussão

 

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na quinta-feira (30/01), o programa Sindsasc Entrevista, apresentado pela diretora de comunicação do Sindsasc, Patrícia Kopp, e pelo presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, contou com a participação de Igor Chianca, diretor do Sindsasc e membro do CONSEA. O tema da edição foi a discussão sobre os processos judiciais e a luta atual da categoria.

Igor Chianca destaca que, inicialmente, é preciso resgatar a história da assistência social e a greve de 84 dias realizada em 2018, que foi fundamental para que pudesse ter um concurso. “Já estamos em 2025. Este é o sétimo ano do mandato do governador Ibaneis e estamos trabalhando com apenas 30% da nossa categoria”, alerta.

O diretor do Sindsasc, Igor Chianca, esclarece que deveria haver no mínimo 5.500 servidores na pasta, mas atualmente conta com apenas 2.000. “Isso impacta diretamente os serviços prestados à população. O Distrito Federal está entrando em colapso, pois continua a crescer e, consequentemente, as demandas da categoria só tendem a aumentar”, menciona.

A apresentadora Patrícia Kopp reforça que essa escassez de servidores impacta diretamente na ponta. “Nesta semana, recebemos um relato de um agente social lotado no CRAS de São Sebastião, que está carregando praticamente todo o serviço nas costas. Aquele território deveria ter quatro CRAS, mas atualmente conta com apenas um para atender toda a população da cidade”, pontua.

De acordo com Clayton Avelar, a assistência social, juntamente com a segurança alimentar, tem contribuído para a redução da miséria, da fome e da desigualdade no país. No entanto, segundo ele, a demanda existente está muito acima da capacidade de trabalho que possuem.

O presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, afirma que o primeiro fator é a desvalorização da carreira. “Fica muito claro para nós quando o governo diz que não vai conceder a gratificação de titulação vinculada ao vencimento básico, agora denominada de gratificação de habilitação, mas imediatamente a concede para outras quatro carreiras. Todas elas são importantes e merecedoras, mas nenhuma delas possui o mesmo alcance social que nós temos”, compartilha.

Clayton Avelar conclui que tudo isso evidencia o tratamento discriminatório do governo em relação aos profissionais da carreira de desenvolvimento e assistência social. “Outro fator é que o trabalho é muito pesado e cansativo. E o terceiro fator são as aposentadorias. O governo precisa entender que não estamos falando de uma carreira qualquer, estamos falando de uma profissão que atende mais de 300 mil famílias no DF”, enfatiza.

Igor Chianca destaca que outro problema enfrentado pela categoria é o envelhecimento da população. “Outra dificuldade é que, muitas vezes, as pessoas não conseguem ir ao CRAS. Temos pessoas com deficiência que precisam de atendimento em casa, mas enfrentamos a falta de estrutura. Não temos carros nem motoristas, o que resulta em vários problemas que levam à evasão e, consequentemente, ao adoecimento da nossa categoria”, afirma.

Confira essa edição na íntegra: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=1486456946075229

 

Saiba tudo sobre a celebração ao centenário de Elizabeth Teixeira que acontece de 13 a 15 de fevereiro

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (28/01), o programa TV MPA em parceria com a TV Comunitária de Brasília, foi conduzido pelo jornalista Paulo Miranda e pelo coordenador nacional de comunicação do MPA, Valter Israel. O objetivo do programa foi discutir o Festival da Memória Camponesa, em celebração ao centenário de Elizabeth Teixeira – a Mulher Marcada para Viver. Para aprofundar esse tema, eles entrevistaram a camponesa Alane Lima, presidenta do Memorial das Ligas e Lutas Camponesas da Paraíba.

Elizabeth Teixeira foi companheira de João Pedro Teixeira, assassinado em 1962 numa emboscada. Ele é um consagrado personagem do famoso filme Cabra Marcado para Morrer, do cineasta Eduardo Coutinho. A programação cultural e política ocorrerá de 13 a 15 de fevereiro de 2025, em Sapé, na Paraíba, e incluirá o lançamento de uma exposição que retrata a vida e a luta de Elizabeth Teixeira: “100 Faces de uma Mulher Marcada para Viver”. O evento também contará com a Marcha da Memória Camponesa, a Feira Cultural da Agricultura Familiar Camponesa e diversas manifestações artísticas e culturais.

Alane Lima, que integra o Memorial das Ligas e Lutas Camponesas na Paraíba, reforça que o evento ocorrerá no Memorial das Ligas e Lutas Camponesas, na Comunidade Tradicional de Barra de Antas e também no município de Sapé, na Praça de Eventos. “Além da celebração da vida de Elizabeth Teixeira, vamos celebrar a continuidade do campesinato, mostrando que ele ainda é organizado, luta pelos seus direitos e resiste”, destaca.

A convidada da edição explica que Elizabeth Teixeira é uma mulher inspiradora, que dedicou sua vida em prol de um ideal coletivo. “Ela sofreu todas as represálias e violações que qualquer pessoa não resistiria, mas ela resistiu. Já passou por diversas violências, como a separação familiar, o exílio e a dor de perder filhos de formas brutais. Elizabeth ressignifica essa luta ao mostrar que a saída é através da educação”, pontua.

Alane Lima reforça que Elizabeth convida as pessoas a continuar a luta, pois ela teria todos os motivos para desistir, mas não desistiu. “Ela nos dá lição diariamente dizendo que é preciso, enquanto não houver reforma agrária, enquanto houver famílias camponesas sem terra e crianças no campo sem acesso a educação, a gente precisa lutar para continuar esse legado e trazê-la como referência independente de qual região do país a gente esteja”, comenta.

“Ela nos dá lições diariamente, dizendo que, enquanto não houver reforma agrária e enquanto houver famílias camponesas sem-terra e crianças no campo sem acesso à educação, precisamos lutar para continuar esse legado e trazê-la como referência, independentemente de qual região do país estejamos”, reforça Alane Lima.

A presidenta do Memorial das Ligas e Lutas Camponesas enfatiza que é fundamental ter um lugar de memória que retrate essa ancestralidade. “Precisamos continuar com o campesinato organizado e saber quem lutou antes de nós. Estamos tendo o prazer de celebrar a luta de Elizabeth Teixeira em vida, mas quantos camponeses perdemos? Muitos deles nem conhecemos, pois não temos um lugar de memória para honrar esses camponeses”, observa.

Alane Lima afirma ainda que as organizações e os movimentos sociais precisam compreender que não é apenas a luta pela terra que é importante. “É impossível lutarmos pela terra e pela reforma agrária se não lutarmos também pela memória. Isso é o que garantirá a continuidade do campesinato, trazendo à tona a memória daqueles que nos antecederam, lutando para que hoje tenhamos algum direito”, conclui.

Assista essa edição completa: https://www.facebook.com/tvcomdf/videos/637794768754081

 

As lutas camponesas do Brasil e do mundo é tema de debate no TV MPA

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (25/02), o programa TV MPA em parceria com a TV Comunitária de Brasília, conduzido pelo jornalista Paulo Miranda e pelo coordenador nacional de comunicação do MPA, Valter Israel contou com a participação do coordenador nacional do MPA Anderson Amaro, para uma discussão sobre as lutas camponesas no Brasil e no mundo.

De acordo com Anderson Amaro, o nível de desigualdade no atual cenário vem aumentando cada vez mais. Segundo o coordenador nacional do MPA, o resultado do aprofundamento dessa crise é o crescimento da extrema direita em todo o mundo. “Acabamos de sair de uma eleição na Alemanha, onde os vencedores são a direita conservadora. Consequentemente, temos um discurso de ódio e intolerância”, pontua.

Segundo o coordenador nacional do MPA, o maior desafio é diversificar e centralizar a produção, além de focar na produção diversificada de alimentos em vários territórios brasileiros, para garantir a segurança alimentar e continuar construindo o processo de soberania alimentar. Valter Israel complementa, afirmando que o histórico da agricultura no Brasil sempre enfrentou dificuldades, enquanto a agricultura industrial é financiada e patrocinada.

Amaro relembra a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o ex-presidente Bolsonaro. Segundo ele, isso resgata o processo de retomada da luta da classe trabalhadora dos camponeses. “Estamos vivendo um cenário de grande desequilíbrio entre o investimento na agricultura familiar e no agronegócio. Ou seja, a atuação da agricultura está colocando mais lenha na fogueira”, observa.

O convidado da edição explica ainda que o aumento do preço do café se deve ao fato de o agronegócio ter exportado mais café do que nos últimos anos. “As pessoas querem culpar apenas o governo, mas há uma intencionalidade por parte do agronegócio ao decidir não deixar parte dessa produção, que também é feita no Brasil, para enviar para fora do país com o intuito de ganhar mais dinheiro. Quem paga o preço disso é a população”, destaca.

Anderson Amaro denuncia que parte dos alimentos produzidos pelo agronegócio está sendo desperdiçada para que seus preços aumentem. “Nosso desafio de produzir alimentos de qualidade é fundamental neste momento, mas, para isso, precisamos enfrentar os altos preços dos alimentos. Neste mês de fevereiro, a inflação está um pouco acima do normal, tanto no preço do café quanto no do ovo. No entanto, vemos que o agronegócio continua lucrando muito”, afirma.

Confira na íntegra esse bate-papo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=XhRYm8Ttlzw

 

Luta pela terra das famílias de camponeses do Pará é assunto de discussão no TV MPA

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última terça-feira (18/02), o programa TV MPA em parceria com a TV Comunitária de Brasília, foi conduzido pelo jornalista Paulo Miranda, com a participação do coordenador nacional de comunicação do MPA, Valter Israel. O programa abordou a luta pela terra das famílias de camponeses da comunidade de Virgílio Serrão Sacramento, em Moju, no Pará, contra a empresa italiana Brasil Bio Fuels (BBF). Para aprofundar esse assunto, os convidados da edição foram Mateus Pinheiro e José Roberto.

De acordo com Mateus Pinheiro, do MPA do Pará, é fundamental mostrar que a opção política que o governo paraense adota é a de entregar as terras do estado para empresas estrangeiras. “Essas terras têm grande valor social. Além dessas empresas, o governo também entrega essas terras para a mineração, agronegócio, grilagem e monocultura”, alerta.

José Roberto, morador da comunidade Virgílio Serrão, compartilha que desde 2015 vem tentando retomar seu território. “Os camponeses, moradores tradicionais e ribeirinhos foram expulsos de suas terras por grileiros e por uma série de pessoas que vinham tomando essas terras e expulsando aqueles que já viviam lá. E essas pessoas, quando não saíam por bem, saíam através da bala”, afirma.

Segundo José Roberto, a comunidade vem lutando em defesa de seus direitos. Ele menciona sua esperança de que o Instituto de Terras do Pará busque alguma solução para regularizar as terras dessa comunidade. “É muito triste que o governador Helder Barbalho e as autoridades do Pará não tenham olhado para o agricultor, para as pessoas que vêm produzindo seu alimento e para os defensores de territórios que têm toda uma história construída”, pontua.

José Roberto diz ainda que o objetivo principal da comunidade Virgílio Serrão Sacramento de Moju é que as autoridades do Pará e do Brasil olhem a favor do povo que vive lá, e também em defesa do território. “Aqui é um lugar muito tradicional, muito antigo, e precisa ser defendido em favor das famílias que vivem aqui”, enfatiza.

O apresentador e jornalista Paulo Miranda ressalta que a luta da comunidade não é fácil e que a repressão vem de todos os lados. “O Estado é quem deveria olhar para os camponeses e para o povo brasileiro, mas o Estado fica fazendo esse jogo sujo de colocar as multinacionais acima do povo trabalhador, especialmente do campo”, lamenta.

A comunidade de Virgílio Serrão tem diversos tipos de produção, segundo José Roberto. “O que mais faz sucesso aqui é a farinha de mandioca, mas, além dela, também são produzidos na comunidade açaí, arroz, feijão e várias quantidades de polpas de frutas. Assim, a comunidade tem um ciclo alimentar completo”, menciona.

Mateus Pinheiro, do MPA do Pará, denuncia que as autoridades políticas do município de Moju e a nível de governo do estado são cúmplices da grilagem de terras que vem acontecendo em todas as regiões do Pará. Valter Israel complementa, relembrando que por conta desses acontecimentos, os indígenas estão ocupando a Secretaria de Educação do estado do Pará.

“É uma situação de conflito bastante séria. Portanto, cabe a nós pedir às autoridades que ouçam e recebam as lideranças do MPA, que avaliem toda a documentação relacionada à terra e que os órgãos responsáveis pela questão agrária ajam para que muitas coisas possam se resolver”, conclui Valter Israel.

Confira essa edição na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=JPJfLqFEyn4

 

Saiba tudo sobre as tarefas do Instituto Brasil Orgânico para 2025 na tela do TV MPA

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (04/02), o programa TV MPA em parceria com a TV Comunitária de Brasília, conduzido pelo jornalista Paulo Miranda e pelo coordenador nacional de comunicação do MPA, Valter Israel, recebeu o engenheiro agrônomo Rogério Dias para discutir as tarefas do Instituto Brasil Orgânico para este ano.

O convidado da edição preside o Instituto Brasil Orgânico que, desde 2019, atua para representar, promover, proteger e incentivar o movimento orgânico brasileiro. A instituição trabalha em conjunto com o MPA em várias esferas sociais e governamentais em defesa da agroecologia e dos direitos do campesinato brasileiro. “O desafio principal do Instituto Brasil Orgânico para 2025 é como reverter o desmonte que foi realizado no Ministério da Agricultura em relação ao setor de orgânicos”, destaca Rogério.

De acordo com o engenheiro agrônomo, se não houver pessoas capacitadas e com sensibilidade para realizar as inspeções e auditorias, esse desmonte não vai dar certo. Ele enfatiza que a proposta sempre foi demonstrar que a agricultura orgânica é uma forma viável de produzir de maneira agroecológica. “Nosso desafio é retomar isso, e esperamos que, com a volta da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, os recursos cheguem às mãos dos agricultores”, reforça.

Rogério Dias comenta que teve a oportunidade de trabalhar pela sociedade civil na Associação dos Agrônomos e na Associação Ecológica, além de atuar como servidor do Ministério da Agricultura ao mesmo tempo. Segundo ele, essa experiência contribuiu para que esses espaços se consolidassem como política pública em 2003, durante o governo Lula. “Não era nada fácil, mas, aos poucos, fomos conseguindo ocupar os espaços”, compartilha.

O engenheiro agrônomo relembra que conseguiram aprovar a Lei Nº 10.831, que institui a agricultura orgânica. “Nesse momento, conseguimos também incluir um programa no Plano Plurianual (PPA). Foi a primeira vez que tivemos um programa de desenvolvimento da agricultura orgânica dentro das políticas públicas oficiais. Além disso, criamos ações de fomento para que a sociedade pudesse confiar no que estava comprando. Assim, o movimento orgânico foi se espalhando pelo Brasil”, destaca.

Rogério Dias enfatiza que um dos grandes desafios são as tendências do mercado de orgânicos. “Tivemos mudanças muito fortes por causa da pandemia. Junto com ela, vieram também os desmontes das políticas do governo anterior. Além disso, outro fator que complica são as fake news e as redes sociais, que repetem mentiras, criando muita confusão na cabeça das pessoas sobre o que é certo ou errado”, diz.

Durante a edição do programa, o apresentador Paulo Miranda menciona que o convidado Rogério Dias está dando um verdadeiro show de história, pois, segundo o jornalista, o MPA resgata assuntos que não são abordados pela grande mídia. “Há um boicote deliberado contra a agroecologia e a produção orgânica. A TV Globo, junto com os sertanejos, tem toda uma indústria voltada para o agronegócio que financia inclusive os golpes. A alimentação do mundo também passa por uma questão política”, observa.

Confira esse bate papo completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=N8GCqvELpmA

 

Programa Viva Arte faz homenagem ao cantor e compositor paraibano Vital Farias

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na sexta-feira (14/02), o programa Viva Arte, apresentado pelo músico e produtor cultural Boréu recebeu Adriano Rocha, cantor, compositor e violonista baiano de Itabuna, defensor da boa e velha MPB. Mais precisamente, ele é um entusiasta dos movimentos Tropicalista, Clube da Esquina e Cantoria, e esteve no programa para compartilhar sua trajetória musical em Brasília.

O apresentador Boréu destaca que a edição deste programa é dedicada ao cantor e compositor paraibano Vital Farias, que faleceu aos 82 anos. “Ele foi um grande artista da Música Popular Brasileira”, compartilha. Durante a edição, Adriano Rocha e Boréu apresentaram juntos a música de Vital: “Canção em Dois Tempos (Era Casa, Era Jardim)”.

O cantor, compositor e violonista Adriano Rocha menciona considerar a cantoria um dos mais belos movimentos da música dos anos 80. “A primeira música de Vital Farias que me chamou a atenção foi Na Quadrada das Águas Perdidas, em parceria com Elomar. Falo da importância da cantoria porque, de certa forma, ela pautou a minha musicalidade. Foi a partir dali que comecei a ver a música com outros olhos”, afirma.

Boréu e Adriano Rocha apresentam juntos a música Tiro de Sal, com letra e melodia do convidado Adriano Rocha, além das canções Ai Que Saudade D’Ocê, de Zeca Baleiro, e Canta Veja Margari, de Elba Ramalho. Boréu relembra que este programa também é dedicado aos músicos e artistas da cidade. “Nos procure se você quiser vir aqui falar sobre o seu trabalho e tocar e cantar sua música. É só procurar a TV Comunitária”, reforça.

Ao final da edição, Adriano Rocha afirma que não poderia deixar de comentar sobre o atual momento da música. “A música brasileira perdeu muito em essência. Eu costumo dizer que as músicas hoje deixaram de fazer sucesso e passaram a viralizar. E tudo que viraliza, na minha opinião, não necessariamente tem a ver com qualidade”, observa.

Sobre os discos de Adriano Rocha, o convidado relata que o primeiro, intitulado Onde Tem Vagabundo, Capeta Não Encosta, foi lançado em 2019 e está disponível em todas as plataformas digitais. Além deste, ele lançou seu segundo álbum em 2023, marcando mais um passo importante na carreira musical.

Confira essa entrevista completa: https://www.youtube.com/watch?v=hIxmRUaHWdk

 

O multi-instrumentista Renato Matos está na tela do Viva Arte para falar do lançamento do livro “Na Mira da Rima”

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (18/02), o programa Viva Arte apresentado pelo músico e produtor cultural Boréu recebeu o cantor, compositor, artista plástico e multi-instrumentista Renato Matos. Ele esteve no programa para compartilhar sua trajetória musical em Brasília e falar sobre o lançamento do livro Na Mira da Rima.

Renato Matos ressalta que, em algumas páginas do livro, está disponível um sarau virtual com 68 poetas de Brasília falando sobre as poesias do próprio livro. Segundo o músico, para acessar, basta apontar a câmera do celular para o QR Code. “Há também no livro um QR Code para acessar o filme de André Luis Oliveira, no qual tive participação e ganhamos o Festival de Cinema de Brasília. É um longa-metragem chamado Ziriguidum Brasília – A Arte e o Sonho de Renato Matos, lançado em 2014”, diz.

Durante a edição do programa, o multi-instrumentista Boréu e o convidado Renato Matos fizeram diversas apresentações com músicas de bossa nova. Renato nasceu em 1952, em Salvador (BA), e mudou-se para Brasília aos 21 anos, sendo o primeiro artista a se apresentar, em 1977, no histórico Concerto Cabeças que revelaria posteriormente nomes como Renato Russo e Cássia Eller para o público brasiliense.

Matos menciona que, com o primeiro compacto lançado em 1980, passou temporadas na França, na Suíça e nos Estados Unidos. De volta a Brasília, Renato Matos lançou, nas décadas de 1990 e 2000, diversos discos solo e também em parceria com outros artistas. Considerado o pai do reggae candango, Renato Matos já teve músicas gravadas por grandes nomes como Léo Jaime e Cássia Eller, além de participar de um álbum da banda de reggae Natiruts.

“Aqui em Brasília, algumas pessoas me chamam de pai do reggae, mas eu não sou. Além disso, Brasília não é a capital do rock, não nos limitamos somente a isso. Brasília é a capital de todos os Brasis porque a cultura dessa cidade é muito rica”, pontua. Ele cita ainda Seu Teodoro, mestre do Bumba Meu Boi, um movimento cultural brasileiro de Sobradinho.

“Aquele senhor batalhou até morrer, ele é um guerreiro. Esse Bumba Meu Boi está dentro de todo mundo, assim como o maracatu e diversas outras formas de expressão que estão ocultas. No entanto, a galera vem perdendo esse valor cultural que o Brasil tem”, observa.

Confira esse bate papo completo dos músicos Boréu e Renato Matos aqui: https://www.youtube.com/watch?v=eAhdCS3_fcc

 

MATÉRIAS MARÇO 2025

Dia Internacional da Mulher é tema de debate no programa TV Rosilene

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última sexta-feira (28/02), a 1ª vice-presidente da TV Comunitária, Rosilene Corrêa, que apresenta o programa TV Rosilene, participou de uma conversa com a professora e reitora da UnB, Rozana Naves, sobre a importância da mulher em cargos de comando. Nascida no Guará, Rozana é a segunda reitora mulher da UnB que nasceu e foi criada no Distrito Federal. A primeira reitora a ocupar o cargo na UnB foi a professora Márcia Abrahão, que foi reeleita e teve excelentes mandatos.

A vice-presidente da TVCom DF Rosilene Corrêa, destaca que o mês de março chama atenção não só do Distrito Federal, mas do Brasil e do mundo para as condições da mulher para a vida. “Apesar de tudo que já conquistamos, ainda vivemos uma dura realidade de violência contra a mulher”, afirma. “A tarefa da mulher que ocupa um espaço de destaque ou de poder deve ser voltada para propiciar isso a outras mulheres também. Esse é um grande desafio para nós, mulheres”, completa.

Rozana Naves ressalta a importância da equidade de gênero. Segundo a reitora da UnB, essa equidade só será alcançada na medida em que todas as mulheres puderem ocupar os espaços. “Na universidade, temos buscado ampliar as oportunidades de atuação das mulheres, tanto no campo da pesquisa, direcionando editais e financiamentos para projetos liderados por mulheres, quanto considerando a própria situação da dupla jornada que elas enfrentam. Precisamos levar em conta essa realidade”, pontua.

No que diz respeito às estudantes mães na UnB, houve um grande avanço nos últimos dias, de acordo com Rozana Naves. Segundo a professora, essa ação vem sendo desenvolvida desde o ano passado. “Foi construída uma creche dentro do campus da Universidade, que passa pela regulação da Secretaria de Educação do GDF. Abrimos o 1º processo seletivo e foram contempladas 30 crianças, principalmente de técnicas, estudantes, algumas colaboradoras terceirizadas e também algumas docentes”, esclarece.

Segundo a professora e reitora, a UnB é uma instituição de portas abertas que recebe a comunidade. Ela enfatiza que o objetivo é encantar a juventude que ingressa na universidade e atrair estudantes que estão concluindo o ensino médio. “Deixo um grande abraço a todas as mulheres neste mês de março, que enfrentam suas lutas diárias, que são lideranças em seus espaços de trabalho, que chefiam suas famílias e todas aquelas que, no dia a dia, constroem uma sociedade melhor”, diz.

Rozana Naves compartilha que, antes de ser professora da UnB, lecionou na Universidade Católica e está há 28 anos no magistério superior. “Sempre gostei das atividades de gestão. Comecei como coordenadora acadêmica, depois fui vice-diretora, subchefe de departamento e diretora de instituto. Levar essa experiência das universidades para o mundo da política institucionalizada e outras instituições ajuda a formar uma concepção de sociedade que é aquela em que acreditamos”, ressalta.

Assista esse bate papo completo aqui: https://www.youtube.com/live/ttuhDWFlU-U

 

Saiba mais sobre o projeto Rodas da Paz, que visa melhorar a mobilidade da capital

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo jornalista Rogério Barba, o programa Barba na Rua de segunda-feira (17/03) discutiu ao vivo a mobilidade do Distrito Federal, com o voluntário da ONG Rodas da Paz Raphael Barros Dorneles. Atualmente, ele é conselheiro do Conselho de Trânsito do Distrito Federal e membro da Rede Urbanidade.

Raphael Barros destaca que também realiza um trabalho nas escolas para educar sobre a paz no trânsito, conversando com as crianças. “A Rodas da Paz também atua defendendo pautas de mobilidade urbana com foco na bicicleta, mas, ao mesmo tempo, temos a noção de que o transporte público é extremamente importante e que até o carro tem seu lugar. O pedestre e a bicicleta têm prioridade”, enfatiza.

De acordo com o integrante da ONG Rodas da Paz, a Cidade Estrutural é a que apresenta a maior participação no número de viagens de bicicleta no Distrito Federal e, curiosamente, lá não há nenhuma ciclovia. “A forma como a mobilidade é abordada na Estrutural está totalmente errada. É preciso ouvir a comunidade e adaptar Brasília para as bicicletas, o que envolve a questão da estrutura das cidades”, pontua.

Segundo Raphael, na Associação Rodas da Paz está acontecendo uma campanha de associados, na qual não é necessário pagar para se associar. “Mas, quem quiser fazer uma contribuição financeira para a ONG, está convidado a apoiar nosso projeto. Estamos constantemente trabalhando, inclusive junto ao Ministério Público pressionando para que políticas públicas mais inclusivas sejam implementadas em todas as cidades do DF. Caso contrário, se não cobrarmos, não haverá nem 1 km de ciclovia na Estrutural”, afirma.

O convidado da edição enfatiza que não vê o GDF implementando políticas públicas concretas para reduzir o número de mortes de ciclistas nas vias. “Uma das medidas que poderiam ser adotadas é diminuir a velocidade dos veículos nas vias. Há lugares no Plano Piloto onde as pistas são mais largas do que as do restante do Brasil, o que estimula a alta velocidade. Brasília é conhecida pelas rachas, altas velocidades e corridas, e isso precisa acabar”, pontua.

Raphael Barros compartilha que nasceu em Brasília e cresceu pedalando. “A bicicleta sempre foi minha forma de locomoção na cidade. Quando me mudei para o Plano Piloto, comecei a ir trabalhar de bicicleta. Foi então que um amigo me convidou para conhecer o trabalho da ONG Rodas da Paz, e desde então faço parte, apoiando como posso”, destaca.

Confira mais detalhes dessa entrevista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=qA1YCGBFsSs

 

Projeto que reúne escritores, ilustradores e artistas periféricos em Planaltina é destaque no programa Baú Musical

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (11/03), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical recebeu uma integrante da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop e coordenadora geral do Coletivo Poesia nas Quebradas, Ravena Carmo, para falar sobre um projeto que reúne 50 obras de escritores, ilustradores e artistas periféricos. O projeto, intitulado Conexões de Quebrada – Potências Femininas: Formação, Literatura e Resistência, que começou no dia 13 de fevereiro e vai até 30 de maio, promovendo ciclos de encontros voltados à cultura e à identidade das comunidades periféricas.

As atividades ocorrerão na Universidade de Brasília (UnB), campus Planaltina sempre das 14h às 17h30 e são abertas ao público. Entre os temas abordados, estão oficinas de escrita criativa, autocuidado para mulheres, rap e rimas como terapia, grafite e breaking.

 

No dia 30 de maio o projeto se encerrará com um Bailão Literário, evento que celebrará a literatura periférica e contará com apresentações culturais, além do lançamento oficial do livro da coletânea Do Rascunho à Obra. “Vamos começar com visitação das escolas públicas para que os alunos conheçam a Universidade. À noite, haverá shows, batalhas de rimas com premiações e uma atração nacional: o grupo de 12 mulheres chamado Gangster e Poesias”, afirma.

 

Para Ravena Carmo, coordenadora geral do Coletivo Poesia nas Quebradas, a literatura também é um espaço de poder e de narrativas. “Quando pegamos obras que não têm a presença das mulheres, essas narrativas ficam apagadas. Publicar livros é também publicar memórias. Vamos dar visibilidade a essas mulheres que historicamente foram silenciadas”, ressalta.

Além desse projeto, Ravena Carmo menciona que trabalha em outro, como o Saúde nas Quebradas em parceria com a Fiocruz. “São pessoas da comunidade que têm a pauta da saúde como importante, formadas por meio da educação popular e das linguagens da cultura Hip Hop, para atuarem como agentes de envolvimento orgânico dentro do seu território”, explica.

A convidada da edição destaca a primeira Casa da Mulher do Hip Hop do Distrito Federal, outro projeto que é uma emenda do deputado Fábio Felix e está localizado em Planaltina – DF. “Não vamos atender somente mulheres, a casa será gerida por mulheres, com certeza terá um direcionamento e foco na mulher, mas será aberta a toda a comunidade, pois não se pensa em mulher sem considerar os filhos e a comunidade que essa mulher impacta”, esclarece.

De acordo com Ravena Carmo, diversas atividades serão desenvolvidas nesse local, entre elas: oficinas profissionalizantes e relacionadas à economia criativa e solidária; cursos profissionalizantes e culturais; atendimentos psicológicos; orientação e acolhimento jurídico; além de bibliotecas e espaço para crianças. “O hip hop chega onde, às vezes, o estado não chega. Através do nosso trabalho, conseguimos fazer com que o acesso a diversas linguagens, serviços e produtos cheguem às periferias, principalmente em Planaltina – DF que é o ponto focal desse projeto”, reforça.

Para saber mais sobre o projeto Conexões de Quebrada e sobre os projetos da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, você pode acompanhar a convidada da edição no Instagram @ravenacarmo. Acompanhe essa entrevista na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=X9-H819gVsQ

 

7naRoda é atração no programa Baú Musical na tela da TV Comunitária

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na quinta-feira (13/03), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical recebeu os integrantes da tradicional roda de samba 7naRoda para um bate-papo sobre o trabalho musical e a mudança de endereço: o grupo saiu do Calaf e se instalou no Clube do Choro. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

Kadu Nascimento, que está na banda como vocalista e também toca pandeiro, ressalta que a mudança para esse espaço foi emblemática, pois, segundo ele, é um lugar reconhecido pela sua dedicação à música brasileira. “Está localizado no coração da cidade e representa um novo capítulo na história do evento. Com isso, a roda de samba se torna um ponto de encontro cultural essencial na capital”, menciona.

O vocalista enfatiza que, nesses 17 anos fazendo samba, eles conseguiram fazer com que as pessoas conhecessem ainda mais o gênero. “Estamos misturando o samba com o choro e o choro com o forró. Toda terça-feira, no Clube do Choro, a partir das 20h, estamos lá para continuar espalhando o samba e difundindo a nossa música”, reforça.

De acordo com Kadu Nascimento, o 7naRoda sempre teve a característica de acolher novos talentos e atingir pessoas que realmente gostam de música. “Para a gente, é uma satisfação muito grande, pois o Clube do Choro é um dos berços musicais brasilienses. Muitos artistas passam por lá, e o 7naRoda recebeu esse convite para fazer a melhor terça do mundo. Foi uma grande oportunidade de misturar o choro com o samba”, compartilha.

Kadu Nascimento diz ainda que o trabalho autoral sempre fez parte da trajetória do 7naRoda. “Eu tenho composições desde os meus 17 anos e, quando estávamos fazendo covers, as pessoas perguntavam se tínhamos músicas nossas. Fomos ganhando mais coragem para cantar nossas próprias canções, e deu super certo. Em 2013, gravamos nosso primeiro álbum 100% autoral. Lançamos o álbum Mensageiros do Samba em 2013, seguido pelo álbum Convocação em 2017, e em 2018 fizemos o ao vivo no Calaf”, relembra.

Confira esse bate papo completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ZJkdHPjK9Dk

 

Premiada cantora lírica e violoncelista da Orquesta Sinfônica estão na tela da TV Comunitária para falar do concerto musical que estreia dia 07

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última sexta-feira (28/02), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical, recebeu a cantora lírica brasiliense Ariadna Moreira e o violoncelista Augusto Vicente para uma conversa sobre o novo trabalho Viagem a Ítaca, um álbum de 14 músicas inéditas que estará disponível em breve nas principais plataformas de streaming. A iniciativa, realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo, também dá vida ao espetáculo Viagem a Ítaca, uma produção que narra a jornada musical de Ariadna, desde os primeiros improvisos na infância até a fase adulta.

Viagem a Ítaca estará em cartaz em sessão única no dia 7 de março, às 20h, na Casa Thomas Jefferson (706/906 Sul), com entrada gratuita, sujeita à capacidade da casa. A produção homenageia as mulheres na véspera do Dia Internacional da Mulher. Antes do espetáculo, haverá um coquetel de abertura da exposição Amazonas, da fotógrafa Luciana Macedo, às 18h30, na Galeria de Arte da Thomas Jefferson. O espetáculo contará com acessibilidade, tradução em Libras e programa em braile.

Ariadna Moreira ressalta que o vídeo dessa apresentação estará disponível permanentemente no canal do YouTube da Thomas Jefferson. Assim, quem não conseguir assistir poderá conferir depois pela plataforma. “Haverá um coquetel de inauguração às 18h30 e, em seguida, teremos o concerto”, diz. “A minha ideia para esse projeto sempre partiu do princípio de ser algo eclético e inclusivo, porque desde pequena eu observava que era algo elitista, e poucas pessoas tinham a possibilidade de realizar concertos”, completa.

Ariadna Moreira compartilha que estudou na escola de música desde criança e, posteriormente, cursou música na UnB. “Eu sempre gostei muito de cantar, participei de vários corais e tinha essa necessidade lírica muito presente desde os 15 anos de idade, quando fiz meu primeiro papel. Daí em diante, nunca mais parei”, relembra.

A cantora lírica também estudou nos Estados Unidos, onde cursou dois mestrados e um doutorado. “Tive excelentes oportunidades. Quando terminei o doutorado, ganhei uma bolsa do Ministério da Educação e fui fazer uma especialização em canto barroco em Florença, na Itália. Lá, eu dava aulas, cantava e também desenvolvi vários projetos culturais em parceria com o governo de Florença”, destaca.

A convidada da edição menciona que, ao voltar para o Brasil, passou a dar aulas na escola de música de Brasília e continuou seu trabalho como cantora com o objetivo de incluir pessoas que não tinham muito espaço. “Essa Viagem a Ítaca fala dessas travessias e desses percursos. Pois quando vamos para fora estudar, encontramos muitas dificuldades”, pontua.

O outro convidado da edição, o violoncelista Augusto Vicente natural de Brasília, conta que estudou na escola de música e, na universidade, cursou bacharelado em violoncelo. “Com 19 anos de idade entrei na Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional e estou nessa orquestra há mais de 30 anos”, relata.

Augusto Vicente diz ainda que formou o Quarteto Capital com alguns colegas da orquestra, que, inclusive, será o quarteto que se apresentará no concerto com a Ariadna. “O grupo vai apresentar quatro músicas e eu vou tocar uma extra, uma quinta música que será uma melodia sentimental apenas com violoncelo e voz”, explica.

Confira mais detalhes dessa entrevista acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=fWv8Wz8Kp4Q

 

Música clássica com professor da UnB é assunto no Baú Musical

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na quinta-feira (20/03), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical, recebeu os músicos Ricardo Dourado Freire e André Dourado Freire para falar sobre música clássica e também sobre um recital que ocorreu na quarta-feira, dia 26, durante o festival Brasília Clássica, na Casa Thomas Jefferson. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

Ricardo Dourado ressalta que fez parte da organização do festival Brasília Clássica porque a capital federal é uma cidade que aprecia muito esse estilo musical. “Tocamos uma peça de Domenico Scarlatti”, compartilha. Durante a edição do programa, os convidados André e Ricardo Dourado realizaram uma interpretação musical de uma peça barroca brasileira.

O músico Ricardo Dourado conta que começou o processo de ensinar música clássica aos filhos quando foi fazer um doutorado em 1997, nos Estados Unidos. “Lá, havia um curso de educação musical para crianças e bebês. Então, levei meus filhos para participar dessas aulas. Durante esse processo, um professor faltou e me convidaram para dar aulas para crianças também”, compartilha.

Ricardo diz ainda que após esse convite, realizou um curso de formação e começou a dar aulas para crianças durante um ano e meio. “No final desse processo, quando eu estava quase voltando para o Brasil, o André nasceu nos Estados Unidos e voltamos apenas seis meses depois do nascimento dele”, conta.

Ele menciona que ao voltarem para Brasília, não havia cursos de música para crianças. “A partir daí, iniciei um curso de música para crianças na UnB que funcionou de 2002 a 2018. O André participou desde as aulas de bebê, e o Luís Paulo também começou no programa de musicalização da UnB. Assim, eles tiveram formação aqui em Brasília também”, relata.

O músico André Dourado Freire, que está estudando na Alemanha há dois anos e meio, conta que tem sido uma experiência muito enriquecedora onde pôde conhecer muitos músicos de excelência. “É muito importante que aqui no Brasil estamos construindo uma referência na música clássica, mas ainda não é tão estabelecida como na Alemanha. Lá, há uma grande variedade na música clássica. Porém, aqui no Brasil temos um potencial enorme”, pontua.

De acordo com o pai e convidado da edição, Ricardo Dourado, o Brasil tem muitos músicos talentosos, só é preciso que existam mais oportunidades. “Precisamos de mais apoio do governo e das nossas autoridades para que mais pessoas tenham a chance de mostrar seu trabalho”, reforça Ricardo.

Assista esse bate papo na íntegra clicando aqui: https://www.youtube.com/watch?v=qEoI5W_UpU0

 

Baú Musical: Saiba tudo sobre o espetáculo baseado no livro Enreduana, que resgata a História da Mesopotâmia

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última quarta-feira (05/03), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical abordou em seu programa o espetáculo baseado no livro Enreduana, que se trada de uma História da Mesopotâmia. Para falar mais sobre esse tema, Piacesi contou com a presença do autor da obra, Roger Mello, e dos músicos responsáveis pelo arranjo do espetáculo: a cantora e atriz Camila Marliére e o pianista Tibor Fittel.

O espetáculo será lançado na FLITI (Feira Literária de Tiradentes), no Cesi Minas, no dia 11 de abril. O ilustrador e escritor Roger Mello, que é brasiliense e viaja pelo mundo assim como os nômades, comenta: “O livro também é um objeto nômade. Além disso, essa obra ganhou um prêmio na China e também recebeu uma premiação da Biblioteca Nacional”, revela.

O diretor e escritor Roger Mello explica que Enreduana foi uma princesa e sumo sacerdotisa da Mesopotâmia, cujos escritos estão registrados há mais de 4.200 anos. “Ela deixou um legado literário de poesia, hinos e uma narrativa pessoal que, em alguns aspectos, parece um livro de memórias”, pontua.

Roger Mello compartilha que viajou a vários países para coletar partes da história de Enreduana em museus. Ele relembra que há dois anos ocorreu uma exposição icônica sobre Enreduana na Biblioteca e Museu Morgan em Nova York, que foi uma grande mostra centrada nos escritos dela. “Havia itens reunidos de museus da Alemanha, do Museu Britânico, do Iraque e de vários outros lugares. Infelizmente, grande parte da obra e dos itens relacionados a Enreduana, e ao feminino naquela época foi parar em todos os cantos do mundo”, explica.

A cantora e atriz Camila Marliére ressalta que ela e Tibor foram se encantando pelos livros de Roger Mello e decidiram desenvolver um trabalho próprio no teatro e na música inspirado nas obras dele. “Eu e Tibor já tínhamos essas ideias, então os livros do Roger chegaram para transformar esse sonho em realidade”, destaca.

O pianista Tibor Fittel, também compositor e carioca formado pela Universidade de Música do Rio de Janeiro, menciona que o livro de Roger o encantou, levando-o a decidir escrever músicas inspiradas na obra. “Eu pensei nessas canções durante a pandemia. Elas ficaram na gaveta, mas durante as ligações intermináveis com o Roger, decidi tirar essas músicas de lá e levá-las para o espetáculo junto com a Camila Marliére”, diz.

Durante a edição do programa, os músicos Camila Marliére e Tibor Fittel apresentaram diversas canções que fazem parte do espetáculo. Para conferir a edição completa, basta acessar o link: [https://www.youtube.com/watch?v=MnJZSqvNnc0]

 

Letras & Livros: Saiba mais sobre o lançamento da obra de Stella Maria Macedo na Biblioteca Demonstrativa de Brasília

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na terça-feira (11/03), o programa Letras & Livros apresentado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença da romancista e poeta Stella Maria Macedo, que falou sobre seu livro Dedilhando o Colar, com lançamento previsto para este mês.

De acordo com Stella Macedo, o lançamento do livro acontecerá na BDB (Biblioteca Demonstrativa de Brasília) no dia 27 de março, às 19h, na 506/507 – Asa Sul. “Quem quiser e puder ir, será um prazer estarmos juntos. Vai ser um momento lindo e eu gostaria que todos vocês estivessem comigo. Também estou trabalhando em um novo projeto, que é um livro em que conto a história do meu período sabático”, compartilha.

A convidada da edição relembra que, após cursar Letras na faculdade, trabalhou em outras áreas. Segundo a poetisa, foi no ano de 2022 que ela voltou com muita dedicação à escrita. “Decidi publicar esse livro. Essa obra foi um marco na minha vida e depois desse marco, decidi fazer um ano sabático. Saí de Brasília e fui para a Chapada dos Guimarães no Mato Grosso para escrever”, diz.

Stella ressalta que foi nesse período que ela escreveu mais dois livros. Um deles é um livro de crônicas, publicado em 2024, chamado As Mulheres Parideiras da Humanidade. “Com essa obra, fui classificada para um prêmio no Ministério da Cultura. Além disso, foi depois desse livro que me posicionei como escritora e criei uma forma diferente de escrever para mim mesma”, afirma.

De acordo com a romancista e poeta Stella Macedo, o livro As Mulheres Parideiras da Humanidade aborda toda a problemática de ser mulher na atualidade, desde os primeiros desejos sexuais até o envelhecimento. “Nesse livro, trago à tona as experiências de mulheres negras, mulheres que não sabem ler e escrever, entre outras”, ressalta.

Outra obra da romancista e poeta é o livro Maturidade: Mulheres Quebrando o Mito do Envelhecer. “Nesse livro, falo sobre o conceito de maturidade e como é para a mulher envelhecer neste mundo em que vivemos, além de abordar o que é o etarismo feminino”, enfatiza.

Para saber mais sobre as obras da convidada da edição, basta seguir no Instagram: @stellamarisescritora. Acompanhe também esta entrevista na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=EZEv1UuCUCE

 

A importância da cultura e o papel do artista em meio as big techs é tema de discussão no Letras & Livros

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na segunda-feira (17/03), o programa Letras & Livros ancorado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença de Murilo Grossi para um bate-papo sobre suas atividades culturais e a importância da arte e da cultura para a sociedade. Murilo Grossi é ator, locutor, produtor, diretor e músico.

Nascido em Brasília, Grossi atuou em mais de 50 filmes nacionais, incluindo longas e curtas-metragens, além de peças de teatro consagradas e dezenas de novelas, bem como locuções para rádio e TV. “Eu tenho o privilégio de ter vivenciado o início da década de 80 em Brasília na minha adolescência. Foi nessa época que comecei a fazer teatro e a trabalhar na área. Estudei também no Rio de Janeiro e em São Paulo”, compartilha.

O produtor e músico Murilo Grossi ressalta que, atualmente, vivemos em um cenário absolutamente virtual que sofreu uma individualização do ser. O apresentador Pedro Batista complementa, dizendo que a literatura proporciona encantamento e descobertas, mas estamos vivendo um tempo em que tudo é instantâneo, o que desconstrói cada vez mais as relações. “É uma hiper-individualização que leva ao hiper-narcisismo e à hiper-depressão. Minha geração teve o privilégio de viver toda essa transição tecnológica e do modo produtivo como um todo”, menciona Grossi.

Dos 80 filmes produzidos por Murilo, muitos permitem uma reflexão histórica. O convidado destaca, em relação à realidade de hoje, o filme Batismo de Sangue. “Ele narra a história do Frei Tito, e eu interpreto um personagem pavoroso que realmente existiu e que foi um bárbaro torturador. Esse filme é atemporal porque o Brasil continua sendo isso”, afirma.

O ator pontua que as pessoas reproduzem a ideia do colonizador, que coloca o outro abaixo de si. Ele afirma que um país que foi colonizado dificilmente deixa de se auto colonizar. “Qualquer policial se sente no direito de torturar, qualquer homem se sente no direito de torturar uma mulher, e qualquer homem branco se sente no direito de torturar um negro. Isso faz parte do inconsciente coletivo brasileiro”, diz.

Grossi afirma que a sensação é a de que estamos vivendo uma grande crise. “Precisamos insistir em refletir, pois, como é um processo narcísico de profunda individualização, isso gera um quadro depressivo e esse é o grande mal do século, segundo a OMS. O aumento do número de casos de depressão e de transtornos psíquicos entre os jovens é absolutamente assustador”, lamenta.

O ator e produtor conclui que não adianta acreditar que teremos a habilidade de dominar as redes e a inteligência artificial, pois, segundo o convidado da edição, quem detém esse modo de produção são as big techs, que estão alinhadas com o fascismo mundial. “O que precisamos fazer é voltar às bases do diálogo e ao contato direto, privilegiando as relações verdadeiras e a reflexão sobre o ser humano para recuperar o espírito humanitário e coletivo”, reforça.

Acompanhe esse bate papo na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=y0Sj2fZ7XmE

 

Saiba mais sobre a obra de Paula Estelita: Amor e Outras Gulas, que discute diversos tipos de relacionamentos

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Transmitido ao vivo na quarta-feira (12/03), o programa Letras & Livros apresentado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença da psicóloga e escritora Paula Estelita para um bate-papo sobre seu primeiro livro, recentemente lançado: Amor e Outras Gulas.

Paula Estelita, que também é formada em artes plásticas e pedagogia, explica que esse título é uma comparação sobre relacionamentos. “Eu brinco que todo relacionamento precisa de um pouco de gula e de um tempero. Mas, quando exageramos, podemos nos empanturrar. O objetivo é trazer uma reflexão sobre o prazer, a convivência e as trocas nos nossos relacionamentos”, esclarece.

De acordo com a psicóloga e escritora, as histórias do livro são contos e crônicas que trazem um pouco dessa reflexão, mas sem oferecer muitas respostas. A obra pode ser encontrada no site da Amazon na versão e-book. Já na versão impressa, o livro está disponível no site da editora Polifonia. Para quem busca mais informações, é possível entrar em contato também pelo Instagram da convidada da edição, @paula.estelita.

“Um dos pontos importantes é esse ir e vir que é natural de qualquer relação e também da nossa alimentação”, pontua Paula Estelita. A escritora observa que precisamos da alimentação para sobreviver, mas não estamos o tempo todo comendo; assim também acontece com as relações: queremos bons relacionamentos, mas não estamos constantemente presentes. “Acho saudável essa dinâmica de aproximar-se e afastar-se”, completa Paula.

A escritora traz uma provocação, dizendo que precisamos observar o quanto aquilo está nutrindo a nós e ao outro. “Essa reflexão sobre o amor e a gula não tem uma fórmula, mas diz respeito a como nos sentimos, como nos observamos e como observamos o outro, nesse ir e vir das relações. Mesmo antes de estudar psicologia, eu já observava as pessoas. Por isso, trago um pouco no livro, pois algumas histórias partem das minhas vivências”, afirma.

A escritora Paula Estelita compartilha que tudo começou quando ela se desafiou a escrever toda semana e publicar no Facebook. “As pessoas mais próximas que me seguiam comentavam e gostavam. Foi depois disso que comecei a procurar estudar mais sobre escrita. Mas, atualmente, vemos que as pessoas leem cada vez menos, então precisamos de políticas públicas e livrarias para não perdermos essa experiência que, até pouco tempo atrás, era muito forte”, enfatiza.

Assista esta edição na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cuvN9iwvJUk

 

Parceria do MPA com a Fiocruz é tema de discussão no TV MPA

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (18/03), o programa TV MPA em parceria com a TV Comunitária de Brasília apresentado pelo coordenador nacional de comunicação do MPA, Valter Israel, abordou a produção fitoterápica para o SUS e as lutas do MPA por políticas agroecológicas e pela soberania alimentar. Para aprofundar esse assunto, o apresentador recebeu o sanitarista da Fiocruz, André Burigo, que também atua na coordenação da Agenda de Saúde e Agroecologia.

O sanitarista da Fiocruz, André Burigo, destaca que esse projeto tem atuado inicialmente em oito estados, realizando diversas atividades nacionais com o objetivo de fazer com que o sistema alimentar avance. “O tema da soberania alimentar aparece em todos os estados de atuação. Fazemos esse debate para fortalecer a transição agroecológica junto às famílias camponesas, valorizando as sementes e os insumos das agroflorestas para garantir que essa comida saudável chegue a quem mais precisa”, enfatiza.

De acordo com André Burigo, essa parceria responde a um desafio que o presidente Lula identificou como de suma importância para o país: superar a fome. “Esse projeto também tem o compromisso com a transição agroecológica, com o avanço das agroflorestas e insumos. Portanto, estamos trabalhando concretamente pela soberania alimentar, com cuidado pelo meio ambiente e, ao mesmo tempo, promovendo a justiça social”, afirma.

Burigo relembra que a Fiocruz é uma instituição que completará 125 anos agora em 2025. Segundo o sanitarista, a instituição sempre teve pesquisa e atividades com populações rurais e comunidades tradicionais. Porém, o debate sobre políticas públicas e saúde é mais recente. “Com o MPA, a Fiocruz tem um trabalho no Rio de Janeiro, onde fica a sede desde 2014. Temos uma feira agroecológica na qual o MPA participa desde o início e temos avançado em alguns projetos no estado do Rio”, explica.

Segundo o apresentador do programa, Valter Israel, é possível perceber uma ligação muito forte entre a política de abastecimento, a alimentação saudável, a agroecologia e a política de saúde. “A impressão que se tem em um primeiro contato com essa parceria entre a Fiocruz e o MPA é a união da agroecologia e da alimentação com a saúde popular”, observa.

O sanitarista André Burigo afirma ainda que, nos últimos dois anos e meio, ocorreram diálogos para desenvolver um projeto nacional de parceria entre a Fiocruz e os pequenos agricultores. “O MPA trouxe para a Fiocruz o debate em torno de um lema que é a transição agroecológica para o abastecimento alimentar popular. Precisamos promover a saúde dos camponeses ao mesmo tempo em que manejamos a natureza de forma equilibrada, sem envenenar a terra, e produzindo alimentos saudáveis para quem precisa, tanto no campo quanto na cidade”, enfatiza.

Assista essa edição na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=f8CO_Xp65HM

 

Estudante explica sobre filiação ao Movimento Negro Unificado na tela do Quilombo de Wal

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Estreando a temporada de 2025, o programa Quilombo de Wal apresentado por Waleska Barbosa, recebeu Brenna Vilanova para compartilhar sua trajetória de vida. Ela é graduanda em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora nas áreas de escravidão contemporânea e novas formas de trabalho, com foco nas plataformas digitais. O programa ao vivo foi transmitido na segunda-feira, dia 17 de março.

A estudante Brenna Vilanova também é militante e ativista do Movimento Negro, sendo filiada ao Movimento Negro Unificado (MNU), onde atua como coordenadora de Comunicação. Ela explica que a filiação ao Movimento está sempre aberta e que existem períodos de formação. “É muito emocionante, porque há pessoas que chegam e estamos naquele momento de formar e eu entendo que minha pouca experiência já é suficiente para compartilharmos conhecimentos e vivências dentro do Movimento”, pontua.

Brenna destaca que as organizações e o Movimento representam esperanças para as pessoas. “De todas as formas, temos que nos fortalecer e acreditar que cada dia é um recomeço, onde vamos enfrentar desafios e vencer em algum momento”, afirma. “Militar no MNU é uma experiência muito enriquecedora e inexplicável para mim. É, de fato, uma formação não apenas sobre o que significa ser negro, mas também sobre como essa identidade se mantém e se vive”, completa.

A convidada da edição relembra que, quando a pandemia começou em 2020 — ano em que ela ingressou na Universidade — teve a oportunidade de conhecer pessoas do MNU. “Entrei em contato com a coordenadora, demonstrando interesse em participar e hoje faço parte dessa luta dentro do Movimento Negro Unificado e eu tenho essa necessidade de formar pessoas dentro do MNU”, ressalta.

Brenna Vilanova compartilha que seus familiares não estão envolvidos no movimento negro e que ela não foi criada nesse meio. No entanto, conta que teve muitas referências dos avós. “Meus avós sempre deixavam muito explícito para mim e meu irmão que o negro tinha que ser duas vezes melhor, e isso aprendemos na nossa infância. Com apenas 6 anos de idade, já tínhamos entendimento sobre isso”, relembra.

Vilanova afirma que, apesar de seus avós serem analfabetos, eles já tinham uma formação política dentro de casa. “Meu avô era muito envolvido na política do interior do Piauí, sempre construindo pontes entre vereadores e prefeitos. Nós buscávamos votar naquelas pessoas que defendiam nós, agricultores. Era sempre com a perspectiva de que aquela política traria melhorias”, menciona.

A graduanda em Ciências Sociais relata que, ao retornar para Brasília, teve a oportunidade de conhecer os grêmios estudantis nas escolas e acabou se envolvendo. “Conheci o feminismo também, e isso foi muito importante na minha jornada de entendimento das questões de gênero no Brasil. Foi nessa luta pelo movimento estudantil que fui conhecendo um pouco mais sobre as organizações do Movimento Negro Unificado”, revela.

Confira mais detalhes abordados nessa edição aqui: https://www.youtube.com/watch?v=y5Jxjdeh8Ys

Siga: @tvcomdf; @quilombodewal; @brennavilanova

 

Dia Internacional de Luta das Mulheres Camponesas em defesa dos direitos e da soberania alimentar é assunto no TV MPA

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (05/03), o programa TV MPA em parceria com a TV Comunitária de Brasília, apresentado pelo jornalista Paulo Miranda e pelo coordenador nacional de comunicação do MPA, Valter Israel, recebeu a coordenadora nacional do Coletivo de Gênero do MPA, Jeiéli Reis, e a integrante do Coletivo de Comunicação do MPA, Vani Souza. Elas falaram sobre o Dia Internacional de Luta das Mulheres Camponesas, em defesa dos direitos e da soberania alimentar, unidas contra as violências e a fome.

O apresentador Paulo Miranda reforça que esse movimento não atua sozinho, ele está junto com a Via Campesina Internacional, presente em mais de 80 países e representada por mais de 400 mil trabalhadores rurais ao redor do mundo. Ele destaca que o programa é dedicado ao Dia Internacional da Luta das Mulheres e à Via Campesina, com o objetivo de fazer um chamado para a mobilização global, a fim de enfrentar o avanço do fascismo, da violência e da crise alimentar.

O jornalista Paulo Miranda complementa, afirmando que é o movimento campesino que denuncia os impactos das crises sociais e econômicas, evidenciando o aumento da pobreza, do desemprego, das dívidas rurais e das crises migratórias, tanto no campo quanto nas cidades. Já o coordenador nacional de comunicação do MPA, Valter Israel, inicia perguntando às convidadas qual é o significado do dia 8 de março para cada uma delas.

De acordo com Vani Souza, integrante do Coletivo de Comunicação do MPA, o dia 8 de março não demarca apenas uma celebração, mas também um momento de luta. “Para nós do MPA, a programação se estende por todo o mês debatendo esse tema, e não se limita apenas ao dia 8. Por isso, afirmamos a jornada nacional de luta das mulheres camponesas do MPA. É um momento que nos convoca não só a marchar, pautar e denunciar, mas também a anunciar um projeto de vida que nós mulheres camponesas queremos”, afirma.

Para a integrante do Coletivo de Gênero do MPA, Jeiéli Reis, a importância do dia 8 de março para as mulheres camponesas reside no enfrentamento à violência, na defesa da soberania alimentar e na luta para que suas vozes sejam ouvidas, saindo da invisibilidade e tendo seu trabalho reconhecido. “O trabalho que fazemos na produção de alimentos não é valorizado. Essas são algumas das bandeiras mais importantes para nós em defesa da vida, que vem sendo cada vez mais afetada pela crise ambiental, impactando tanto nossa produção quanto nosso dia a dia”, alerta.

Durante a edição do programa, o apresentador Paulo Miranda relembra os 100 anos de Elizabeth Teixeira e questiona como Vani vê esse resgate da luta da mulher e o papel da mulher na agroecologia. Segundo Vani Souza, Elizabeth Teixeira é uma mulher que representa a força de várias outras camponesas.

“Embora o sistema patriarcal, o agronegócio e o latifúndio tentem nos calar e nos impedir de lutar, temos Elizabeth que é uma mulher que traz em sua essência essa resistência. Uma mulher que perdeu as pessoas mais importantes para ela e, ainda assim, não abaixou a cabeça. Pelo contrário, uniu ainda mais forças com outras mulheres”, destaca Vani Souza.

Miranda enfatiza aos telespectadores que as programações do dia 8 de março do MPA ocorrerão em vários estados do Brasil. Para saber mais detalhes, basta acessar o site www.mpabrasil.org.br ou o Instagram @mpabrasil. Ele ressalta ainda a programação de Brasília, que incluirá uma marcha para a rodoviária no dia 8 de março, a partir das 13h. A concentração será na Torre de TV.

Confira essa edição completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=uhLsnujGGaU

 

Barba na Rua: Subsecretária tira dúvidas sobre a atual situação das feiras no DF

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Ancorado pelo jornalista Rogério Barba, o programa Barba na Rua de Segunda-Feira (24/03), discutiu as feiras da capital federal e a política com a subsecretária de Mobiliário Urbano e Apoio às Cidades, Ana Lúcia Melo. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

Nascida em Brasília, Ana Lúcia Melo compartilha que é neta e filha de feirantes e seus pais trabalham na feira do Núcleo Bandeirante há mais de 50 anos. “O convite para participar da política surgiu justamente porque, como feirantes, percebíamos as necessidades da comunidade. O feirante sempre foi deixado de lado e nunca teve o amparo legal do governo. Com isso, sentimos a obrigação de não ficar apenas reclamando, mas de buscar melhorias”, explica.

A convidada destaca que teve a oportunidade, durante o governo Agnelo Queiroz, de administrar a cidade do Riacho Fundo I, onde pôde perceber a dimensão da responsabilidade de um administrador regional. “Com a chegada do governo Ibaneis Rocha, recebi novamente o convite para administrar o Riacho Fundo. É a cidade onde moro, foi a cidade que escolhi para constituir minha família e eu gosto muito de lá”, afirma.

Ana Lúcia ressalta que realizou um trabalho junto com sua equipe e a população, mas reconhece que é impossível agradar a todos. “Tenho certeza de que os plantios no Riacho Fundo foram feitos. Prova disso é a escola classe que está sendo construída, resultado da nossa gestão, e o viaduto que saiu do papel. Muitos prometeram, mas foi apenas o governador Ibaneis Rocha quem tirou do papel em 2019, e a obra foi inaugurada recentemente, além de vários projetos que estão em andamento”, enfatiza.

A subsecretária afirma que atualmente recebeu o convite para ajudar as feiras do Distrito Federal. “É uma missão que não é fácil, mas estamos cuidando dessa pauta junto com a população, ouvindo os feirantes, visitando as feiras e trazendo melhorias dentro do que é viável”, diz. Ela destaca que os presidentes das associações são verdadeiros guerreiros, pois não é fácil administrar uma feira sem recursos e cheia de problemas, uma vez que ficou tanto tempo à margem e nunca teve a visão de governo voltada para melhorias.

Ana Lúcia conclui que a Secretaria das Cidades abraça todos os presidentes de associações e reforça que aqueles que tiverem interesse em falar com ela sempre encontrarão as portas abertas. “Se eu estiver lá, atendo todo mundo. Estamos buscando entender quais são as dificuldades de cada feira. Além disso, não podemos deixar de mencionar um grande parceiro das feiras, que nos auxilia nos momentos mais complexos e tem realizado trabalhos de revitalização: a Novacap, responsável pelas obras das feiras”, enfatiza.

Durante a edição do programa, a subsecretária Ana Lúcia respondeu a várias dúvidas enviadas pelos telespectadores, reforçando que, para quem quiser mais informações, pode entrar em contato pelo Instagram pessoal dela: @analucia_melo23. Confira a entrevista completa aqui: [https://www.youtube.com/watch?v=trCUIW_zMPA]

 

Viva a Arte: Saiba mais sobre o trabalho do músico Almeron que é sucesso no MPB

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

O programa Viva a Arte ancorado pelo multi-instrumentista Borel, recebeu o cantor Almeron para falar sobre sua trajetória na música. Além de cantor, o convidado também é professor de violão e ministra aulas em Valparaíso. O programa que foi ao ar dia 05 de março, também aborda a história do convidado que é natural do Tocantins e morador de Brasília, uma das vozes mais marcantes do MPB na capital.

 

O apresentador Borel ressalta que Almeron desenvolve um trabalho instrumental com o filho, mas também possui um lado como violinista e intérprete, realizando releituras de clássicos da música popular brasileira. Durante a edição do programa, Almeron apresenta as músicas Estado de Poesia, de Chico César; Telegrama, de Zeca Baleiro; e uma canção de Fagner chamada Canteiro.

 

Borel e Almeron também interpretam juntos um clássico de Djavan, com a música Sina. O apresentador destaca que Djavan transita pelo pop, pela Música Popular Brasileira e pelo samba. “Para quem quiser aulas de violão ou desejar contratá-lo para tocar, basta entrar em contato pelo número (61) 9 9927-1890 ou no Instagram @almerasrodrigues”, enfatiza o apresentador.

O músico Almeron esclarece que toca mais na Asa Sul, Asa Norte e Lago Sul devido ao seu estilo, que é voltado para a MPB. “Nas regiões satélites, o pessoal costuma gostar mais de pagode e sertanejo. Nós começamos a tocar no Lago Norte e as indicações foram surgindo. Hoje em dia, tenho vários contatos. Mas lembro que, na época da pandemia, minha salvação foram as lives pedindo ajuda, e várias pessoas me ajudaram”, compartilha.

Ao final da edição, Borel agradece a Almeron pela presença e deseja a todos os telespectadores tranquilidade para que possam tocar a vida. Além disso, ele destaca que o projeto Viva a Arte se coloca à disposição dos artistas e músicos da cidade. “Você que tem um trabalho, seja ele autoral ou uma releitura, pode procurar a TV Comunitária e a gente marca um bate-papo para divulgar seu trabalho. Esse é o objetivo do projeto, que conta com o apoio da Secretaria de Cultura do DF”, enfatiza.

Assista esse programa completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Pgf6buihpCo

 

Ritmo de forró é atração no Viva Arte com os músicos piauienses Jair e Claudio Trindade

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

No programa Viva a Arte de terça-feira (18/03), o multi-instrumentista Boréu recebeu os cantores e compositores Jair Trindade e Claudio Trindade, que juntos formam a dupla Os Irmãozin do Forró, que se destaca na cena musical da capital e nas cidades do entorno, sempre levando ao público um autêntico forró arretado. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

Jair Trindade ressalta que eles já tocaram na Bahia, no Maranhão e em outros estados. Ele relembra que foi aos 10 anos de idade que tudo começou. “Nós dois construímos um violão de brinquedo com aquelas latas de óleo: amassávamos a lata e colocávamos um pedaço de tábua, e aquilo dava um som danado”, conta.

O cantor Jair Trindade diz ainda que eles também faziam pandeiros com latinhas de goiaba e construíam os instrumentos que a imaginação permitia. “Depois de um tempo, meu pai comprou um violão para a gente. De vez em quando eu também treinava no teclado de um primo meu”, compartilha.

O apresentador e multi-instrumentista Boréu pontua que os músicos não são melhores que ninguém, mas possuem uma percepção e sensibilidade diferenciadas. “É justamente essa sensibilidade que a TV Comunitária tem em relação à classe artística, à cultura da nossa cidade e ao que é produzido. É uma TV literalmente comunitária, que abre espaço para debates do dia a dia e para os movimentos sociais”, reforça.

Nascidos no estado do Piauí, Jair e Claudio apresentaram durante a edição do programa as músicas Barquinha de Ouro; Gabriela; Tem Alguém No Seu Lugar de Chico Amado; Xodó e Vaqueirinha da Hora de Edvan Batista, além de composições autorais. Eles encerraram essa edição com a música Pra Comer Batom.

Claudio Trindade revela que, amanhã, dia 29/03, a banda fará um show no Galpão de Ferro em Nova Colina e pede para que a comunidade prestigie. Para contratar a banda Os Irmãozin do Forró, basta entrar em contato pelo número (61) 9 9630-0378.

Assista essa entrevista completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cDkFYA8xD68

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