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Nzinga fala sobre as oficinas de hip hop na escola, de break, DJ e grafite sensorial

Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na última terça-feira (22/04), a jornalista Camila Piacesi que ancora o programa Baú Musical, recebeu a grafiteira Lua Nzinga para falar sobre o seminário Saberes Inclusivos da Cultura Hip Hop, um projeto iniciado em 2023 e idealizado pelo coletivo Poesias nas Quebradas. Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.

A convidada da edição, Lua Nzinga, afirma que trabalha como coordenadora de acessibilidade e está sempre buscando convocar o público com deficiência para participar dos projetos. “Sentimos a necessidade de ter esse protagonismo e de desenvolver algo voltado para eles. Fizemos oficinas de hip hop na escola, de break, DJ e até grafite sensorial. Tudo isso foi registrado, e lançaremos o documentário no próximo domingo (27), durante o evento que será o seminário dos Saberes Inclusivos, onde vários artistas com deficiência também participarão”, revela.

Segundo Nzinga, o objetivo principal do projeto é que o público goste e que isso incentive a criação de outros projetos semelhantes. “Espero que as pessoas abracem essa ideia e reconheçam a importância de incluirmos pessoas com deficiência nos projetos como algo que, de fato, tenha impacto na vida dessas pessoas. Acreditamos que, além de todo esse processo, é fundamental conversarmos sobre ele”, menciona.

Lua Nzinga, grafiteira e uma das idealizadoras do projeto, ressalta que ele conta com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do DF. “O maior aprendizado que ficou é a questão da responsabilidade. Uma coisa é você idealizar o projeto, mas, quando vamos para a prática, percebemos que precisamos de capacitação e de uma equipe especializada para atender a esse público”, reforça.

De acordo com Lua Nzinga, no Centro de Ensino Especial há diversos tipos de deficiência. “Tem paralisia, paraplegia, deficiência intelectual severa, entre outras. Pensamos nesse projeto porque já participávamos de vários dentro da cultura Hip Hop e sentimos a necessidade de ter um projeto voltado para pessoas com deficiência. Além disso, também sou intérprete de Libras”, compartilha.

Saiba mais sobre todos os detalhes abordados nessa entrevista aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=FI-EUYbyRdc

 

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