Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista
No programa Viva a Arte de terça-feira (13/05), o multi-instrumentista Boréu recebeu Beto Dourah para falar sobre sua trajetória musical. Ele é cantor, compositor e carioca radicado em Brasília. Ao longo de 35 anos de carreira, lançou dez álbuns autorais, um DVD e 33 singles.
Este programa é uma parceria da TV Comunitária com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e faz parte da 5ª edição do projeto Brasília Mostra Sua Cara e Cultura.
O cantor e compositor Beto Dourah compartilha que está em uma carreira de lançamentos de discos há 31 anos. “Meu primeiro álbum foi lançado em 1994 e, em 2024, completei 30 anos de estrada. Participei de diversos festivais de música, nos quais fui classificado para as finais, e exercitei esse dom que Deus me deu de compor, criar e encantar as pessoas com a minha música”, pontua.
O apresentador e multi-instrumentista Boréu relata que o convidado da edição não é qualquer um, pois não é fácil ter parcerias com Jorge Vercillo e Ivan Lins, como ele tem. “O Dourah é uma lenda da nossa música popular, reconhecido no Brasil e, principalmente, fora”, diz.
Durante a edição, os músicos Boréu e Beto Dourah interpretaram a canção Balé dos Lábios, que segundo Dourah é uma das músicas mais pedidas nesses 30 anos de carreira.
Boréu também expressa sua frustração em Brasília pela falta de reconhecimento do público. “Sinto isso não só aqui em Brasília, mas em todo o país, em relação à nossa cultura popular brasileira. Por isso, esse programa é dedicado aos compositores e intérpretes; tentamos sensibilizar os telespectadores para que prestigiem o que é produzido na nossa cidade”, reforça.
Beto Dourah e Boréu também interpretam a música Sintonia, lançada no álbum Lado Zen em 1998. Segundo Beto Dourah, são 10 álbuns lançados ao todo. “Estou com 40 singles lançados e um DVD, além de algumas trilhas sonoras para cinema, que componho sempre em parceria com meu querido amigo Fernando Palau, um grande músico e tecladista que está sempre comigo nas produções”, relata.
O convidado da edição diz que sua maior inspiração sempre foi o pai. “Eu ouvia as músicas que ele colocava para tocar nos discos de vinil. Ele ouvia muito e tinha uma coleção enorme de LPs das grandes orquestras americanas. Acabei gostando tanto que muitas das minhas músicas têm essa influência orquestral, tudo isso por conta do meu pai”, revela.
Confira mais detalhes desse bate-papo aqui: