Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista
O programa Povo Negro, ancorado pela produtora artística e professora Valéria Assunção, abordou a trajetória de vida do rapper e jornalista recebe Igor Tx. O programa ao vivo foi transmitido na quarta-feira (09/04), no estúdio da TV Comunitária de Brasília.
O rapper e jornalista Igor Tx compartilha que começou na música aos 12 anos de idade. “Eu escrevia vários poemas, mas na época tinha alguns problemas na escola e costumava desabafar nesses escritos. Meus pais viram esses poemas e me incentivaram a continuar escrevendo”, relata.
De acordo com Igor Tx, tudo mudou em sua carreira quando ele foi a um evento de basquete no Parque da Cidade com a mãe. “Nesse dia, ela encontrou o jogador de basquete Márcio Cipriano e lembrou que ele tinha um álbum de rap gravado. Decidiu mostrar minhas músicas para ele”, diz. “Ele me adicionou no Facebook e me passou o contato de um produtor. Foi quando fui pela primeira vez ao estúdio, e desde então nunca mais parei”, completa.
O rapper afirma ainda que o jornalismo o ajudou bastante no processo de escrita. “Agora estou empenhado em tocar minha carreira solo e acabei de lançar meu primeiro EP. Foram dois anos de produção até finalizarmos esse projeto, porque eu não queria fazê-lo de qualquer forma”, explica.
Segundo o convidado da edição, há um projeto de um novo EP para este ano. “Quero preparar novos singles e ver se consigo trabalhar alguns clipes com a galera aqui da cidade. Atualmente, meu foco é me estabelecer como um artista influente na capital, tanto pelo rap quanto pelo jornalismo. Depois disso, quero pensar em grandes shows e sair de Brasília, coisas assim, quem sabe”, ressalta.
Igor Tx observa que o maior obstáculo dentro da cena cultural do DF é a concentração de eventos no centro do Plano Piloto. “A gente deu certo porque participávamos de eventos dos quais nem éramos chamados, mas conseguíamos nos encaixar em outros shows. O rap do DF só vai te escutar a partir do momento em que você entrar no Plano Piloto. Eu gostaria que as outras Regiões Administrativas (RAs) tivessem mais visibilidade”, enfatiza.
Confira mais detalhes abordados nessa entrevista aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=g2zQZV3cLnU