Por Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista
Transmitido ao vivo na quarta-feira (07/05), o programa Letras & Livros, apresentado pelo escritor e jornalista Pedro César Batista, contou com a presença do médico sanitarista e escritor Beto Brant, que falou sobre suas obras literárias. Brant lançou o romance de ficção científica Rota dos Amantes em 2012, um livro de contos; além disso, publicou o romance O Dourado e Púrpura em 2022 e, em 2025, Fêmea.
Beto Brant ressalta que algumas de suas obras estão disponíveis no site da Amazon, enquanto outros livros podem ser adquiridos diretamente com ele. O lançamento do livro Fêmea de Quatro Peles acontecerá no dia 20/05, às 19h, no Beirute Sul. “Esse livro que será lançado foi muito inspirado em mulheres com quem convivi na juventude. Trata-se da história de uma menina dos 17 aos 34 anos, ambientada no ano de 1984, durante as Diretas Já, na transição da ditadura para a redemocratização, e termina no final de 2001, nas vésperas do início do governo Lula”, pontua.
Segundo o médico sanitarista e escritor, ele escolheu as décadas de 80 e 90 para mostrar o que aconteceu nesse período de uma forma leve e fácil de ler. “Meu objetivo era atingir principalmente o público mais jovem”, relata. “Depois, escrevi um livro de contos chamado Amor de Jugular, que narra casos e fatos com sangue mesmo. São 10 contos, mas todos viscerais”, acrescenta.
Brant diz ainda que o livro O Dourado e Púrpura foi escrito durante a pandemia. “Ainda não fiz o lançamento formal dele. Trata-se de um romance em que brinco um pouco com a ficção científica, pois escrevi na época do impeachment da Dilma, e veio também a pandemia. São 22 capítulos e é um livro que está super atual”, afirma.
O convidado da edição, Beto Brant, foi Secretário de Planejamento em Saúde da Secretaria de Saúde do DF nos dois primeiros anos do governo Cristóvão, período em que também dirigiu o Núcleo de Saúde do PT/DF.
Em 1996, ele foi para o Ministério da Saúde e integrou o antigo Programa Nacional DST/HIV/AIDS, na área de Planejamento. Em 2006, assumiu um cargo na UNAIDS, órgão da ONU para a AIDS, e foi trabalhar na África com sua companheira, Mariza. Depois de passar por Angola e Malawi, foram para a Guiana e Ilhas Fiji, retornando posteriormente a Moçambique, onde se aposentou.
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