Apresentado pelo jornalista Pedro César Batista, o Letras & Livros de 13 de maio recebeu Socorro Gomes. Ela é presidente do Conselho Mundial da Paz, ex-deputada federal, internacionalista e também integrante do Comitê Central do PCdoB.

De acordo com Socorro Gomes, o Conselho Mundial da Paz foi criado por trabalhadores e intelectuais para defender um novo mundo após as catástrofes da Segunda Guerra Mundial deixadas pelo uso de bombas atômicas lançadas pelo Estados Unidos contra o povo japonês em Hiroshima e Nagasaki, causando milhares de mortes.

A Presidente do Conselho Mundial da Paz e ex-deputada federal explica que o Conselho teve sua origem entre 1949 e 1950, com o objetivo de denunciar os armamentos nucleares, eliminar as armas de destruição em massa e lutar contra a possibilidade de uma ameaça de 3ª guerra mundial. “Jovens, homens, mulheres e trabalhadores tiveram a convicção de que tal tragédia não podia se repetir e passaram a ir à luta”, ressalta.

Socorro Gomes afirma que os Estados Unidos é o maior responsável pelo que está ocorrendo na Ucrânia. Pois, segundo a Presidente do Conselho Mundial da Paz, a Rússia buscou acordo. “A Rússia colocou que a Ucrânia não poderia entrar para a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)”, enfatiza. “Nós, do Conselho Mundial da Paz, denunciamos e lastimamos as guerras”, completa.

Socorro reforça ainda que deve ser denunciado também, os promotores da guerra. “Foi denunciado isso e os Estados Unidos tem sido a potência deletéria contra os povos e contra a paz. Em todos os continentes do mundo, os Estados Unidos têm buscado impor, pela força, seu pensamento”, lamenta.

A entrevistada da edição, evidencia que todas as ditaduras tiveram o planejamento, controle e apoio dos EUA, “Isso quando não a presença direta do imperialismo estadunidense”, alerta. Segundo Socorro Gomes, a luta contra a guerra é a denuncia das bases militares, das agressões do imperialismo estadunidense e da Otan, pelo desmonte das bases militares estrangerias e a eliminação das armas nucleares e de destruição em massa.

Gomes conclui que é preciso que tenhamos um movimento mais forte pela paz. “A paz não rima com agressões e com a destruição das soberanias, é preciso uma ordem mundial de justiça e igualdade entre as nações”, reforça.

Assista esta edição completa aqui:

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