Nesta sexta-feira, 1º de julho, o Quadradinho Cult recebeu as produtoras culturais Ana Matuza do projeto Circuito Popular da Democratização Cultural, e Sônia Tavares Medeiros do projeto Tão jovens Arte educação para um bate-papo sobre atividades artísticas formativas para jovens. A apresentação ficou por conta da jornalista e atriz Larissa Sarmento.
Essas atividades artísticas formativas são projetos que vão trazer oficinas gratuitas para jovens de 11 a 17 anos de idade. Ele conta com oficinas de teatro, dança urbana, escrita criativa e desenho. Segundo a atriz e produtora cultural Ana Matuza, será uma união de vários coletivos e artistas.
“Nosso projeto é um circuito cultural que fornece e produz várias atividades”, ressalta Ana Matuza. De acordo com a atriz, o circuito cultural é dividido em três etapas de realização. “Temos um cronograma para que ele aconteça em torno de 10 meses. A primeira etapa se realiza com um projeto de pesquisa e capacitação sobre comunidade e coletividade”, explica. “Eu estou muito feliz que agora podemos finalmente dar esse pontapé e começar nossa primeira etapa do projeto”, completa.
A atriz e produtora cultural Ana Matuza enfatiza que as oficinas são voltadas para adolescentes e toda a comunidade artística e cultural. “Nesse primeiro momento vamos oferecer atividades formativas no campo das artes cênicas, audiovisual, dança, escrita criativa e dramatúrgica.
Já na segunda etapa do projeto, nós pegamos esse primeiro momento de pesquisa e capacitação e levamos para uma experimentação com apresentações de teatro, dança e música, que acontecerá em bibliotecas de Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas e Candangolândia”, esclarece a atriz.
Segundo a orientadora educacional e produtora cultural Sonia Tavares, essas oficinas são um meio de trabalhar temáticas fundamentais para a autoestima e fortalecimento da identidade dos estudantes. “Isso potencializa as habilidades que eles já têm. A partir do momento que eu sei e das minhas habilidades, eu me projeto para o mundo”, pontua.
Sonia Tavares diz acreditar muito no currículo que os alunos trazem. “Eles não são uma folha em branco. Eles trazem valores, linguagens e expressividades, mas é importante que a escola esteja interagindo e conectando o currículo cultural dos alunos com o da escola”, reforça a orientadora educacional.
Para saber mais sobre esse projeto, basta seguir o instagram @circuitoculturaldf que lá contém todas as informações. Assista também esta entrevista na íntegra pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=mTlGbptlfEE