Apresentado por Consolacion Udri, da OCA Terra do Sol, o programa Vida & Água para as ARIS de 11 de julho, coordenado pelo professor Perci Coelho, da Universidade de Brasília, falou sobre o movimento Preserva Serrinha do Paranoá, uma das comunidades que mais vem lutando para a preservação das nascentes e que, inclusive, forneceu água para as comunidades das ARIS em 2021. Os convidados da edição foram Lisa Andrade, que coordena o grupo de pesquisa Ciência Cidadã; Solange Sato, coordenadora do projeto Guardiões das Nascentes, e Ricardo Monterosa, liderança do Movimento Preserva Serrinha.

De acordo com lisa Andrade, Ciência Cidadã se aproxima da comunidade com trocas de saberes. “Fizemos um pacto desde 2008 de fazer essa aproximação. Temos um grupo com trabalhos que integram o projeto Brasília Sensível a Água que elaboram as pesquisas no formato PesquisaAção, tentando trazer um pouco da assessoria técnica, se preocupando com a situação das águas no DF”, pontua.

“O mundo inteiro está em estado de alerta com as mudanças climáticas. Então estamos atravessando um período bem difícil”, completa.

A coordenadora do projeto Guardiões das Nascentes, Solange Sato, destaca que foi no pensamento de que cada cidadão precisava saber o que é uma nascente e conhecer o nosso território, que surgiu a ideia de fazer o levantamento das nascentes da Serrinha do Paranoá.

“Foi com a intenção de dar visibilidade para todos sobre as nascentes da região que iniciamos nossos trabalhos e vimos que com isso, estávamos transformando a consciência da comunidade local”, afirma. Solange Sato diz ainda que precisamos conhecer ao menos uma nascente para entendermos a grandiosidade que existe em relação à vida.

Ricardo Monterosa, liderança do Movimento Preserva Serrinha afirma que 40% da água limpa do Lago Paranoá vem das nascentes da Serrinha. “Qualquer problema com essas nascentes afeta diretamente o Lago Paranoá. Já sofremos crise hídrica e virão outras cada vez piores. Sabemos que quem mais sofre com isso são os moradores das regiões administrativas. O que a gente propõe hoje é mudar o estatuto para que ele atenda aos anseios das gerações futuras do DF”, alerta.

Confira esta edição completa aqui:

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