Ancorado pelo influenciador digital Wallace Neguerê, o programa Povo Negro recebeu, nesta terça-feira 26 de julho, a assistente social e ativista France para conversar sobre o tema “a luta da mulher negra periférica” e também sobre as eleições de 2022.

De acordo com a ativista France, a luta da mulher negra está cada dia pior. “Pelo menos agora estamos com mais esperança com a campanha para a presidência do Lula para a mudança do nosso país. Eu acredito que ainda temos uma luz no fim do túnel”, destaca.

France conta que só pôde se formar depois dos 40 anos de idade, quando já era mãe e avó. “Eu nunca tive oportunidades, eu sobrevivia no meu trabalho, mas não fazia o que mais queria, que era estudar”, relembra. A ativista France diz ainda que quando chegou o governo Lula, as portas se abriram. 

France relata que na época que trabalhou em uma lanchonete, foi uma das melhores fases que viveu. Apareceram pessoas na minha vida que sempre me falavam e mostrava o valor que eu tinha e que eu deveria estudar. Eu não ganho atuando como Assistente Social, que é minha formação, mas eu faço um trabalho na minha casa que me gratifica”, pontua.

“Hoje montamos uma associação das mulheres da nova QNL”, revela France. De acordo com a ativista e assistente social, é um projeto que ainda está engatinhando. “Eu acredito que com esse governo que vem aí, vamos conseguir realizar cursos, melhorar a saúde e garantir uma educação melhor para os nossos filhos”, enfatiza.

Ao final da edição, a assistente social e ativista deixa uma dica para os telespectadores. Segundo France, todas as vezes que pudermos conversar com alguém mostrando a importância de votar conscientemente e de verdade no Lula, não podemos perder a oportunidade.

“Esse assunto é sério, pois precisamos de uma mudança para o país”, afirma. “Já chegamos no fundo do poço e não podemos continuar vivendo dessa maneira. A gasolina subindo todos os dias e os preço dos alimentos nos supermercados só aumentam. Se não podemos dar uma boa alimentação para nossos filhos, como podemos comprar um livro para eles?”, questiona.

Assista esta edição na íntegra aqui: 

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