Transmitido ao vivo na quarta-feira (04/06), o programa TV Rosilene trouxe um debate sobre a educação sob a mira de um projeto ditatorial. Para aprofundar esse assunto, a 1ª vice-presidente da TV Comunitária, Rosilene Corrêa, recebeu o professor José Geraldo, eterno ex-reitor da UnB.
A professora e 1ª vice-presidente da TV Comunitária, Rosilene Corrêa, lembra que na terça-feira (03/06) aconteceu, na sede do sindicato, o ato de solidariedade ao movimento dos professores.
“Tivemos representatividades muito significativas: o presidente da CUT Nacional esteve lá, além de muitos sindicatos, movimentos sociais, como o MST, e o movimento estudantil. Isso demonstra a importância da nossa categoria e a simbologia que o sindicato dos professores tem no DF”, destaca.
O ex-reitor da UnB, professor José Geraldo, ressalta que ao final dessa greve, todos devem negociar e chegar a um consenso. “Até os mais autoritários perdem sua legitimidade. Essa forma de mobilizar alianças, tanto ideológicas quanto políticas, cria uma tensão e não conseguiremos vencer pela violência, repressão ou ameaça”, menciona.
Segundo Rosilene Corrêa, durante o governo Bolsonaro houve um forte ataque ao sindicato.
“A reforma trabalhista tinha como objetivo acabar com o movimento sindical. Embora não tenha conseguido, com certeza esse projeto continua em curso. Temos uma reforma administrativa que não está morta. A todo momento, esse projeto ameaça ser tramitado novamente. Aqui no DF, temos um governador que insiste em afirmar sua posição política e se identifica como de direita. Eu espero que todo sindicato tenha um lado na política e que seja o lado da classe trabalhadora”, relata.
O professor José Geraldo, ex-reitor da UnB, afirma que a educação é um bem econômico e hoje é o nicho mais disputado em escala global. “Tudo isso se deve à economia do conhecimento, da informação e do saber-fazer, que se transformou em uma fábrica de dinheiro, incrementada ainda pelos mecanismos artificiais que impessoalizam a relação política”, diz.
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